'É o trabalho bem reconhecido, cruzando fronteiras', diz Gilsinho
Por Bernardo Moura
Todo mundo sabe que o samba e o Carnaval são vistos em outras
localidades do país e do mundo. Em fevereiro (ou março, dependendo da
Semana Santa) é quando as escolas de samba e seus componentes têm sua
visibilidade máxima para todo o planeta. Também se sabe que, além de
outros estados do Brasil, alguns países da Europa e algumas cidades dos
Estados Unidos tentaram 'imitar' o jeito brasileiro de se fazer
Carnaval. Em 2012, surgiu um ineditismo: uma escola de samba nascida na
Argentina. A Unidos de San Luís estreará com uma das pessoas 'roubadas'
do Carnaval carioca, o intérprete da Portela, Gilsinho. Em conversa com SRZD-Carnaval, Gilsinho relatou este pioneirismo em terras sulamericanas.
A Unidos de San Luís é a primeira escola de samba co-fundada por
argentinos e brasileiros. Neste ano, será a primeira vez que ela terá
pessoas desfilando com fantasias e dançando (ou seria bailando?) ao som
de um samba. Gilsinho contou como surgiu o convite.
"Depois do Carnaval deste ano, o governo da Argentina decidiu
investir numa escola de samba. Aí, por intermédio do meu primo, que já
trabalhava como mestre de bateria no país, aconteceu o convite",
afirmou.
Como noticiado aqui no SRZD-Carnaval, Gilsinho participou do
processo de produção e arranjo do samba-enredo que a escola vai defender
nas ruas da cidade de San Luís.
"Foi uma experiência nova, bem legal e bem bacana. Gravamos num
estúdio sensacional, o Casa de la Música, que se eu não me engano é o
maior da América Latina", contou.
No entanto, a fama e o talento de Gilsinho não param por aí. Segundo
ele, seu trabalho pretende continuar e aportar em outras terras deste
mundo.
"É o trabalho bem reconhecido, cruzando fronteiras. E isso é super
gratificante em ver. Esta foi a primeira. Surgirão outras oportunidades
fora do país também que serão divulgadas", disse.
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