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quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Portela: Wanderley Monteiro vence Concurso de Samba de Terreiro
By Felipe Araujo
Salve! Salve!
O compositor Wanderley Monteiro foi o grande campeão do concurso de sambas de terreiro promovido pela Portela. Escrita por Wanderley, “Luminosidade” foi eleita a melhor canção na final da competição, que foi realizada no último domingo, na quadra da agremiação, em Madureira. A música faturou prêmio de R$ 2 mil, além de diploma e o Troféu
Monarco, que foi entregue pelo presidente da Portela, Marcos Falcon.
O segundo lugar foi para os compositores Noca da Portela e Celso Lopes, autores de “Pedaço de Mim”. A dupla faturou prêmio de R$ 1 mil, diploma e o Troféu Mauro Diniz. Celso Lopes também levou para casa o Troféu Tia Surica, oferecido ao melhor intérprete da disputa. Já Jorge do Batuke, com o samba “Grande Constelação”, obteve a terceira colocação. Ele ganhou R$ 500, diploma e o Troféu Jeronymo Patrocínio.
A finalíssima, que também contou com show do Quintal do Pagodinho e convidados, teve a apresentação de 16 sambas. O júri foi formado por personalidades do samba, portelenses ilustres e jornalistas especializados em Carnaval, que foram convidados pela diretoria da ala de compositores da Portela, sob o comando de Walter Alverca, Arlindão Matias e Jane Garrido. Ao todo 65 composições iniciaram a competição.
Salve! Salve!
O compositor Wanderley Monteiro foi o grande campeão do concurso de sambas de terreiro promovido pela Portela. Escrita por Wanderley, “Luminosidade” foi eleita a melhor canção na final da competição, que foi realizada no último domingo, na quadra da agremiação, em Madureira. A música faturou prêmio de R$ 2 mil, além de diploma e o Troféu
Monarco, que foi entregue pelo presidente da Portela, Marcos Falcon.
O segundo lugar foi para os compositores Noca da Portela e Celso Lopes, autores de “Pedaço de Mim”. A dupla faturou prêmio de R$ 1 mil, diploma e o Troféu Mauro Diniz. Celso Lopes também levou para casa o Troféu Tia Surica, oferecido ao melhor intérprete da disputa. Já Jorge do Batuke, com o samba “Grande Constelação”, obteve a terceira colocação. Ele ganhou R$ 500, diploma e o Troféu Jeronymo Patrocínio.
A finalíssima, que também contou com show do Quintal do Pagodinho e convidados, teve a apresentação de 16 sambas. O júri foi formado por personalidades do samba, portelenses ilustres e jornalistas especializados em Carnaval, que foram convidados pela diretoria da ala de compositores da Portela, sob o comando de Walter Alverca, Arlindão Matias e Jane Garrido. Ao todo 65 composições iniciaram a competição.
Fonte: www.marquesdafolia.com
Em painel sobre a crise e o carnaval, presidente da Liesa revela que ingressos não terão reajuste
Por Vinicius Vasconcelos
Que a forte crise assola o nosso país não é mais novidade para ninguém. Agora como manter um padrão de espetáculo proporcionado há anos sem perder a qualidade? Pensando nesse aspecto a Carnavalia-Sambacon elaborou uma mesa de debate. Mediada por Luis Carlos Magalhães (vice-presidente da Portela), contou com a presença de Jorge Castanheira, presidente da Liesa, Serginho, presidente da Liga SP, Rita Fernandes, presidente da Sebastiana (Blocos de Rua), Cristina Fritsch, da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem, Roque Jacó, secretário municipal da Prefeitura de Porto Alegre, e Juarez, presidente Liga de Porto Alegre.
O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, garantiu que pelo quinto ano seguido o preço dos ingressos será mantido. Ele frisou que apesar da crise, o Rio de Janeiro se mantém de pé, mantendo a qualidade do espetáculo.
- Vamos manter os preços dos ingressos pelo quinto ano seguido, não vamos fazer ajuste nenhum. Esse ano que passou foi atípico e o próximo não será diferente. As escolas terão que usar sua criatividade de maneira ainda mais absurda. Não é uma coisa fácil, para isso existe a dedicação e a força de todas. Nessa conjuntura geral, senão tivéssemos o apoio da prefeitura reajustando o valor dos recursos para cada uma das agremiações o carnaval não teria sido o que foi, e não teríamos esse espetáculo que foi mostrado na avenida. Nosso setor comercial não para, trabalha o tempo todo procurando parceiros que possam nos ajudar. E, claro, se não fosse a Rede Globo, que temos parceria há mais de 30 anos, não sei se estaríamos aqui hoje. Muitos lugares tiveram que cancelar seus carnavais. Apesar de termos conseguido vender todos os ingressos de arquibancadas, tivemos pela primeira vez cerca de 50 camarotes sem vender. O mais difícil é encontrar uma solução, o carnaval sempre conviveu com crise. Todo mundo que participa sabe que nós passamos por crise o tempo todo. Fazer um orçamento hoje para fevereiro é algo surreal, ninguém sabe onde podemos chegar.
O presidente da Liga SP, Serginho, como é popularmente conhecido, bateu no ponto de que a crise chegou e não quer mais sair do país.
- A crise chegou em São Paulo também e não quer mais sair. O ano passado já foi difícil e o próximo também não será fácil. Atualmente temos um presidente interino no país, isso acaba afastando muitos patrocinadores. E pra agravar, é ano de eleição. Já sabemos que algumas mudanças serão drásticas para o nosso evento. A nossa responsabilidade é muito grande. Onde há uma disputa se torna ainda maior. Por mais que tenha crise, uma escola quer sempre superar a outra. Temos muitos exemplos de escolas grandes que hoje se encontram em grupos inferiores porque ousaram e atualmente estão praticamente esquecidas tentando se recuperar. Esse também é um grande desafio da Liga, proporcionar às escolas filiadas uma certa segurança, financeiramente falando. Nós não podemos cair a qualidade do espetáculo, com ou sem dinheiro, a beleza dos desfiles deve ser a mesma. Perdemos grandes nomes de patrocinadores, até as cervejarias estão correndo de nós - brinca.
A presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem, Cristina Fritsch, afirmou que a crise era prevista devido aos grandes eventos que aconteceram no Brasil e principalmente no Rio como é o caso dos Jogos Olímpicos.
- Já prevíamos que devido a Copa do mundo e Olimpíadas grandes empresas se afastariam para patrocinar esses grandes eventos. Muitas deixam de lado para investir pesado nos Jogos. Ao longo de todo esse tempo o carnaval tem conseguido sobreviver. O Rio é uma cidade de altos e baixos e a cada ano temos que lidar com coisas que acontecem na cidade, sobretudo, na questão e segurança. É isso que acaba causando um impacto muito negativo para os turistas, quando se liga a TV no resto do Brasil só da Rio de Janeiro. É a vitrine na questão de segurança do país, chega a ser assombroso. A minha visão é que apesar da crise, nós teremos um bom carnaval no próximo ano, assim como foi nesse. Nosso desfile é muito corporativo, não só na venda de camarotes, mas também de arquibancadas. Temos várias empresas que fazem ações onde trazem seus funcionários e parceiros para assistir.
A representanda dos blocos de rua do Rio de Janeiro, Rita Fernandes comentou que a crise nunca afetou muito os blocos de rua, já que o mesmo não conta com apoio e subvenção que as escolas de samba recebem.
- A crise nunca nos afetou, somos atualmente 504 blocos registrados, num grupo que vem desde às "Diretas Já" e suportou até mesmo a ditadura. Eram apenas 30 e hoje são quase 600. Fora os não registrados que saem de qualquer maneira. O carnaval de rua tem sua espontaneidade única, dos grupos de pessoas que vão para rua e querem brincar. Aqueles que necessitam de mais patrocínio devem totalizar no máximo 100. Os que precisam mesmo acabam conseguindo fazer seus desfiles por meio de churrascos, feijoadas, festas, camisetas e etc. Por exemplo, o "Bola Preta" que precisa de pelo menos quatro trios para desfilar, devido o seu tamanho, e isso custa muito caro. Esse é o maior de todos, seguido do "Simpatia é quase Amor" e o "Monobloco" no Centro da cidade. O que pesa é a questão da infraestrutura. Como que coloca um bloco na rua sendo que não tem condição na questão de segurança? Querendo ou não, cada organizador de bloco é responsável civil e criminalmente do que acontece por qualquer pessoa, ainda que a rua seja um território de todos.
Para 2016, Rita tem certeza que o carnaval irá acontecer, porém com redução de custos.
- Há todo um esquema de escolher quem trabalha com o público, para que não haja violência e nem trogloditas efetuando o serviço. Vamos ter que trabalhar numa redução de custos que ainda não sabemos de onde vamos tirar. No Rio não existe financiamento público para blocos e nem em editais. Carnaval é muito difícil de conseguir patrocínio, muitos ainda tem preconceito por acharem que não é cultura. Vai ser um próximo carnaval com muita criatividade e parcerias, fazer blocos que não desfilem, por exemplo, apenas se apresentem. Como é o caso do "Boitatá" que precisa de um aparato muito grande. Esse bloco já divide palco com outros blocos e fazem dobradinhas. A certeza que tenho é que o carnaval vai acontecer independente da crise. Apesar de não possuirmos carros alegóricos e fantasias padrões, temos que investir em muitos outros pontos como banheiros químicos, bastante segurança e etc. Tudo custa caro e é necessário em vários pontos da cidade, não é só em um local como é na Sapucaí.
Que a forte crise assola o nosso país não é mais novidade para ninguém. Agora como manter um padrão de espetáculo proporcionado há anos sem perder a qualidade? Pensando nesse aspecto a Carnavalia-Sambacon elaborou uma mesa de debate. Mediada por Luis Carlos Magalhães (vice-presidente da Portela), contou com a presença de Jorge Castanheira, presidente da Liesa, Serginho, presidente da Liga SP, Rita Fernandes, presidente da Sebastiana (Blocos de Rua), Cristina Fritsch, da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem, Roque Jacó, secretário municipal da Prefeitura de Porto Alegre, e Juarez, presidente Liga de Porto Alegre.
O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, garantiu que pelo quinto ano seguido o preço dos ingressos será mantido. Ele frisou que apesar da crise, o Rio de Janeiro se mantém de pé, mantendo a qualidade do espetáculo.
- Vamos manter os preços dos ingressos pelo quinto ano seguido, não vamos fazer ajuste nenhum. Esse ano que passou foi atípico e o próximo não será diferente. As escolas terão que usar sua criatividade de maneira ainda mais absurda. Não é uma coisa fácil, para isso existe a dedicação e a força de todas. Nessa conjuntura geral, senão tivéssemos o apoio da prefeitura reajustando o valor dos recursos para cada uma das agremiações o carnaval não teria sido o que foi, e não teríamos esse espetáculo que foi mostrado na avenida. Nosso setor comercial não para, trabalha o tempo todo procurando parceiros que possam nos ajudar. E, claro, se não fosse a Rede Globo, que temos parceria há mais de 30 anos, não sei se estaríamos aqui hoje. Muitos lugares tiveram que cancelar seus carnavais. Apesar de termos conseguido vender todos os ingressos de arquibancadas, tivemos pela primeira vez cerca de 50 camarotes sem vender. O mais difícil é encontrar uma solução, o carnaval sempre conviveu com crise. Todo mundo que participa sabe que nós passamos por crise o tempo todo. Fazer um orçamento hoje para fevereiro é algo surreal, ninguém sabe onde podemos chegar.
O presidente da Liga SP, Serginho, como é popularmente conhecido, bateu no ponto de que a crise chegou e não quer mais sair do país.
- A crise chegou em São Paulo também e não quer mais sair. O ano passado já foi difícil e o próximo também não será fácil. Atualmente temos um presidente interino no país, isso acaba afastando muitos patrocinadores. E pra agravar, é ano de eleição. Já sabemos que algumas mudanças serão drásticas para o nosso evento. A nossa responsabilidade é muito grande. Onde há uma disputa se torna ainda maior. Por mais que tenha crise, uma escola quer sempre superar a outra. Temos muitos exemplos de escolas grandes que hoje se encontram em grupos inferiores porque ousaram e atualmente estão praticamente esquecidas tentando se recuperar. Esse também é um grande desafio da Liga, proporcionar às escolas filiadas uma certa segurança, financeiramente falando. Nós não podemos cair a qualidade do espetáculo, com ou sem dinheiro, a beleza dos desfiles deve ser a mesma. Perdemos grandes nomes de patrocinadores, até as cervejarias estão correndo de nós - brinca.
A presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem, Cristina Fritsch, afirmou que a crise era prevista devido aos grandes eventos que aconteceram no Brasil e principalmente no Rio como é o caso dos Jogos Olímpicos.
- Já prevíamos que devido a Copa do mundo e Olimpíadas grandes empresas se afastariam para patrocinar esses grandes eventos. Muitas deixam de lado para investir pesado nos Jogos. Ao longo de todo esse tempo o carnaval tem conseguido sobreviver. O Rio é uma cidade de altos e baixos e a cada ano temos que lidar com coisas que acontecem na cidade, sobretudo, na questão e segurança. É isso que acaba causando um impacto muito negativo para os turistas, quando se liga a TV no resto do Brasil só da Rio de Janeiro. É a vitrine na questão de segurança do país, chega a ser assombroso. A minha visão é que apesar da crise, nós teremos um bom carnaval no próximo ano, assim como foi nesse. Nosso desfile é muito corporativo, não só na venda de camarotes, mas também de arquibancadas. Temos várias empresas que fazem ações onde trazem seus funcionários e parceiros para assistir.
A representanda dos blocos de rua do Rio de Janeiro, Rita Fernandes comentou que a crise nunca afetou muito os blocos de rua, já que o mesmo não conta com apoio e subvenção que as escolas de samba recebem.
- A crise nunca nos afetou, somos atualmente 504 blocos registrados, num grupo que vem desde às "Diretas Já" e suportou até mesmo a ditadura. Eram apenas 30 e hoje são quase 600. Fora os não registrados que saem de qualquer maneira. O carnaval de rua tem sua espontaneidade única, dos grupos de pessoas que vão para rua e querem brincar. Aqueles que necessitam de mais patrocínio devem totalizar no máximo 100. Os que precisam mesmo acabam conseguindo fazer seus desfiles por meio de churrascos, feijoadas, festas, camisetas e etc. Por exemplo, o "Bola Preta" que precisa de pelo menos quatro trios para desfilar, devido o seu tamanho, e isso custa muito caro. Esse é o maior de todos, seguido do "Simpatia é quase Amor" e o "Monobloco" no Centro da cidade. O que pesa é a questão da infraestrutura. Como que coloca um bloco na rua sendo que não tem condição na questão de segurança? Querendo ou não, cada organizador de bloco é responsável civil e criminalmente do que acontece por qualquer pessoa, ainda que a rua seja um território de todos.
Para 2016, Rita tem certeza que o carnaval irá acontecer, porém com redução de custos.
- Há todo um esquema de escolher quem trabalha com o público, para que não haja violência e nem trogloditas efetuando o serviço. Vamos ter que trabalhar numa redução de custos que ainda não sabemos de onde vamos tirar. No Rio não existe financiamento público para blocos e nem em editais. Carnaval é muito difícil de conseguir patrocínio, muitos ainda tem preconceito por acharem que não é cultura. Vai ser um próximo carnaval com muita criatividade e parcerias, fazer blocos que não desfilem, por exemplo, apenas se apresentem. Como é o caso do "Boitatá" que precisa de um aparato muito grande. Esse bloco já divide palco com outros blocos e fazem dobradinhas. A certeza que tenho é que o carnaval vai acontecer independente da crise. Apesar de não possuirmos carros alegóricos e fantasias padrões, temos que investir em muitos outros pontos como banheiros químicos, bastante segurança e etc. Tudo custa caro e é necessário em vários pontos da cidade, não é só em um local como é na Sapucaí.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
Lierj divulga datas das finais de samba-enredo das escolas da Série A
Por Fábio Silva
A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, Lierj divulgou o calendário com as datas da finais de sambas enredo das escolas do Grupo Série A.
As finais terão inicio no dia 08 de agosto com a escolha do samba da Alegria da Zona Sul, que em 2017 homenageará a madrinha do samba, Beth Carvalho.
A agenda será encerrada pelo Império Serrano, que escolhe seu hino na segunda feira, dia 12 de setembro.
Confira o calendário:
AGOSTO
Dia 8 - Alegria da Zona Sul (segunda-feira)
SETEMBRO
Dia 2 - Unidos do Porto da Pedra (sexta-feira)
Dia 3 - Acadêmicos da Rocinha (sábado)
Dia 6 - Acadêmicos do Cubango / Império da Tijuca (terça-feira, véspera de feriado)
Dia 8 - Renascer de Jacarepaguá (quinta-feira)
Dia 9 - Acadêmicos de Santa Cruz / Acadêmicos do Sossego / Estácio de Sá / Unidos de Padre Miguel (sexta-feira)
Dia 10 - União do Parque Curicica / Unidos do Viradouro (sábado)
Dia 11 - Inocentes de Belford Roxo (domingo)
Dia 12 - Império Serrano (segunda-feira)
OBS: As escolas de samba são as responsáveis pelo agendamento das datas. Qualquer eventual mudança deverá ser comunicada pela própria agremiação.
A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, Lierj divulgou o calendário com as datas da finais de sambas enredo das escolas do Grupo Série A.
As finais terão inicio no dia 08 de agosto com a escolha do samba da Alegria da Zona Sul, que em 2017 homenageará a madrinha do samba, Beth Carvalho.
A agenda será encerrada pelo Império Serrano, que escolhe seu hino na segunda feira, dia 12 de setembro.
Confira o calendário:
AGOSTO
Dia 8 - Alegria da Zona Sul (segunda-feira)
SETEMBRO
Dia 2 - Unidos do Porto da Pedra (sexta-feira)
Dia 3 - Acadêmicos da Rocinha (sábado)
Dia 6 - Acadêmicos do Cubango / Império da Tijuca (terça-feira, véspera de feriado)
Dia 8 - Renascer de Jacarepaguá (quinta-feira)
Dia 9 - Acadêmicos de Santa Cruz / Acadêmicos do Sossego / Estácio de Sá / Unidos de Padre Miguel (sexta-feira)
Dia 10 - União do Parque Curicica / Unidos do Viradouro (sábado)
Dia 11 - Inocentes de Belford Roxo (domingo)
Dia 12 - Império Serrano (segunda-feira)
OBS: As escolas de samba são as responsáveis pelo agendamento das datas. Qualquer eventual mudança deverá ser comunicada pela própria agremiação.
Fonte: www.galeriadosamba.com.br
terça-feira, 28 de junho de 2016
Departamentos Culturais debatem a importância de preservar a Memória das Escolas de Samba
Por Vitor Minateli
O encontro Nacional do Sambistas reuniu amantes do carnaval dos quatro cantos do país para debater melhorias e o futuro do carnaval. Sempre abordando um tema diferente, o Painel Acadêmico teve a missão de abrir a programação dos três dias da Feira Carnavalia levando a debate assuntos como a importância dos departamentos culturais para as escolas de samba.
O painel teve como convidados Luís Carlos Magalhães vice-presidente da Portela, e os diretores culturais Vinícius Natal representando a Vila Isabel e João Gustavo Melo do Salgueiro. Os temas mais debatidos foram a falta de conhecimento da própria comunidade nos assuntos relacionados a agremiação e a falta de estrutura e investimentos por parte das escolas.
"A pioneira neste assunto foi o Salgueiro, que vem fazendo este trabalho há cerca de 20 anos quando aproveitaram o "boom" da internet. Nosso trabalho foi de retroalimentação, e se disseminou para outras escolas, fazendo assim uma rede de amigos, que trocaram experiências e nos impulsionaram com a sua colaboração", afirmou João Gustavo Melo do departamento cultural do Salgueiro.
Durante a mesa Vinicius Natal afirmou que sua fonte de inspiração veio do contato que teve com Gustavo, diretor cultural do Salgueiro, e que a Vila Isabel está atualmente trabalhando para ter um espaço próprio, e reconheceu a necessidade de digitalizar e alocar os documentos num mesmo local. "É preciso vencer os preconceitos que ainda existem e passar a valorizar a importância da memoria".
Já para Luís Carlos, a solução de continuidade entre uma gestão e outra também é um ponto vital no que diz respeito a preservação da memória de uma escola de samba. "Precisamos homenagear a nossa história, e nossos baluartes. Preservar a memória ajuda a termos orgulho da nossa identidade".
Ficou claro para os presentes que é necessário preservar a Memoria de forma organizada e montar esquemas para dividir esta historia com a comunidade e os amigos do Samba.
O encontro Nacional do Sambistas reuniu amantes do carnaval dos quatro cantos do país para debater melhorias e o futuro do carnaval. Sempre abordando um tema diferente, o Painel Acadêmico teve a missão de abrir a programação dos três dias da Feira Carnavalia levando a debate assuntos como a importância dos departamentos culturais para as escolas de samba.
O painel teve como convidados Luís Carlos Magalhães vice-presidente da Portela, e os diretores culturais Vinícius Natal representando a Vila Isabel e João Gustavo Melo do Salgueiro. Os temas mais debatidos foram a falta de conhecimento da própria comunidade nos assuntos relacionados a agremiação e a falta de estrutura e investimentos por parte das escolas.
"A pioneira neste assunto foi o Salgueiro, que vem fazendo este trabalho há cerca de 20 anos quando aproveitaram o "boom" da internet. Nosso trabalho foi de retroalimentação, e se disseminou para outras escolas, fazendo assim uma rede de amigos, que trocaram experiências e nos impulsionaram com a sua colaboração", afirmou João Gustavo Melo do departamento cultural do Salgueiro.
Durante a mesa Vinicius Natal afirmou que sua fonte de inspiração veio do contato que teve com Gustavo, diretor cultural do Salgueiro, e que a Vila Isabel está atualmente trabalhando para ter um espaço próprio, e reconheceu a necessidade de digitalizar e alocar os documentos num mesmo local. "É preciso vencer os preconceitos que ainda existem e passar a valorizar a importância da memoria".
Já para Luís Carlos, a solução de continuidade entre uma gestão e outra também é um ponto vital no que diz respeito a preservação da memória de uma escola de samba. "Precisamos homenagear a nossa história, e nossos baluartes. Preservar a memória ajuda a termos orgulho da nossa identidade".
Ficou claro para os presentes que é necessário preservar a Memoria de forma organizada e montar esquemas para dividir esta historia com a comunidade e os amigos do Samba.
Fonte: www.portaldosambarj.com
Sucesso na Carnavália Sambacon: Impressora 3D faz miniatura de carro alegórico rica em detalhes
Por Fhilipe Rabelo
A tecnologia 3D fez sucesso na feira Carnavália-Sambacon 2016. A empresa DeltaThinkers levou a novidade para o mundo do samba: uma impressora a laser capaz de reproduzir miniaturas de peças e carros alegóricos em plástico ou resina. A empresa foi estreante na feira e também nos projetos para carnaval. Nas fotos dessa matéria, o internauta pode conferir como foi a reprodução do carro abre-alas da Mangueira no Carnaval de 2016.
O objetivo da impressora 3D é permitir que os carnavalescos consigam utilizar novas geometrias e formatos de corte para criarem alegorias. O projeto deve ser feito no computador e será impresso em 3 dimensões, em resina ou plástico, dependo do grau de detalhamento de cada peça. De acordo com o gestor de projetos, Fabio Pontes, o uso da tecnologia vai trazer economia de tempo e dinheiro para as escolas.
– Com esse projeto a liberdade para criar aumenta, pois não serão necessários escultores muito habilidosos para fazerem reproduções idênticas das peças. Além disso, as impressoras trabalham 24 horas - contou.
O projeto foi um dos principais produtos apresentados na feira. Conversamos com Silvia Rodrigues, que visitou a Carnavália pela primeira vez, e contou que ficaria encantada em ter o carro da Viradouro de 2008, como uma recordação do ano em que desfilou. Esse sonho pode se tornar real em breve. De acordo com o Fabio, um dos objetivos da empresa é produzir miniaturas para vender ao público como recordações do carnaval.
- A gente veio para feira a fim de testar a aceitação do público e dos carnavalescos que tem passado pelo stand e param para ver o que está sendo feito. Todos acabam impressionados com a forma nova e perfeita de montar maquetes de carros alegóricos – contou Fábio.
Uma escultura de carro alegórico feita em 3D mede aproximadamente 20 cm e leva cerca de 80 horas de impressão e pode ficar totalmente pronta em até um mês. O valor de cada mini carro alegórico deve chegar a R$ 1000.
A DeltaThinkers é responsável por construir e desenvolver suas próprias maquinas, para que elas sejam adaptadas as realidades de cada projeto. As impressões em plástico podem ser feitas em até 28cm e as de resina 15cm.
A tecnologia 3D fez sucesso na feira Carnavália-Sambacon 2016. A empresa DeltaThinkers levou a novidade para o mundo do samba: uma impressora a laser capaz de reproduzir miniaturas de peças e carros alegóricos em plástico ou resina. A empresa foi estreante na feira e também nos projetos para carnaval. Nas fotos dessa matéria, o internauta pode conferir como foi a reprodução do carro abre-alas da Mangueira no Carnaval de 2016.
O objetivo da impressora 3D é permitir que os carnavalescos consigam utilizar novas geometrias e formatos de corte para criarem alegorias. O projeto deve ser feito no computador e será impresso em 3 dimensões, em resina ou plástico, dependo do grau de detalhamento de cada peça. De acordo com o gestor de projetos, Fabio Pontes, o uso da tecnologia vai trazer economia de tempo e dinheiro para as escolas.
– Com esse projeto a liberdade para criar aumenta, pois não serão necessários escultores muito habilidosos para fazerem reproduções idênticas das peças. Além disso, as impressoras trabalham 24 horas - contou.
O projeto foi um dos principais produtos apresentados na feira. Conversamos com Silvia Rodrigues, que visitou a Carnavália pela primeira vez, e contou que ficaria encantada em ter o carro da Viradouro de 2008, como uma recordação do ano em que desfilou. Esse sonho pode se tornar real em breve. De acordo com o Fabio, um dos objetivos da empresa é produzir miniaturas para vender ao público como recordações do carnaval.
- A gente veio para feira a fim de testar a aceitação do público e dos carnavalescos que tem passado pelo stand e param para ver o que está sendo feito. Todos acabam impressionados com a forma nova e perfeita de montar maquetes de carros alegóricos – contou Fábio.
Uma escultura de carro alegórico feita em 3D mede aproximadamente 20 cm e leva cerca de 80 horas de impressão e pode ficar totalmente pronta em até um mês. O valor de cada mini carro alegórico deve chegar a R$ 1000.
A DeltaThinkers é responsável por construir e desenvolver suas próprias maquinas, para que elas sejam adaptadas as realidades de cada projeto. As impressões em plástico podem ser feitas em até 28cm e as de resina 15cm.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
domingo, 26 de junho de 2016
Portela lança sinopse do enredo de 2017 no dia 7 de julho
Por GRES Portela
Entrega do texto para os compositores vai acontecer na sede da Portelinha
A diretoria da Portela vai entregar a sinopse do enredo de 2017 aos compositores no dia 7 de julho (quinta-feira), às 20h, na quadra da Portelinha (Estrada do Portela 446, Oswaldo Cruz). O evento será animado pelo grupo musical da ala de compositores Ary do Cavaco, como é conhecida a turma de poetas da agremiação.
O enredo do ano que vem é "Foi um rio que passou em minha vida e o meu coração se deixou levar", de autoria do carnavalesco Paulo Barros. O tema fará um mergulho poético nas águas doces do planeta Terra, abordando aspectos culturais, religiosos e costumes de alguns rios.
A Portela será a quinta escola a desfilar na Segunda-feira de Carnaval, dia 27 de fevereiro de 2017, no Sambódromo.
Fonte: www.gresportela.com.br
Portela une Tóquio ao Rio através da Cuíca
Por GRES Portela
O Consulado da Portela no Japão, em parceria com o
Departamento Cultural da Portela, a Federação de Cuiqueiros do Japão e o
Bar-Restaurante Alvorada realizaram, no dia 24 de junho, a primeira edição da
série "Encontros Portelenses". A oficina foi a primeira atividde
oficial do Consulado da Portela no Japão, fundado recentemente por ritmista da
bateria da Portela que vive em Tóquio.
No evento, o diretor do naipe de cuícas da Portela,
Arsenio da Cuíca, ministrou oficina virtual do instrumento para 25 japoneses. A
novidade é que Arsenio e os participantes estavam a mais de 18 mil quilometros
de distância. O diretor da Tabajara em sua residência no bairro carioca de
Madureira, e os japoneses em um restaurante em Tokyo. No Rio, o relógio marcava
8h da manhã do outono carioca. Na capital japonesa, 8h da noite, em plena
primavera japonesa. O evento uniu, através do samba, as duas sedes Olímpicas:
Rio (2016) e Tokyo (2020).
Segundo o presidente do Consulado da Portela no
Japão, Marcello Sudoh, eventos desse tipo, realizados pela internet, são uma
forma de driblar o custo para trazer instrutores até o Japão. “Somente com
passagem, estadia e alimentação, o custo é de mais de US$ 5 mil. Além de ser o
lugar mais distante do Brasil, onde a passagem de avião é o dobro para se ir à
Paris, Tokyo tem um dos custos de vida mais altos do planeta”, lembra Marcello.
Durante a oficina, Mestre Arsenio contou um pouco
de sua trajetória na Portela, executou “pegadas” na cuíca, falou sobre couros e
gambitos, deu dicas para empachar o instrumento e respondeu perguntas. “A cuíca
e a Portela me deram a oportunidade de fazer amizades do outro lado do mundo”,
comentou o diretor, que está a 51 anos na agremiação azul e branca de
Madureira.
Fonte: www.gresportela.com.br
sábado, 25 de junho de 2016
Compositores pedem reforma do modelo de disputa de samba-enredo e maior divulgação do gênero
Por Geissa Evaristo
A mesa de debates " 100 anos de samba" realizada durante o segundo dia da Carnavália-Sambacon foi marcada pelo desejo de reformulação. André Diniz, compositor da Vila Isabel, Noca e Luiz Carlos Máximo, compositores da Portela, defenderam uma reforma urgente no modelo de disputa de samba-enredo e uma maior divulgação dos sambas-enredo nos meios de comunicação.
André Diniz, compositor, professor de história e integrante da comissão de carnaval da Vila Isabel, em seu discurso emocionado durante a mesa de debates, pediu ao presidente da Liga a criação de um fórum de discussão sobre o tema e sobre o futuro do gênero.
- É necessário ser discutida a divulgação do samba-enredo. O samba não é tocado, as pessoas não conhecem. Eu chego na sala de aula e nem o refrão do samba da escola campeã os alunos sabem cantar. Na minha época se eu chegasse na escola e não soubesse cantar o samba da Unidos da Ponte, por exemplo, era vergonhoso. Quando o LP ficava pronto eu ia para o quarto com o meu pai e ouvia todos os sambas. A gente na primeira audição achava os sambas ruins, na segunda já achava melhor, na terceira mais ainda, até achar todos excelentes. Acredito que falta isso: divulgação e também memória afetiva. Se a pessoa não ouve ela não gosta e não conhece. Se queremos ser espetáculo, temos que fazer um espetáculo e isso engloba a transmissão do desfile. Não há emoção. O samba precisa ser transmitido por quem gosta de samba, por quem entenda o que está fazendo. Precisamos ser mais atraentes para o grande público senão o espetáculo enquanto espetáculo entrará em declínio. Hoje o BBB é mais interessante para o público do que o desfile da Vila Isabel. Vamos mudar isso? - indaga Diniz.
Noca da Portela completa o discurso de André Diniz. Para ele passar "20 segundos" num comercial de TV não vai fazer nunca o samba da agremiação tornar-se conhecido e ser interessante para o público. Muti vencedor na Portela, sua escola do coração, Noca afirma que não há como entrar numa disputa de samba sem dinheiro e credita essa circunstância ao fato do jovem hoje se interessar mais pelo funk do que pelo carnaval. Noca falou ainda sobre a relação compositor x carnavalesco no que se refere à sinopse.
- Sinto certa dificuldade atualmente de saber o que o carnavalesco quer, é confuso, contém coisas loucas que ficamos sem entender. Aí temos que pra ele ver se é isso que ele quer. Tenho respeito aos carnavalescos que são pessoas com cabeças privilegiadas, mas sinto essa dificuldade. Antigamente havia maior liberdade de criação - confessa.
Tema polêmico durante a mesa, o modelo atual da disputa de samba-enredo foi debatido calorosamente. Luiz Carlos Máximo discursou também sobre as transformações do gênero.
- Em 2012 fizemos história com o "Madureira sobe o Pelô". A mudança pra nós se fazia necessária. Vinhamos de um fraco samba em 2011 e durante um debate no CCBB ouvi de André Diniz que o gênero estava na mesmice, que era necessário mudar e por que não a mudança vir da gente? Fizemos o samba 'sem manual' e deu certo só que quase não foi para a disputa porque não tínhamos patrocinador. O samba teve futuro porque estourou na internet e as torcidas da Portela apoiaram de forma voluntária. Mas se não tivesse patrocinador? O que precisa mudar agora é a disputa de samba-enredo. Eu mesmo não sei se terei condições de disputar samba neste ano.
Batendo na tecla da mudança da disputa há alguns anos, André Diniz deu quórum ao tema:
Eu não gosto dessa parafernália que temos que fazer, eu faço porque é regra do jogo, mas eu acho que está demasiado. A disputa de samba tem que ser mais curta, Nem as escolas lucram mais com isso. Quanto custa abrir uma quadra imensa? As eliminatórias não dão mais público. Antigamente mandava quatro ônibus para uma comunidade e os quatro vinham lotados. Agora mandamos um e esse um volta com 10 pessoas. As pessoas estão perdendo o atrativo pelo samba. Eu acho também absurdo o horário. O Rio de Janeiro não é mais o mesmo do que 30, 40 anos atrás. Esse negócio de madrugada também já deu. O horário de terminar uma disputa de samba, 5 horas ou 6 horas da manhã, toda a semana você fica lá. Essa coisa de horário, a Unidos da Tijuca e a São Clemente marcaram um golaço de colocar a disputa de samba mais cedo, é melhor pra todo mundo, quem bebe cerveja, bebe um pouco mais cedo, quem arruma uma mulher ou alguém para sair, 1 hora da manhã você sai melhor do que 4h, 5h da manhã. Essa tradição está legal de cair porque o Rio de Janeiro não é o de outra época. E as contas não fecham no final. O palco custava R$ 50. Agora é R$ 1.500 e o valor que se ganha com direitos autorais continua sendo o mesmo - finalizou.
A mesa de debates " 100 anos de samba" realizada durante o segundo dia da Carnavália-Sambacon foi marcada pelo desejo de reformulação. André Diniz, compositor da Vila Isabel, Noca e Luiz Carlos Máximo, compositores da Portela, defenderam uma reforma urgente no modelo de disputa de samba-enredo e uma maior divulgação dos sambas-enredo nos meios de comunicação.
André Diniz, compositor, professor de história e integrante da comissão de carnaval da Vila Isabel, em seu discurso emocionado durante a mesa de debates, pediu ao presidente da Liga a criação de um fórum de discussão sobre o tema e sobre o futuro do gênero.
- É necessário ser discutida a divulgação do samba-enredo. O samba não é tocado, as pessoas não conhecem. Eu chego na sala de aula e nem o refrão do samba da escola campeã os alunos sabem cantar. Na minha época se eu chegasse na escola e não soubesse cantar o samba da Unidos da Ponte, por exemplo, era vergonhoso. Quando o LP ficava pronto eu ia para o quarto com o meu pai e ouvia todos os sambas. A gente na primeira audição achava os sambas ruins, na segunda já achava melhor, na terceira mais ainda, até achar todos excelentes. Acredito que falta isso: divulgação e também memória afetiva. Se a pessoa não ouve ela não gosta e não conhece. Se queremos ser espetáculo, temos que fazer um espetáculo e isso engloba a transmissão do desfile. Não há emoção. O samba precisa ser transmitido por quem gosta de samba, por quem entenda o que está fazendo. Precisamos ser mais atraentes para o grande público senão o espetáculo enquanto espetáculo entrará em declínio. Hoje o BBB é mais interessante para o público do que o desfile da Vila Isabel. Vamos mudar isso? - indaga Diniz.
Noca da Portela completa o discurso de André Diniz. Para ele passar "20 segundos" num comercial de TV não vai fazer nunca o samba da agremiação tornar-se conhecido e ser interessante para o público. Muti vencedor na Portela, sua escola do coração, Noca afirma que não há como entrar numa disputa de samba sem dinheiro e credita essa circunstância ao fato do jovem hoje se interessar mais pelo funk do que pelo carnaval. Noca falou ainda sobre a relação compositor x carnavalesco no que se refere à sinopse.
- Sinto certa dificuldade atualmente de saber o que o carnavalesco quer, é confuso, contém coisas loucas que ficamos sem entender. Aí temos que pra ele ver se é isso que ele quer. Tenho respeito aos carnavalescos que são pessoas com cabeças privilegiadas, mas sinto essa dificuldade. Antigamente havia maior liberdade de criação - confessa.
Tema polêmico durante a mesa, o modelo atual da disputa de samba-enredo foi debatido calorosamente. Luiz Carlos Máximo discursou também sobre as transformações do gênero.
- Em 2012 fizemos história com o "Madureira sobe o Pelô". A mudança pra nós se fazia necessária. Vinhamos de um fraco samba em 2011 e durante um debate no CCBB ouvi de André Diniz que o gênero estava na mesmice, que era necessário mudar e por que não a mudança vir da gente? Fizemos o samba 'sem manual' e deu certo só que quase não foi para a disputa porque não tínhamos patrocinador. O samba teve futuro porque estourou na internet e as torcidas da Portela apoiaram de forma voluntária. Mas se não tivesse patrocinador? O que precisa mudar agora é a disputa de samba-enredo. Eu mesmo não sei se terei condições de disputar samba neste ano.
Batendo na tecla da mudança da disputa há alguns anos, André Diniz deu quórum ao tema:
Eu não gosto dessa parafernália que temos que fazer, eu faço porque é regra do jogo, mas eu acho que está demasiado. A disputa de samba tem que ser mais curta, Nem as escolas lucram mais com isso. Quanto custa abrir uma quadra imensa? As eliminatórias não dão mais público. Antigamente mandava quatro ônibus para uma comunidade e os quatro vinham lotados. Agora mandamos um e esse um volta com 10 pessoas. As pessoas estão perdendo o atrativo pelo samba. Eu acho também absurdo o horário. O Rio de Janeiro não é mais o mesmo do que 30, 40 anos atrás. Esse negócio de madrugada também já deu. O horário de terminar uma disputa de samba, 5 horas ou 6 horas da manhã, toda a semana você fica lá. Essa coisa de horário, a Unidos da Tijuca e a São Clemente marcaram um golaço de colocar a disputa de samba mais cedo, é melhor pra todo mundo, quem bebe cerveja, bebe um pouco mais cedo, quem arruma uma mulher ou alguém para sair, 1 hora da manhã você sai melhor do que 4h, 5h da manhã. Essa tradição está legal de cair porque o Rio de Janeiro não é o de outra época. E as contas não fecham no final. O palco custava R$ 50. Agora é R$ 1.500 e o valor que se ganha com direitos autorais continua sendo o mesmo - finalizou.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
sexta-feira, 24 de junho de 2016
"Portela dá trabalho" vai oferecer 1.700 vagas na próxima terça-feira dia 28
By Felipe Araujo
Salve! Salve!
O projeto ‘Portela dá Trabalho’ vai oferecer 1.700 vagas de emprego em sua 41ª edição, que será realizada na quadra da agremiação (Rua Clara Nunes 81, Madureira), na próxima terça-feira (28), das 9h às 14h. Na ocasião, profissionais de recursos humanos de 21 empresas irão entrevistar os candidatos. Os salários podem chegar a R$ 5 mil nas vagas que serão ocupadas visando os Jogos Olímpicos.
Entre os destaques das oportunidades, estão vagas em hotel de alto luxo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para profissionais com experiência nas funções de recepcionista, camareira, atendente de governança, mensageiro, motorista, atendente de SPA, office-boy, garçom, cumim, guardião de piscina e steward.
Outro grande destaque desta edição são vagas de estágio (no Rio e na Baixada Fluminense) para as áreas de engenharia de alimentos, administração, matemática, direito e técnico em enfermagem, entre outras. A seleção será feita em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).
Além disso, o ‘Portela dá Trabalho’ vai oferecer chances para pessoas com deficiência (PCDs) – é preciso apresentação do CID e laudo médico. Lembrando que todas as oportunidades poderão ser preenchidas sem aviso prévio.
Os candidatos precisam levar carteira de trabalho, currículo profissional, uma foto 3×4, comprovante de residência, título de eleitor, declaração de escolaridade e certificado de reservista. Os interessados em vagas de motoristas devem levar a carteira de habilitação. Serão contemplados diversos níveis de escolaridade.
As empresas e instituições que participação desta edição são: Adecco, Casa & Video, Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Contax, Empreza RH, Hotel Grand Hyatt, Grupo Redentor, Lojas Americanas, New Space – SKY TV, Nutrab, Personal Service, Qualitá RH, SindRio, Supermercados Guanabara, Superprix Supermercados, Tivit, UP Essence, Verzani & Sandrini, Vianense Supermercados, Vida Útil e Walter’s Coiffeur.
Confira a relação das funções que serão selecionadas:
– Açougueiro
– Ajudante
– Ajudante de confeiteiro
– Ajudante de copeiro
– Ajudante de cozinha
– Ajudante de pizzaiolo
– Atendente
– Atendente de fast food
– Atendente de lanchonete
– Atendente de restaurante
– Auxiliar de estoque
– Auxiliar de restaurante
– Auxiliar de serviços gerais (ASG)
– Auxiliar de sushiman
– Balconista
– Balconista de salgados
– Balconista de açougue
– Barman / barwoman
– Caixa de bar
– Caixa de restaurante
– Camareira
– Cartazista
– Churrasqueiro
– Copeiro(a)
– Cozinheiro
– Cozinheiro jr.
– Crepeiro
– Cumim
– Desossador
– Frentista
– Garçom
– Garçonete
– Jovem aprendiz
– Lancheiro
– Locutor de supermercado
– Magafere
– Maître
– Mecânico de refrigeração
– Mecânico diesel
– Motorista com CNH C, D e E
– Operador de caixa e repositor
– Operador de empilhadeira
– Operador de telemarketing
– Pizzaiolo
– Porteiro
– Recepcionista de restaurante
– Saladeiro(a)
– Segurança patrimonial
– Sushiman
– Vendedor
– Vendedor externo
Salve! Salve!
O projeto ‘Portela dá Trabalho’ vai oferecer 1.700 vagas de emprego em sua 41ª edição, que será realizada na quadra da agremiação (Rua Clara Nunes 81, Madureira), na próxima terça-feira (28), das 9h às 14h. Na ocasião, profissionais de recursos humanos de 21 empresas irão entrevistar os candidatos. Os salários podem chegar a R$ 5 mil nas vagas que serão ocupadas visando os Jogos Olímpicos.
Entre os destaques das oportunidades, estão vagas em hotel de alto luxo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para profissionais com experiência nas funções de recepcionista, camareira, atendente de governança, mensageiro, motorista, atendente de SPA, office-boy, garçom, cumim, guardião de piscina e steward.
Outro grande destaque desta edição são vagas de estágio (no Rio e na Baixada Fluminense) para as áreas de engenharia de alimentos, administração, matemática, direito e técnico em enfermagem, entre outras. A seleção será feita em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).
Além disso, o ‘Portela dá Trabalho’ vai oferecer chances para pessoas com deficiência (PCDs) – é preciso apresentação do CID e laudo médico. Lembrando que todas as oportunidades poderão ser preenchidas sem aviso prévio.
Os candidatos precisam levar carteira de trabalho, currículo profissional, uma foto 3×4, comprovante de residência, título de eleitor, declaração de escolaridade e certificado de reservista. Os interessados em vagas de motoristas devem levar a carteira de habilitação. Serão contemplados diversos níveis de escolaridade.
As empresas e instituições que participação desta edição são: Adecco, Casa & Video, Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Contax, Empreza RH, Hotel Grand Hyatt, Grupo Redentor, Lojas Americanas, New Space – SKY TV, Nutrab, Personal Service, Qualitá RH, SindRio, Supermercados Guanabara, Superprix Supermercados, Tivit, UP Essence, Verzani & Sandrini, Vianense Supermercados, Vida Útil e Walter’s Coiffeur.
Confira a relação das funções que serão selecionadas:
– Açougueiro
– Ajudante
– Ajudante de confeiteiro
– Ajudante de copeiro
– Ajudante de cozinha
– Ajudante de pizzaiolo
– Atendente
– Atendente de fast food
– Atendente de lanchonete
– Atendente de restaurante
– Auxiliar de estoque
– Auxiliar de restaurante
– Auxiliar de serviços gerais (ASG)
– Auxiliar de sushiman
– Balconista
– Balconista de salgados
– Balconista de açougue
– Barman / barwoman
– Caixa de bar
– Caixa de restaurante
– Camareira
– Cartazista
– Churrasqueiro
– Copeiro(a)
– Cozinheiro
– Cozinheiro jr.
– Crepeiro
– Cumim
– Desossador
– Frentista
– Garçom
– Garçonete
– Jovem aprendiz
– Lancheiro
– Locutor de supermercado
– Magafere
– Maître
– Mecânico de refrigeração
– Mecânico diesel
– Motorista com CNH C, D e E
– Operador de caixa e repositor
– Operador de empilhadeira
– Operador de telemarketing
– Pizzaiolo
– Porteiro
– Recepcionista de restaurante
– Saladeiro(a)
– Segurança patrimonial
– Sushiman
– Vendedor
– Vendedor externo
Fonte: www.marquesdafolia.com
Abertura da Carnavália-Sambacon é marcada pela liberação da subvenção para o Grupo Especial
Redação Carnavalesco
A abertura da feira Carnavália-Sambacon, na tarde desta quinta-feira, no Centro de Convenções Sul-América, na Cidade Nova, começou com o pé direito. O grande destaque da cerimônia de abertura foi o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Melo, que deu uma notícia que os sambistas estavam ansiosos para ouvir. Recentemente, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, solicitou por meio da Riotur, que houvesse o adiantamento do dinheiro de subvenção para as escolas de samba do Grupo Especial. E o secretário aproveitou a feira Carnavália-Sambacon para anunciar que a verba de R$ 2 milhões para cada agremiação será liberada em poucos dias. É uma das melhores notícias para o carnaval do Rio de Janeiro. Nos anos anteriores, a verba começava a ser liberada quase no fim do ano, atrapalhando o desenvolvimento das escolas e dos trabalhos nos barracões.
- Em conversa com Castanheira (presidente da Liesa), ele solicitou que a verba fosse adiantada. O prefeito Eduardo Paes acatou a ideia e vamos liberar nos próximos dias. É bem melhor para o carnaval que a verba saia com mais antecedência, assim os trabalhos de barracão começam mais cedo - disse o secretário Antonio Pedro.
Muito entusiasmado com a feira, Jorge Castanheira abordou a dificuldade de fazer carnaval para 2017, porém apontou que sempre é possível realizar um belo espetáculo. Ele elogiou o trabalho de produção da feira Carnavália-Sambacon.
- Não foi fácil colocar o carnaval na rua, mas nós colocamos. Somos um povo guerreiro e um dos poucos que ainda brigam para ter cultura. O maior espetáculo da terra precisa continuar acontecendo. Sei que não foi fácil fazer mais uma edição da Carnavália-Sambacon, mas a organização produziu tudo com maestria - comentou.
Em sua terceira edição, a Carnavália é pioneira no Brasil no mercado de produtos relacionados ao carnaval. Ainda participaram da mesa de abertura: Rita Fernandes, presidente da Sebastiana; Cezar Vasquez, superintendente do Sebrae-RJ; Paulo Senise, presidente da Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro; e Junior Perin, secretário municipal de Cultura.
A abertura da Carnavália-Sambacon contou com um belíssimo cortejo das tradicionais velhas-guardas das escolas com seus pavilhões. A voz da Sapucaí, o apresentador Jorge Perlingeiro começou a cerimônia convidando o cantor e compositor Elymar Santos para abrir às atividades, cantando o hino do Brasil. O evento terminou com um show da mangueirense Alcione, ao lado da banda Galocantô, deixando os presentes em êxtase com seus melhores sucessos. Mais tarde, a vez foi de Dudu Nobre subir ao palco e encantar a todos.
A Carnavália-Sambacon acontece entre os dias 23 e 25 de junho e os ingressos podem ser comprados na portaria do Centro de Convenções Sul-América. O encontro possui uma extensa gama de objetivos para profissionais e é uma excelente oportunidade para expandir o network. Afinal, todo o mundo do samba está voltado para a feira durante esses três dias.
A abertura da feira Carnavália-Sambacon, na tarde desta quinta-feira, no Centro de Convenções Sul-América, na Cidade Nova, começou com o pé direito. O grande destaque da cerimônia de abertura foi o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Melo, que deu uma notícia que os sambistas estavam ansiosos para ouvir. Recentemente, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, solicitou por meio da Riotur, que houvesse o adiantamento do dinheiro de subvenção para as escolas de samba do Grupo Especial. E o secretário aproveitou a feira Carnavália-Sambacon para anunciar que a verba de R$ 2 milhões para cada agremiação será liberada em poucos dias. É uma das melhores notícias para o carnaval do Rio de Janeiro. Nos anos anteriores, a verba começava a ser liberada quase no fim do ano, atrapalhando o desenvolvimento das escolas e dos trabalhos nos barracões.
- Em conversa com Castanheira (presidente da Liesa), ele solicitou que a verba fosse adiantada. O prefeito Eduardo Paes acatou a ideia e vamos liberar nos próximos dias. É bem melhor para o carnaval que a verba saia com mais antecedência, assim os trabalhos de barracão começam mais cedo - disse o secretário Antonio Pedro.
Muito entusiasmado com a feira, Jorge Castanheira abordou a dificuldade de fazer carnaval para 2017, porém apontou que sempre é possível realizar um belo espetáculo. Ele elogiou o trabalho de produção da feira Carnavália-Sambacon.
- Não foi fácil colocar o carnaval na rua, mas nós colocamos. Somos um povo guerreiro e um dos poucos que ainda brigam para ter cultura. O maior espetáculo da terra precisa continuar acontecendo. Sei que não foi fácil fazer mais uma edição da Carnavália-Sambacon, mas a organização produziu tudo com maestria - comentou.
Em sua terceira edição, a Carnavália é pioneira no Brasil no mercado de produtos relacionados ao carnaval. Ainda participaram da mesa de abertura: Rita Fernandes, presidente da Sebastiana; Cezar Vasquez, superintendente do Sebrae-RJ; Paulo Senise, presidente da Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro; e Junior Perin, secretário municipal de Cultura.
A abertura da Carnavália-Sambacon contou com um belíssimo cortejo das tradicionais velhas-guardas das escolas com seus pavilhões. A voz da Sapucaí, o apresentador Jorge Perlingeiro começou a cerimônia convidando o cantor e compositor Elymar Santos para abrir às atividades, cantando o hino do Brasil. O evento terminou com um show da mangueirense Alcione, ao lado da banda Galocantô, deixando os presentes em êxtase com seus melhores sucessos. Mais tarde, a vez foi de Dudu Nobre subir ao palco e encantar a todos.
A Carnavália-Sambacon acontece entre os dias 23 e 25 de junho e os ingressos podem ser comprados na portaria do Centro de Convenções Sul-América. O encontro possui uma extensa gama de objetivos para profissionais e é uma excelente oportunidade para expandir o network. Afinal, todo o mundo do samba está voltado para a feira durante esses três dias.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Ordem de apresentação da final do concurso de Sambas de Terreiro da Ala dos compositores da Portela
O GRES Portela realizará em sua quadra, na Rua Clara
Nunes, 81, no próximo domingo(26) a partir das 15 horas, a Final do
Concurso de Sambas de Terreiro promovida pela Ala dos compositores.
Confira agora a ordem de apresentação dos classificados e suas
composições.
Estrela Cadente - Claudinho Menezes
Castelo de Areia - Carlinhos Madureira Volta por cima - Roberto Marechal Saudades da Portela - Zé Luiz Tia Doca Falou - Felipe Quirino Samba de Terreiro - Gilson Raiz da Flor Azul Verde e Branco - Douglas Castilho Filho da Águia - Dico da Portela Pedaços de mim - Noca da Portela Me entreguei demais - Beto Firmino Cheguei, gostei e Fiquei - Darcy Maravilha Portela é a Luz que ilumina - Jorge Nascimento Se você for a Portela - Marcos Mouran Meu Chalé - Luizinho da Light Grande Constelação - Jorge Batuke Luminosidade - Wanderley Monteiro
♫♪♫ Clique aqui para conferir as composições ♫♪♫
Castelo de Areia - Carlinhos Madureira Volta por cima - Roberto Marechal Saudades da Portela - Zé Luiz Tia Doca Falou - Felipe Quirino Samba de Terreiro - Gilson Raiz da Flor Azul Verde e Branco - Douglas Castilho Filho da Águia - Dico da Portela Pedaços de mim - Noca da Portela Me entreguei demais - Beto Firmino Cheguei, gostei e Fiquei - Darcy Maravilha Portela é a Luz que ilumina - Jorge Nascimento Se você for a Portela - Marcos Mouran Meu Chalé - Luizinho da Light Grande Constelação - Jorge Batuke Luminosidade - Wanderley Monteiro
♫♪♫ Clique aqui para conferir as composições ♫♪♫
O evento contará também com a apresentação do
Quintal do Pagodinho e convidados, os ingressos antecipados na
bilheteria custarão R$ 10,00 e no dia do evento R$ 15,00. Vale a pena
dar uma conferida.
Grupo Portelamor
Carnavalescos respondem: dia e hora dos desfiles podem influenciar o resultado?
O Portal do Samba foi ao sorteio da ordem dos desfiles para o carnaval 2017 e perguntou aos carnavalescos se o dia e a ordem dos desfiles podem interferir no resultado de forma positiva ou negativa. Aperte o play e confira a resposta dos artistas!
Fonte: www.portaldosambarj.com
terça-feira, 21 de junho de 2016
Samba é Nosso define data do sorteio da ordem de desfile para o carnaval 2017
By Felipe Araujo
Salve! Salve!
A Associação Cultural Samba é Nosso entidade de carnaval presidida pelo senhor Marcos Falcon e que rege os grupos do Carnaval Carioca, desfilantes da Estrada Intendente Magalhães e que estão divididos em Grupos C, D e E, realizará o sorteio da ordem dos desfiles para o carnaval de 2017, no dia 05 de julho, na quadra da G.R.E.S. Portela – Rua: Clara Nunes – 81 – Madureira.
O evento começará às 20:00hs. A entrada será franca.
Salve! Salve!
A Associação Cultural Samba é Nosso entidade de carnaval presidida pelo senhor Marcos Falcon e que rege os grupos do Carnaval Carioca, desfilantes da Estrada Intendente Magalhães e que estão divididos em Grupos C, D e E, realizará o sorteio da ordem dos desfiles para o carnaval de 2017, no dia 05 de julho, na quadra da G.R.E.S. Portela – Rua: Clara Nunes – 81 – Madureira.
O evento começará às 20:00hs. A entrada será franca.
Fonte: www.marquesdafolia.com
Portela homenageia pesquisadores musicais
By Felipe Araujo
Salve! Salve!
Antes do show “A Noite Veste Azul”, que reuniu Teresa Cristina, Tuco Pellegrino e a Velha Guarda da Portela num grande tributo aos 115 anos de nascimento do fundador Paulo da Portela, na noite do último sábado, a diretoria da escola homenageou o pesquisador musical e compositor Hermínio Bello de Carvalho (parceiro musical de Cartola, Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara e outros) e a escritora e pesquisadora musical Marilia Trindade Barboza, biógrafa de Paulo da Portela, Cartola, Pixinguinha e outros bambas.
No palco da quadra, Hermínio e Marilia receberam a medalha Paulo da Portela, criada pela diretoria da Portela, através do departamento cultural, para homenagear personalidades que lutaram de alguma forma pelo samba. Marilia recebeu a homenagem das mãos de Luis Carlos Magalhães, vice-presidente da Portela. Já Hermínio teve a honra de receber a medalha de Monarco, presidente de honra da escola e líder da Velha Guarda Show.
Hermínio, de 81 anos, que é mangueirense de coração e está cada vez mais recluso, se emocionou e fez questão de colocar o chapéu portelense. A terceira homenageada da noite foi a pesquisadora Lygia Santos, filha do compositor Donga e ex-jurada do Troféu Estandarte de Ouro, que não pôde comparecer. A medalha da veterana, que foi recebida por Clarissa Nogueira, filha de João Nogueira e uma das produtoras do show “A Noite Veste Azul”, será enviada para sua casa. Lygia é coautora, ao lado de Marilia, do livro “Paulo da Portela – Traço de união entre duas culturas”.
Salve! Salve!
Antes do show “A Noite Veste Azul”, que reuniu Teresa Cristina, Tuco Pellegrino e a Velha Guarda da Portela num grande tributo aos 115 anos de nascimento do fundador Paulo da Portela, na noite do último sábado, a diretoria da escola homenageou o pesquisador musical e compositor Hermínio Bello de Carvalho (parceiro musical de Cartola, Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara e outros) e a escritora e pesquisadora musical Marilia Trindade Barboza, biógrafa de Paulo da Portela, Cartola, Pixinguinha e outros bambas.
No palco da quadra, Hermínio e Marilia receberam a medalha Paulo da Portela, criada pela diretoria da Portela, através do departamento cultural, para homenagear personalidades que lutaram de alguma forma pelo samba. Marilia recebeu a homenagem das mãos de Luis Carlos Magalhães, vice-presidente da Portela. Já Hermínio teve a honra de receber a medalha de Monarco, presidente de honra da escola e líder da Velha Guarda Show.
Hermínio, de 81 anos, que é mangueirense de coração e está cada vez mais recluso, se emocionou e fez questão de colocar o chapéu portelense. A terceira homenageada da noite foi a pesquisadora Lygia Santos, filha do compositor Donga e ex-jurada do Troféu Estandarte de Ouro, que não pôde comparecer. A medalha da veterana, que foi recebida por Clarissa Nogueira, filha de João Nogueira e uma das produtoras do show “A Noite Veste Azul”, será enviada para sua casa. Lygia é coautora, ao lado de Marilia, do livro “Paulo da Portela – Traço de união entre duas culturas”.
Fonte: www.marquesdafolia.com
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Grande final do concurso de Sambas de Terreiro da Ala dos compositores da Portela
O GRES Portela realizará em sua quadra, na Rua Clara Nunes, 81, no próximo domingo(26) a partir das 15 horas, a Grande Final do Concurso de Sambas de Terreiro promovida pela Ala dos compositores. Serão dezesseis obras a se apresentar, serão elas:
Castelo de Areia – Carlinhos Madureira
Luminosidade – Wanderley Monteiro
Saudades da Portela – Zé Luis
Portela é a Luz que ilumina – Jorge Nascimento
Samba de Terreiro – Gilson Raiz da Flor
Meu chalé – Luizinho da Light
Azul, verde e branco – Douglas Castilho
Se você for a Portela - Marcos Moran
Portela deu a volta por cima - Roberto Marechal
Filhos da águia - Dico da Portela
Me entreguei demais - Beto Fininho
Grande Constelação - Jorge do Batuke
Tia Doca falou - Felipe Quirino
Estrela Cadente - Claudinho Menezes
Pedaço de mim - Noca da Portela
Cheguei , gostei e fiquei - Darcy Maravilha
O evento contará também com a apresentação do Quintal do Pagodinho e convidados, os ingressos antecipados na bilheteria custarão R$ 10,00 e no dia do evento R$ 15,00. Vale a pena dar uma conferida.
Concurso de Sambas de Terreiro - Segunda Eliminatória
O GRES Portela realizou em sua quadra neste domingo(19) a segunda e última eliminatória do concurso de sambas de terreiro promovida pela ala dos compositores. Trinta e duas obras se apresentaram no palco e destas, oito foram classificadas para seguirem para a final e foram elas:
Roberto Marechal – Portela deu a volta por cima
Dico da Portela – Filhos da águia
Beto Fininho – Me entreguei demais
Jorge do Batuke – Grande Constelação
Felipe Quirino – Tia Doca falou
Claudinho Menezes – Estrela Cadente
Noca da Portela – Pedaço de mim
Darcy Maravilha – Cheguei , gostei e fiquei.
Liesa define hoje a ordem dos desfiles do Carnaval 2017 Reis
Por Fábio Silva
A Liga Independente das Escolas de Samba realiza, nesta segunda-feira, dia 20 de junho, na Cidade do Samba, em evento apenas para convidados, o sorteio que definirá a ordem dos desfiles do Grupo Especial do Carnaval 2017.
Para manter o equilíbrio entre as duas noites de apresentação, as agremiações foram divididas em pares para o sorteio:
Mangueira / Beija-Flor de Nilópolis
Portela / Salgueiro
Unidos da Tijuca / Imperatriz
Grande Rio / Mocidade
Vila Isabel / São Clemente
Lembrando que, por regulamento, a Paraíso do Tuiuti, campeã da Série A em 2016, abrirá as apresentações do Domingo de Carnaval (26 de fevereiro); e a União da Ilha, 11ª colocada no Grupo Especial este ano, será a primeira a se apresentar na Segunda-Feira de Carnaval (27 de fevereiro).
A Liga Independente das Escolas de Samba realiza, nesta segunda-feira, dia 20 de junho, na Cidade do Samba, em evento apenas para convidados, o sorteio que definirá a ordem dos desfiles do Grupo Especial do Carnaval 2017.
Para manter o equilíbrio entre as duas noites de apresentação, as agremiações foram divididas em pares para o sorteio:
Mangueira / Beija-Flor de Nilópolis
Portela / Salgueiro
Unidos da Tijuca / Imperatriz
Grande Rio / Mocidade
Vila Isabel / São Clemente
Lembrando que, por regulamento, a Paraíso do Tuiuti, campeã da Série A em 2016, abrirá as apresentações do Domingo de Carnaval (26 de fevereiro); e a União da Ilha, 11ª colocada no Grupo Especial este ano, será a primeira a se apresentar na Segunda-Feira de Carnaval (27 de fevereiro).
Fonte: www.galeriadosamba.com.br
domingo, 19 de junho de 2016
sábado, 18 de junho de 2016
Homenagem a Paulo da Portela em Paquetá
A partir desta edição a Roda de Samba em Paquetá será conduzida pelo grupo Samba da Pedreira.
Consideramos para essa decisão, o atual momento dos músicos do grupo Jequitibá do Samba que estão em franca atividade em carreira solo, com Cds autorais lançados como Ronaldo Gonçalves, Julião Rabelo e tocando com grandes nomes do samba e da música brasileira.
Agradecemos ao JEQUITIBÁ por promover rodas inesquecíveis, sempre permeadas de composições dos integrantes, revelando a verdadeira natureza de uma roda de Samba.
Agora, abrimos espaço para um novo grupo, com essa importante missão e pra ficar melhor ainda vamos homenagear o nosso professor PAULO DA PORTELA que dia 18 de junho completaria 115 anos.
O SAMBA DA PEDREIRA é composto por :
Lucas Martins : Cavaquinho e voz
Gabrie Bueno : Cavaquinho e voz
Rodrigo "Style" : Pandeiro e voz
Higor Gabriel: Pandeiro e voz
Paulo Lage: Violão 7 cordas e voz
Liliane Gaspar: Tamborim e voz
Thais Façanha: Reco-reco e voz
Marcele: Tamborim e voz
Marcelo Bandeira: Tamborim e voz
Alexandre Rocha : Surdo e voz
Vinicius Zanatta : Agogô e voz
Bruno : Repique de anel e voz
Lembrando sempre, que a roda é no formato tradicional e SEM SONORIZAÇÃO.
Saída do Rio - barca das 11h30 ( as barcas seguintes saem as 13h00 e 14h30 )
Roda de Samba - início 14h30
Serviço:
19 de Junho - Domingo - GRÁTIS
Paquetá Iate Clube - Praia das Gaivotas, s/n - Tel: 3397-0113
trabalha com cartões de débito e crédito
Obs: Saindo da Estação das Barcas, seguir na calçada pelo lado esquerdo.
Produção: Aurea Alves / Régia Macêdo
Consideramos para essa decisão, o atual momento dos músicos do grupo Jequitibá do Samba que estão em franca atividade em carreira solo, com Cds autorais lançados como Ronaldo Gonçalves, Julião Rabelo e tocando com grandes nomes do samba e da música brasileira.
Agradecemos ao JEQUITIBÁ por promover rodas inesquecíveis, sempre permeadas de composições dos integrantes, revelando a verdadeira natureza de uma roda de Samba.
Agora, abrimos espaço para um novo grupo, com essa importante missão e pra ficar melhor ainda vamos homenagear o nosso professor PAULO DA PORTELA que dia 18 de junho completaria 115 anos.
O SAMBA DA PEDREIRA é composto por :
Lucas Martins : Cavaquinho e voz
Gabrie Bueno : Cavaquinho e voz
Rodrigo "Style" : Pandeiro e voz
Higor Gabriel: Pandeiro e voz
Paulo Lage: Violão 7 cordas e voz
Liliane Gaspar: Tamborim e voz
Thais Façanha: Reco-reco e voz
Marcele: Tamborim e voz
Marcelo Bandeira: Tamborim e voz
Alexandre Rocha : Surdo e voz
Vinicius Zanatta : Agogô e voz
Bruno : Repique de anel e voz
Lembrando sempre, que a roda é no formato tradicional e SEM SONORIZAÇÃO.
Saída do Rio - barca das 11h30 ( as barcas seguintes saem as 13h00 e 14h30 )
Roda de Samba - início 14h30
Serviço:
19 de Junho - Domingo - GRÁTIS
Paquetá Iate Clube - Praia das Gaivotas, s/n - Tel: 3397-0113
trabalha com cartões de débito e crédito
Obs: Saindo da Estação das Barcas, seguir na calçada pelo lado esquerdo.
Produção: Aurea Alves / Régia Macêdo
Fonte: www.borasair.com.br
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Papeando com o SRZD: Carlos Reis
Por Cristiane Lourenço*
O Papeando com o SRZD tem a honra de conversar com uma das personalidades mais importantes do carnaval carioca. Carlos Reis, 1º Destaque da Portela. Considerado a pessoa mais elegante do mundo do samba, ele falou sobre sua ligação com Clara Nunes, seu amor pela Portela e sobre a arte de ser destaque de luxo. Confira mais este bate papo exclusivo para o SRZD!
SRZD Carnaval: Como você ingressou no mundo do Carnaval? E como se tornou destaque?
No ano de 1983, por insistência de meu companheiro, que é portelense de nascimento, fui na concentração da Portela, no dia dos desfiles das campeãs. A Portela ficou com o vice campeonato mas, aclamada pelo povo como a verdadeira campeã. Eu não tinha nenhuma ligação com o Carnaval. Na concentração avistei uma mulher linda, com uma força extraordinária, que falava com todos, com uma alegria contagiante. Esta mulher era CLARA NUNES. Ela, ao perceber minha admiração, e quase que hipnotizado com a sua pessoa, se aproximou de mim e me perguntou: "Você está muito admirado com tudo não é mesmo?" E, respondi que sim, muito! "Você desfila na Portela?" E, respondi que não! Ela, então, me disse: "Mas você vai desfilar! Você está intimado a sair na nossa escola!" Me deu um beijo carinhoso na face e saiu rumo ao desfile. Fiquei muito emocionado e, com aquela cena na cabeça. Alguns meses depois, Clara passou pelos problemas que todos sabemos, internação e partida para outro plano. No ano seguinte, 1984, o enredo da Portela (Contos de Areia), fazia uma homenagem a Clara. Impossível não desfilar, até mesmo para atender a intimação da Deusa. Foi o primeiro ano no Carnaval e na Portela. Desfilei em ala e, assim fiz até 1990, quando, então, fui convidado a desfilar como destaque, onde estou até hoje.
SRZD Carnaval: O público que acompanha os desfiles das escolas de samba tem a sensação (infelizmente) de que o número de destaques de luxo vem diminuindo ao longo dos anos. O que é uma pena, pois os destaques sempre foram sinônimo da riqueza e do glamour das escolas. Como você avalia este fenômeno? Quais os caminhos para que a arte dos destaques não seja deixada de lado pelas agremiações?
Realmente vem diminuindo. A maioria dos grandes destaques pararam de desfilar. Os motivos são diversos. Altíssimo custo das fantasias, falta de prestígio aos destaques (não é o meu caso, muito pelo contrário). Um destaque para resistir aos tropeços pelos quais passamos, só mesmo com muito amor envolvido. O trabalho que temos para chegar ao brilho dos desfiles é muito grande, para ser um "destaque" na essência da palavra. Normalmente as fantasias são muito volumosas, trabalho para transportar para a Avenida, para montagem da fantasia, para passar pelos obstáculos (viaduto), só muito amor mesmo! E, a valorização pouca. A maioria dos meios de comunicação premiam quase todos os seguimentos das escolas, menos os destaques. As pessoas esquecem que destaque não conta pontos, mas tira pontos se não estiver adequado ao enredo e a alegoria. Mas, para quem tem amor à sua escola, tudo vale a pena. E, os que amam mesmo, resistem, assim como eu.
SRZD Carnaval: Suas fantasias são consideradas as mais luxuosas do Carnaval. O público sempre espera muito de você. E ao ver uma fantasia sua de perto, dois sentimentos surgem: uma extrema admiração pelo que se vê e uma enorme curiosidade de como é possível uma indumentária ser tão requintada. Quanto tempo em média, do esboço à finalização, uma fantasia sua leva para ser confeccionada? Este projeto envolve quantos profissionais?
Eu aprendi que a Portela sempre foi sinônimo de "luxo". E, não deixo que nenhum carnavalesco nos tire desta característica, pelo menos nas minhas fantasias. Eu faço minhas fantasias, com muita dedicação à minha escola. Os portelenses sempre esperam que minhas indumentárias sejam luxuosas. É próprio do portelense. Eu não tenho limites nas minhas fantasias. Procuro sempre fazer o melhor e o mais aperfeiçoado possível. Procuro, mesmo, me superar a cada ano. A confecção da fantasia leva em média 06 (seis) meses. Todas, até hoje, foram confeccionadas no Atelier de Edmilson Lima. São várias pessoas envolvidas na confecção. Costureira, ferreiro, bordadeira e profissionais em arte plumária. Sem falar dos apoios que vão para a Avenida.
SRZD Carnaval: Você é um ícone para os portelenses e uma das personalidades mais populares do mundo do samba. Nas redes sociais, através dos seus perfis na internet, o público conhece um pouco mais sobre você e sua trajetória. Como você avalia esta forma de interação com seus fãs?
Eu acho fantástico. Vejo como a coroação de um trabalho e dedicação. Recebo muito carinho e, isso me dá ainda mais ânimo e vontade de fazer sempre mais e sempre melhor. A internet se tornou um elo e uma resposta ao que fazemos.
SRZD Carnaval: Das fantasias que já usou, qual foi a que você mais se apaixonou? Conte-nos um pouco sobre a história desta indumentária, sobre como foi o desfile.
Eu amo todas. Muito difícil escolher uma. Todas foram feitas com muito carinho. Pelo conjunto da obra, elejo a de 2015 (Festa da Luz) que vim na Águia Redentora. Acredito que a imagem deste desfile ficará para sempre na história do Carnaval e tive a honra e a emoção de estar nela, contribuindo para esse inesquecível desfile.
SRZD Carnaval: Você vive intensamente a Portela e esteve presente em vários momentos da escola. Mesmo nos dias mais difíceis, você não deixou a agremiação. De onde vem tanto amor pela escola? Como você sente o momento atual da Águia Altaneira?
Realmente, teve anos que a minha fantasia valia mais financeiramente que a própria alegoria que eu desfilava. Mas, como falei, é muito amor envolvido. A melhor definição foi dada pela minha amada Dodô: "PORTELA É RELIGIÃO"! E eu sinto assim também. Portela acima de TUDO! De três anos para cá, com essa nova administração, a Portela retomou a sua história, voltou a ser gerida com seriedade e só nos traz expectativas de sucesso. Podemos até não ganhar, mas estamos sempre cotados para a vitória. A Portela voltou a ser temida e esperada. Nos dá mais ânimo e alegria. O trabalho sério e competente, com toda certeza nos levará a vitória a qualquer momento. A Portela é uma grande família. E a família portelense está muito feliz!
SRZD Carnaval: Deixe para os leitores do SRZD uma pista do que veremos do Carlos Reis no desfile de 2017.
Gostei muito do enredo que teremos em 2017. Acredito que o afinamento do Paulo Barros com a nossa Portela vai ser ainda maior. Com toda certeza, da minha parte podem esperar uma fantasia ainda mais fantástica e ainda mais elaborada. Vou tentar superar todas as anteriores, dentro dos meus padrões. Luxo, glamour e muito amor.
O Papeando com o SRZD tem a honra de conversar com uma das personalidades mais importantes do carnaval carioca. Carlos Reis, 1º Destaque da Portela. Considerado a pessoa mais elegante do mundo do samba, ele falou sobre sua ligação com Clara Nunes, seu amor pela Portela e sobre a arte de ser destaque de luxo. Confira mais este bate papo exclusivo para o SRZD!
No ano de 1983, por insistência de meu companheiro, que é portelense de nascimento, fui na concentração da Portela, no dia dos desfiles das campeãs. A Portela ficou com o vice campeonato mas, aclamada pelo povo como a verdadeira campeã. Eu não tinha nenhuma ligação com o Carnaval. Na concentração avistei uma mulher linda, com uma força extraordinária, que falava com todos, com uma alegria contagiante. Esta mulher era CLARA NUNES. Ela, ao perceber minha admiração, e quase que hipnotizado com a sua pessoa, se aproximou de mim e me perguntou: "Você está muito admirado com tudo não é mesmo?" E, respondi que sim, muito! "Você desfila na Portela?" E, respondi que não! Ela, então, me disse: "Mas você vai desfilar! Você está intimado a sair na nossa escola!" Me deu um beijo carinhoso na face e saiu rumo ao desfile. Fiquei muito emocionado e, com aquela cena na cabeça. Alguns meses depois, Clara passou pelos problemas que todos sabemos, internação e partida para outro plano. No ano seguinte, 1984, o enredo da Portela (Contos de Areia), fazia uma homenagem a Clara. Impossível não desfilar, até mesmo para atender a intimação da Deusa. Foi o primeiro ano no Carnaval e na Portela. Desfilei em ala e, assim fiz até 1990, quando, então, fui convidado a desfilar como destaque, onde estou até hoje.
SRZD Carnaval: O público que acompanha os desfiles das escolas de samba tem a sensação (infelizmente) de que o número de destaques de luxo vem diminuindo ao longo dos anos. O que é uma pena, pois os destaques sempre foram sinônimo da riqueza e do glamour das escolas. Como você avalia este fenômeno? Quais os caminhos para que a arte dos destaques não seja deixada de lado pelas agremiações?
Realmente vem diminuindo. A maioria dos grandes destaques pararam de desfilar. Os motivos são diversos. Altíssimo custo das fantasias, falta de prestígio aos destaques (não é o meu caso, muito pelo contrário). Um destaque para resistir aos tropeços pelos quais passamos, só mesmo com muito amor envolvido. O trabalho que temos para chegar ao brilho dos desfiles é muito grande, para ser um "destaque" na essência da palavra. Normalmente as fantasias são muito volumosas, trabalho para transportar para a Avenida, para montagem da fantasia, para passar pelos obstáculos (viaduto), só muito amor mesmo! E, a valorização pouca. A maioria dos meios de comunicação premiam quase todos os seguimentos das escolas, menos os destaques. As pessoas esquecem que destaque não conta pontos, mas tira pontos se não estiver adequado ao enredo e a alegoria. Mas, para quem tem amor à sua escola, tudo vale a pena. E, os que amam mesmo, resistem, assim como eu.
SRZD Carnaval: Suas fantasias são consideradas as mais luxuosas do Carnaval. O público sempre espera muito de você. E ao ver uma fantasia sua de perto, dois sentimentos surgem: uma extrema admiração pelo que se vê e uma enorme curiosidade de como é possível uma indumentária ser tão requintada. Quanto tempo em média, do esboço à finalização, uma fantasia sua leva para ser confeccionada? Este projeto envolve quantos profissionais?
Eu aprendi que a Portela sempre foi sinônimo de "luxo". E, não deixo que nenhum carnavalesco nos tire desta característica, pelo menos nas minhas fantasias. Eu faço minhas fantasias, com muita dedicação à minha escola. Os portelenses sempre esperam que minhas indumentárias sejam luxuosas. É próprio do portelense. Eu não tenho limites nas minhas fantasias. Procuro sempre fazer o melhor e o mais aperfeiçoado possível. Procuro, mesmo, me superar a cada ano. A confecção da fantasia leva em média 06 (seis) meses. Todas, até hoje, foram confeccionadas no Atelier de Edmilson Lima. São várias pessoas envolvidas na confecção. Costureira, ferreiro, bordadeira e profissionais em arte plumária. Sem falar dos apoios que vão para a Avenida.
SRZD Carnaval: Você é um ícone para os portelenses e uma das personalidades mais populares do mundo do samba. Nas redes sociais, através dos seus perfis na internet, o público conhece um pouco mais sobre você e sua trajetória. Como você avalia esta forma de interação com seus fãs?
Eu acho fantástico. Vejo como a coroação de um trabalho e dedicação. Recebo muito carinho e, isso me dá ainda mais ânimo e vontade de fazer sempre mais e sempre melhor. A internet se tornou um elo e uma resposta ao que fazemos.
SRZD Carnaval: Das fantasias que já usou, qual foi a que você mais se apaixonou? Conte-nos um pouco sobre a história desta indumentária, sobre como foi o desfile.
Eu amo todas. Muito difícil escolher uma. Todas foram feitas com muito carinho. Pelo conjunto da obra, elejo a de 2015 (Festa da Luz) que vim na Águia Redentora. Acredito que a imagem deste desfile ficará para sempre na história do Carnaval e tive a honra e a emoção de estar nela, contribuindo para esse inesquecível desfile.
Realmente, teve anos que a minha fantasia valia mais financeiramente que a própria alegoria que eu desfilava. Mas, como falei, é muito amor envolvido. A melhor definição foi dada pela minha amada Dodô: "PORTELA É RELIGIÃO"! E eu sinto assim também. Portela acima de TUDO! De três anos para cá, com essa nova administração, a Portela retomou a sua história, voltou a ser gerida com seriedade e só nos traz expectativas de sucesso. Podemos até não ganhar, mas estamos sempre cotados para a vitória. A Portela voltou a ser temida e esperada. Nos dá mais ânimo e alegria. O trabalho sério e competente, com toda certeza nos levará a vitória a qualquer momento. A Portela é uma grande família. E a família portelense está muito feliz!
SRZD Carnaval: Deixe para os leitores do SRZD uma pista do que veremos do Carlos Reis no desfile de 2017.
Gostei muito do enredo que teremos em 2017. Acredito que o afinamento do Paulo Barros com a nossa Portela vai ser ainda maior. Com toda certeza, da minha parte podem esperar uma fantasia ainda mais fantástica e ainda mais elaborada. Vou tentar superar todas as anteriores, dentro dos meus padrões. Luxo, glamour e muito amor.
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