'Temos tudo para fazer um grande desfile', projeta Rosa Magalhães.
"Lá vem trovoada!" Evocando o verso do samba da Portela de 1984, "Contos de Areia", a diretoria da escola promoveu, no último sábado (2), um emocionante tributo a Clara Nunes (1942—1983), para lançar oficialmente o enredo "Na Madureira Moderníssima, hei sempre de ouvir cantar uma Sabiá", de autoria da carnavalesca Rosa Magalhães.
Convidada pelo presidente Luis Carlos Magalhães, a atriz Clara Santhana, estrela do musical "Deixa Clarear", encarnou a cantora e encantou o público ao lembrar clássicos como "Um Ser de Luz", "Morena de Angola", "Conto de Areia" e "Portela na Avenida". "Vai ser um desfile emocionante! Tenho certeza que a Portela vai emocionar a Avenida. A Clara merece todas as homenagens", exaltou a atriz.
Com toda a equipe de carnaval e membros da diretoria reunidos no palco, o presidente da Portela falou sobre a escolha do tema. "Nós todos aceitamos o desafio de fazer um enredo dentro dos nossos 95 anos (de fundação) voltado para vocês, voltado para nossa escola. Por isso, nós aceitamos o desafio de fazer um enredo sem nenhuma promessa de ajuda financeira, porque nós acreditamos no nosso equilíbrio financeiro, no nosso equilíbrio econômico. Não sabemos quanto a prefeitura vai dar, quanto a Liesa vai dar... Nós sabemos é que hoje temos quase 25% dos nossos custos do carnaval bancados por vocês, pela feijoada, pelo aluguel da quadra, pelos shows do nosso elenco... E nós já estamos prontos para enfrentar o mercado e enfrentar toda a dificuldade que vem por aí pela falta de verbas públicas. E nós queremos alcançar muito mais até o carnava! E é só em razão desse equilíbrio financeiro que decidimos fazer o enredo sobre a nossa rainha Clara Nunes", discursou Magalhães.
Logo depois, outro momento de grande emoção: vestidos de branco, integrantes da ala de passistas, sob a coordenação de Nilce Fran, fizeram uma exibição especial, ao som da música "Guerreira", de João Nogueira e Paulo César Pinheiro.
Madrinha da Velha Guarda Show, Clara também foi reverenciada no palco pelos bambas da azul e branco, que cantaram "Flor do Interior", samba de Manacéa feito após o falecimento da artista. Feliz com o enredo, o presidente de honra da Portela, mestre Monarco, já projeta uma disputa de samba-enredo de alta qualidade. "Clara Nunes foi uma grande portelense. É um enredo que vai gerar um grande samba, podem apostar. É um tema que mexe com o compositor."
Madrinha da Velha Guarda Show, Clara também foi reverenciada no palco pelos bambas da azul e branco, que cantaram "Flor do Interior", samba de Manacéa feito após o falecimento da artista. Feliz com o enredo, o presidente de honra da Portela, mestre Monarco, já projeta uma disputa de samba-enredo de alta qualidade. "Clara Nunes foi uma grande portelense. É um enredo que vai gerar um grande samba, podem apostar. É um tema que mexe com o compositor."
Em fase final de elaboração da sinopse, a carnavalesca Rosa Magalhães aposta na emoção como grande trunfo para arrebatar a Sapucaí. "É impressionante como a Clara Nunes mexe com as pessoas. É impossível não se emocionar! Temos tudo para fazer um grande desfile."
Após o tributo, shows da bateria Tabajara do Samba, do cantor Tunico da Vila e do grupo Vou Pro Sereno completaram a programação do evento.
A Feijoada da Família Portelense de junho contou, ainda, com as presenças ilustres do jornalista e biógrafo de Clara Nunes, Vagner Fernandes, da cineasta Susanna Lira, uma das diretoras do filme "Clara Estrela", além de Lícia Caniné, a Ruça, ex-presidente da Unidos de Vila Isabel, que foi convidada a desfilar pela Portela em 2019.
A Feijoada da Família Portelense de junho contou, ainda, com as presenças ilustres do jornalista e biógrafo de Clara Nunes, Vagner Fernandes, da cineasta Susanna Lira, uma das diretoras do filme "Clara Estrela", além de Lícia Caniné, a Ruça, ex-presidente da Unidos de Vila Isabel, que foi convidada a desfilar pela Portela em 2019.
Fonte: www.gresportela.com.br
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