Espaço que reúne acerto da cantora portelense em Caetanópolis precisa de reformas urgentemente
O Instituto Clara Nunes está promovendo uma grande campanha de financiamento coletivo para custear obras no memorial que reúne o acervo da cantora portelense, em Caetanópolis (MG). O objetivo dos organizadores é arrecadar R$ 40 mil, que serão usados para resolver problemas como rachaduras e umidade, além de adequações para instalação de rota de fuga, garantindo assim a reabertura do espaço.
O Instituto Clara Nunes está promovendo uma grande campanha de financiamento coletivo para custear obras no memorial que reúne o acervo da cantora portelense, em Caetanópolis (MG). O objetivo dos organizadores é arrecadar R$ 40 mil, que serão usados para resolver problemas como rachaduras e umidade, além de adequações para instalação de rota de fuga, garantindo assim a reabertura do espaço.
O Instituto Clara Nunes, mantenedor do Memorial Clara Nunes, foi criado em 2005 em função da necessidade da preservação e guarda do acervo da cantora, composto por mais de 7.600 itens, entre documentos pessoais, fotografias, álbuns e recortes de jornais, imagens religiosas, adereços, vestimentas, fitas K-7, troféus, entre outros.
Sem dúvida, a maior realização do Instituto foi a inauguração do Memorial, em sede própria, em agosto de 2012, onde se realizam exposições sobre a cantora montadas com objetos e documentos do acervo. As exposições são trocadas ciclicamente, visando a melhor conservação das peças e possibilitando aos visitantes retornarem ao Memorial para conhecerem novos aspectos da vida e da obra de Clara Nunes.
O Memorial participa regularmente dos eventos promovidos pelo IBRAM (Semana de Museus e Primavera de Museus), promove palestras e eventos culturais, além de realizar oficinas pedagógicas com crianças de escolas da cidade de Caetanópolis e região. Recebe ainda visitantes individuais e/ou em grupos com visitas previamente agendadas.
Vale ressaltar que o Instituto é mantido com o pouco rendimento da bilheteria do Memorial e pela colaboração de voluntários que lá atuam. Não há repasse de verbas governamentais.
Por isso, foi lançada a campanha de financiamento coletivo, buscando a ajuda de todos os fãs e admiradores de Clara, pois a reabertura do espaço e a montagem da nova exposição só poderão ser feitas depois das obras.
Trinta e seis anos após sua morte, Clara continua sendo reverenciada em shows, livros, discos, programas de TV e no carnaval. A homenagem mais recente veio da Portela, que cantou a vida e a carreira da Guerreira na Marquês de Sapucaí, obtendo um quarto lugar com o enredo "Na Madureira Moderníssima, Hei Sempre de Ouvir Cantar Uma Sabiá."
Foto: Divulgação
Fonte: www.gresportela.com.br
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