O
conjunto de fantasias da Portela perdeu décimos por conta da repetição de
material (acetato) nas fantasias, tornando as soluções propostas muito
parecidas. Além disso, os julgadores Regina Oliva e o Paulo Paradela
despontuaram as fantasias por conta de peças danificadas. Eles elogiaram mas
enfatizaram a importância da diversidade de materiais e soluções.
Para
Helenice Gomes, o problema foi a repetição do material em alas seguidas.
“Concepção – 4,9. O casal de carnavalescos, ao propor cabeças e costeiros de
mesmo material, acetato, e formas semelhantes, apresentou um conjunto de
fantasias regular, mas repetitivo. Por exemplo a sequência de alas: 06, 07, 08,
09, 10, 11”, explicou Helenice.
O jurado
Paulo Paradela falou da repetição do material e ainda citou alas com fantasias
danificas. “Concepção: Ala 10, 11, 12 – Mesma solução de costeiro utilizado e
de forma sequencial; ausência de criatividade. Ala 22 – apesar de ser uma
fantasia de bela concepção não foi possível identificar nos elementos
escolhidos e na sua solução a proposta original, que era o Cauim, bebida
sagrada destinada aos adultos. Ala 07 e 21 – vários componentes com elementos
do costeiro quebrados. Ala 27 – Em algumas fantasias o elemento do costeiro
estava danificado. Em outros, o costeiro estava dobrado ou amarrado”, explicou
Paradela.
“Ala 12:
vários adereços das pernas soltos, inclusive arrastando; ala 20: apresentou o
mesmo problema: adereços das pernas soltos e alguns arrastando. As fantasias
estavam contextualizadas. Concepção (-0,1)”, justificou Regina Oliva.
“Concepção – A opção foi para
um material que desse efeito durante o dia. A proposta das cores (cromáticas)
eram boas. Mas mereciam mais diversidade, ficou muito uniforme. A indígena teve
um colorido original, com características fortes. Faltou nos figurinos um
colorido natural, mas dentro do contexto da etnia. O material utilizado na sua
totalidade ficou genérico”, explicou Sergio Henrique da Silva.
Wagner Louza elogiou os tons e cores
usados no desfile mas despontuou a falta de variações nas fantasias.
“Realização: 4,9. A escola desenvolveu um rico estudo em termos de cor e suas
passagens harmônicas de tons cromáticos ao longo de todo o desfile. Contudo, a
modelagem da indumentária indígena apresentava poucas variações em termos de
formas, volumes e texturas, em determinadas alas, as fantasias eram muito
semelhantes, como por exemplo, as alas 01 e 07, 24 e 25 e as alas 28 e 29. Na
ala 15, o “remo”, adereço fundamental, ficou encoberto pelo volume do adereço
de cabeça”.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
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