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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Escolas de samba fecham parceria com Secretaria de Estado para descobrir subnotificações da Covid-19

Por Redação SRzd

Não importa a cor do pavilhão, as escolas de samba do Rio de Janeiro estão unidas contra o coronavírus. Em uma parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), as agremiações vão convocar integrantes das comunidades e seus familiares para responderem um questionário digital lançado neste mês para descobrir as subnotificações da Covid-19. Mocidade, Grande Rio, Tuiuti, Tijuca, Portela e Viradouro já embarcaram na missão. Distantes da Avenida, agora buscam um importante título para a população fluminense: a vitória contra a doença.

#SambaContraPandemia: confira as ações das escolas contra a Covid-19

O questionário foi elaborado por cientistas da Comissão RJ Ciência no Combate à Covid-19, sob coordenação da SECTI e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Disponibilizado pelo link bit.ly/indicarcovid19, o formulário leva apenas 2 minutos para ser respondido e solicita informações sobre contato com infectados, sintomas da Covid-19 e a localização dos casos.

O preenchimento não é obrigatório, mas a adesão em massa é de fundamental importância para o avanço de pesquisas e para que o Estado possa agir de forma mais assertiva, com base nos dados que são levantados em tempo real, formando um mapa com os casos de infectados geoposicionados por CEP.

À frente do projeto está a Profa. Dra. Maria Isabel de Castro Souza, Subsecretária de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação. Segundo ela, o estudo, além de ser primordial para a ação pública mais efetiva, também trabalha a prevenção.

“Não temos testes, nem leitos e nem respiradores para todos. Então, quanto maior o número de ações preventivas identificando esses casos que são até então invisíveis, melhor será para o direcionamento do poder público nas medidas em prol da sociedade”, finalizou a subsecretária.

A base digital do levantamento é 100% segura e informações pessoais não serão divulgadas. Quanto maior o número de formulários preenchidos, melhores os resultados para estudos e para a obtenção de um panorama real das subnotificações. Sem esse resultado, é inviável mensurar o verdadeiro alcance da doença no Estado. A ciência precisa de ajuda e com apenas um clique, muitas vidas podem ser salvas.


Fonte: www.srzd.com

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