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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Câmara, escolas de samba e blocos propõem Carnaval virtual em fevereiro

   Por Redação SRzd

Em audiência pública virtual promovida pela Comissão Especial do Carnaval na Câmara de Vereadores, na última sexta-feira (6), foi proposto que escolas de samba e blocos realizam um Carnaval virtual em fevereiro, na data onde aconteceria a festa.

A iniciativa, que faz parte do Plano Emergencial para o Carnaval 2021, tem como objetivo não deixar o evento passar em branco e garantir subsídios àqueles que precisam da festa para seu sustento. Eventos como apresentações de mestre-sala e porta-bandeira, concursos de marchinhas ou disputas entre baterias seriam transmitidos via live.

Escolas do Grupo Especial e Série A e blocos de grande porte que entrarem no projeto recebem um subsídio a partir de R$ 100 mil. Os critérios para os pagamentos ficarão a cargo da prefeitura, que teria um gasto inicial estimado de R$ 13 milhões.

“A ideia é que a prefeitura faça o que fez em relação ao Réveillon, ou seja, crie um caderno de encargos para captação de recursos que garantam as atividades ligadas ao Carnaval. O dinheiro garantirá a manutenção das quadras das escolas de samba e dos trabalhadores do setor”, explicou o vereador Tarcísio Mota (PSOL), presidente da Comissão Especial do Carnaval.

Jorge Castanheira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), aprovou o plano, mas não acredita que a prefeitura vá pôr em prática a iniciativa este ano. A ideia será entregue ao prefeito Marcelo Crivella e aos candidatos que concorrem ao cargo.

“As pessoas estão passando dificuldades nas comunidades, onde ficam quase todas as escolas. Mas há o calendário eleitoral, e várias delas, por conta da situação de asfixia à qual foram submetidas nos últimos quatro anos, tomaram a decisão de apoiar o candidato A, B ou C”, disse Castanheira durante a audiência da última sexta (6).

Moacyr Barreto, vice-presidente de projetos especiais da Mangueira, fez coro: “Pela primeira vez estão fazendo algo pensando nas escolas. Embora as agremiações sejam grandes empregadoras e tenham instalações para manter, foram eleitas vilãs e não receberam qualquer apoio. Nessa gestão (da prefeitura), acho difícil o plano ser posto em prática, mas, ainda assim, é uma iniciativa importante. Vamos aguardar para ver o que pode acontecer”.

Fonte: www.srzd.com

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