Dirigente frisou que também é o momento das escolas de samba divulgarem o que fazem fora dos desfiles, como geração de renda e empregos
O presidente
da Liga Independente das Escolas de Samba do Brasil (Liesb), Clayton Ferreira,
revelou que os desfiles das escolas de samba na Intendente Magalhães, em
Campinho, Zona Norte do Rio de Janeiro, devem receber um apoio maior da Riotur
e da secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa.
“O
carnaval na Intendente é sempre muito difícil, complicado, mas a Lierj está
trabalhando. O projeto que levamos para Riotur e com a secretaria de Cultura do
Estado vai dar upgrade no carnaval da Intendente Magalhães. É uma revolução no
carnaval da Intendente. Estamos buscando alternativas e estamos na dependência
da vacinação em massa. Tenho certeza que vai chegar para fazer valer o evento.
O que falta para gente são recursos, inclusive, na semana que vem teremos uma
novidade muito boa para escolas da Série Prata, Bronze e Avaliação”, disse.
O dirigente frisou que também é o momento das escolas de samba
divulgarem o que fazem fora dos desfiles, como geração de renda e empregos.
“O samba sempre foi discriminado. Sempre sofremos perseguições.
O dinheiro que é dado de subvenção não paga nem o carro alegórico, mas temos
que ter uma mea-culpa do nosso pessoal do samba. Nós nunca fizemos questão de
mostrar para sociedade o que é feito na retaguarda. É uma grande cadeia
econômica. Muitas escolas fazem seu carnaval na própria comunidade, com
costureira, carpinteiro e eletricista. A sociedade tende a nos medir na régua
pelo Grupo Especial, mas a realidade é bem diferente. Quando a gente senta para
conversar sobre patrocínio, a empresa privada quer visibilidade e consumo do
produto”.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
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