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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Se preparando para o seu centenário, Portela restaura troféus e fotos históricas

Por Redação Carnavalesco

Desde 2015, o Departamento Cultural da Portela vem trabalhando na catalogação dos acervos da escola já com o objetivo de organizar toda essa história em uma sala de troféus

Na live de comemoração dos 98 anos da Portela, em abril, o vice-presidente da escola, Fábio Pavão, anunciou uma grande novidade: em breve a agremiação terá uma sala de troféus. Em quase 100 anos de história, a Majestade do Samba reúne um grande acervo de taças que foram restauradas recentemente e, após a pandemia serão expostas para o público em um espaço especial dedicado às vitórias da azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira.

Desde 2015, o Departamento Cultural da Portela vem trabalhando na catalogação dos acervos da escola já com o objetivo de organizar toda essa história em uma sala de troféus. Após a morte de Dodô, a agremiação teve acesso a muitos troféus do acervo pessoal da ex-porta-bandeira. Muitos troféus que acreditava-se estarem perdidos, na verdade, estavam sob os cuidados de Tia Dodô. Há dois anos o time ganhou mais um reforço, o Departamento de Patrimônio se juntou ao Cultural para catalogar esses troféus para então passarem pelo processo de restauração. Foram usadas algumas fotos relíquias de momentos marcantes que ajudaram, e ainda estão ajudando, para que o projeto tome forma, é o que afirma o vice-presidente, Fábio Pavão.


“Por exemplo, temos uma foto em que verificamos e descobrimos que alguns troféus que aparecem na foto, a Portela tem até hoje, essa foto é de 1952, então os troféus foram conquistados antes desse ano. É um trabalho muito interessante!”, afirma Fábio Pavão.

Para ajudar nessa grande criação, a escola contou com o auxílio do portelense Luiz Carlos da Silva, responsável por todo o processo de restauração e resgate dos troféus. Emocionado e muito feliz de fazer parte de um momento único da sua escola de coração, o químico fala sobre o trabalho realizado.

“Quando eu me deparei com aquela quantidade de troféus, foi um prazer imenso! A cada plaquinha que eu vou limpando, eu vou descobrindo alguma coisa a mais. Exemplo, quando eu começo a observar um troféu que foi dado como premiação em 1952, é emocionante demais! A todo momento que eu entro na sala eu fico impressionado!” afirma o químico, que durante o processo de limpeza dos troféus, contou com a ajuda da sua filha Aline dos Santos para dar continuidade ao trabalho.


Fonte: www.carnavalesco.com.br

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