Por Redação Carnavalesco
Desde 2015, o Departamento Cultural da Portela
vem trabalhando na catalogação dos acervos da escola já com o objetivo de
organizar toda essa história em uma sala de troféus
Na live de comemoração dos 98 anos da Portela,
em abril, o vice-presidente da escola, Fábio Pavão, anunciou uma grande
novidade: em breve a agremiação terá uma sala de troféus. Em quase 100 anos de
história, a Majestade do Samba reúne um grande acervo de taças que foram
restauradas recentemente e, após a pandemia serão expostas para o público em um
espaço especial dedicado às vitórias da azul e branca de Oswaldo Cruz e
Madureira.
Desde 2015, o Departamento Cultural da Portela vem trabalhando na catalogação dos acervos da escola já com o objetivo de organizar toda essa história em uma sala de troféus. Após a morte de Dodô, a agremiação teve acesso a muitos troféus do acervo pessoal da ex-porta-bandeira. Muitos troféus que acreditava-se estarem perdidos, na verdade, estavam sob os cuidados de Tia Dodô. Há dois anos o time ganhou mais um reforço, o Departamento de Patrimônio se juntou ao Cultural para catalogar esses troféus para então passarem pelo processo de restauração. Foram usadas algumas fotos relíquias de momentos marcantes que ajudaram, e ainda estão ajudando, para que o projeto tome forma, é o que afirma o vice-presidente, Fábio Pavão.
“Por exemplo, temos uma foto em que verificamos e descobrimos
que alguns troféus que aparecem na foto, a Portela tem até hoje, essa foto é de
1952, então os troféus foram conquistados antes desse ano. É um trabalho muito
interessante!”, afirma Fábio Pavão.
Para ajudar nessa grande criação, a escola
contou com o auxílio do portelense Luiz Carlos da Silva, responsável por todo o
processo de restauração e resgate dos troféus. Emocionado e muito feliz de
fazer parte de um momento único da sua escola de coração, o químico fala sobre
o trabalho realizado.
“Quando eu me deparei com aquela quantidade de
troféus, foi um prazer imenso! A cada plaquinha que eu vou limpando, eu vou
descobrindo alguma coisa a mais. Exemplo, quando eu começo a observar um troféu
que foi dado como premiação em 1952, é emocionante demais! A todo momento que
eu entro na sala eu fico impressionado!” afirma o químico, que durante o
processo de limpeza dos troféus, contou com a ajuda da sua filha Aline dos
Santos para dar continuidade ao trabalho.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
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