Por Rodrigo Coutinho
A notícia de que a Prefeitura está bem próxima da compra de um terreno na Avenida Brasil para construir a Cidade do Samba 2, que abrigará as agremiações da Série A e mirins, deixou a Lierj e as escolas de samba que a compõem muito satisfeitas, mas a entidade já está pensando no futuro. De acordo com o presidente Déo Pessoa, a entidade irá propor ao poder público conceitos autossustentáveis para que as agremiações não tenham os autos custos mensais que as escolas do Grupo Especial têm hoje com a Cidade do Samba.
- Já estamos pensando numa forma de tornar os futuros barracões autossustentáveis. A nossa vontade é desenvolver um projeto para captação de energia solar e para armazenamento da água da chuva, por exemplo. As escolas da Série A têm uma arrecadação bem inferior às do Grupo Especial e não possuem condições de arcar com altos custos todo mês. Hoje uma escola do Grupo Especial gasta um valor mensal com um barracão da Cidade do Samba que é inviável para nós. Estamos muito felizes com essa notícia, mas já estamos pensando em como tornar esse futuro espaço ainda melhor.
A ideia da Lierj favoreceria não somente as agremiações da Série A, mas também as escolas de samba mirins, que possuem arrecadação praticamente nula durante todo o ano. O projeto arquitetônico dos galpões da Cidade do Samba também poderia ser repensado, já que o atual possui pouca entrada para a luz do dia, o que obriga as escolas a deixarem todas as luzes acesas durante o dia inteiro.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
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