Aproximadamente 300 pessoas trabalham 24 horas para escola fazer bonito na Marquês de Sapucaí
Por Pablo Rebello
Para garantir que nada dê errado, aproximadamente 300 integrantes da escola de samba trabalham diariamente, a todas horas do dia e da noite, no barracão onde são feitos os últimos ajustes para apresentação na Marquês de Sapucaí. Segundo o diretor de carnaval Alex Fab, a agremiação conseguiu se reerguer após os problemas que viveu no ano passado, quando terminou em sexto lugar, graças a uma gestão consciente que soube como dividir as funções entre seus integrantes. Ele também acredita que a escolha acertada de homenagear Madureira no samba enredo incentivou todos a darem o melhor de si:
— Esse ano queremos dar aos portelenses a chance de entrarem na avenida de cabeça erguida. E se for para chorar, que seja de alegria — resumiu Alex.
A Portela pretende mostrar em seu desfile a importância do bairro de Madureira, não apenas por ser o local para onde todos os sambistas convergem em 2 de dezembro, dia do samba, mas por toda sua história, religiosidade e vocação comercial. Para Alex Fab, Madureira apresenta raça e personalidade marcante, onde não só o samba mas a música black encontrou seu reduto. Ele conta que tudo isso será mostrado na avenida com propriedade e opina sobre os motivos pelos quais acredita que a agremiação será uma das favoritas do ano:
— Nossa escola trabalhou em várias frentes esse ano. Para ganhar o carnaval, não basta o que foi feito no barracão. Não é só questão de técnica, não é só seguir o que já se tornou clássico, não é só o uso de tecnologia. É o conjunto de tudo isso. É essa mistura que, acreditamos, vai encantar o público — finalizou.
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