Mesmo sem recursos públicos, entidade fundada por Manoel Dionísio continua desenvolvendo o projeto social mais importante do Carnaval
Rio - A Escola de Mestre-Sala, Porta-Bandeira e Porta-Estandarte, fundada por Manoel Dionísio, completou, na última quarta-feira, 23 anos de luta e resistência cultural, formando casais que defendem os pavilhões de escolas de samba por todo o Brasil.
Ao longo desses 23 anos, a Escola já perdeu as contas de quantos meninos e meninas aprenderam a arte do bailado popular do nosso carnaval. Atualmente, são cerca de 300 alunos inscritos, entre iniciantes e veteranos, que se deslocam de todas as regiões do Rio para fazer a aula semanal.
Realizadas todos os sábados, das 14h às 18h, no setor 2 da Sapucaí, as aulas são gratuitas e contam com uma equipe de instrutores e colaboradores que trabalham dentro das condições possíveis para oferecer o melhor a esses jovens. Mesmo com dificuldades financeiras, a escola mantém suas atividades buscando não só formar bailarinos, mas, cidadãos éticos e conscientes.
“Nunca foi fácil manter a escolinha, mas completar mais um aniversário é sempre uma vitória, ainda mais quando a gente sabe que a nossa luta é em prol da arte e do carnaval”, ressalta Manoel Dionísio, que possui uma vida inteira dedicada ao samba.
Para comemorar, o Grupo Solidário de Pais se reuniu para organizar uma pequena confraternização fechada entre alunos, professores e responsáveis, neste sábado, que contará com a participação especial da bateria da Unidos do Porto da Pedra, regida por Mestre Barrão, juntamente com o intérprete Anderson Paz.
A apresentação será é um presente da escola para oprojeto, já que seu enredo para 2014 exalta a arte e a beleza do bailado em “Majestades do Samba: os defensores do meu pavilhão”.
Fonte: O Dia na Folia
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