Oficializada pela Prefeitura do Rio de Janeiro em agosto do ano passado, a construção da Cidade do Samba 2 ainda não tem data para começar. A afirmação é do secretário de Turismo do município, Pedro Augusto Guimarães, que, apesar da informação, garantiu que o prefeito Eduardo Paes tem imprimido esforços para que a dramática situação das agremiações dos grupos de acesso e mirins se resolva.
- Isso é algo que vem sendo observado com atenção pelo atual prefeito. Temos outras questões na cidade que são prioridade no momento. Estamos resolvendo da melhor maneira isso, que será tratado de forma mais ampla no momento certo. O prefeito está pessoalmente empenhado nessa questão, mas nesse momento não temos nenhuma novidade para passar. Temos o objetivo de resolver o quanto antes, construír e entregar a obra para as escolas do Grupo de Acesso e as escolas mirins - disse.
Apesar do discurso de boa vontade da Prefeitura, o site CARNAVALESCO mostrou no mês de junho a situação que algumas agremiações como Unidos do Viradouro, Unidos de Padre Miguel e União de Jacarepaguá estão passando. As três foram alocadas pela própria Prefeitura no terreno que abrigará a futura Cidade do Funk. O problema é que o local não possui a mínima estrutura para receber as escolas. Não há ponto de luz e nem cobertura para as alegorias. De quebra, as agremiações não têm permissão para construir nenhuma estrutura no local. Além disso, a Acadêmicos de Santa Cruz, escola que ocupa um barracão na Avenida Rodrigues Alves, já foi notificada pela Companhia Docas, dona do terreno, e pode perder o seu espaço.
O site CARNAVALESCO apurou que o que vem atrasando o processo de construção da Cidade do Samba 2 é a compra do terreno que abrigará o empreendimento. No local, funcionou a Fábrica de Sabão Português, na Avenida Brasil, altura do bairro de Benfica. De uma maneira geral, Pedro Guimarães aprovou o primeiro ano da Série A e projetou o próximo desfile.
- Estamos numa expectativa grande. Os avanços estão aparecendo e a cidade virou um grande canteiro de obras. É sinal de que as coisas estão saindo do papel. Esperamos que o próximo carnaval seja melhor do que o que passou e não tão belo quanto o do próximo ano, essa é a nossa ideia. Essa foi uma aposta do prefeito Eduardo Paes. Recebemos essa sugestão das escolas e aceitamos o desafio. Foi uma escolha acertada. Haja visto o sucesso do Grupo de Acesso e essa integração com o Grupo Especial.
Sem pendências
O secretário de Turismo do Rio de Janeiro negou que agremiações da Série A não tenham recebido toda a subvenção relativa ao Carnaval 2013. O site CARNAVALESCO recebeu a informação de alguns dirigentes de escolas da Série A, que pediram para não serem identificados. De acordo com o que apuramos, o valor reclamado pelos dirigentes em questão seria uma espécie de possível adicional para compensar a redução no valor da subvenção combinado inicialmente. A verba não estaria acordada em contrato e portanto não é admitida oficialmente por nenhuma das partes.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
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