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segunda-feira, 9 de março de 2015

Liesa vai propor mudanças em relação à Torre de TV da Marquês de Sapucaí

Por Kaio Sagaz

A Torre de TV, localizada entre os setores 11 e 13 do Sambódromo carioca, que tem cerca de 9,75m de altura, e é usada por fotógrafos e cinegrafistas para a captação de imagens dos desfiles do Sambódromo carioca, pode sofrer alterações. A possibilidade de mudança foi admitida pelo presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, em conversa com o TUDO DE SAMBA neste domingo, 8, durante a premiação dos melhores do Carnaval 2016 pelo site Carnavalesco, na quadra do Salgueiro. Segundo Jorge Castanheira, o aumento da altura da torre é uma ideia.
– Como o viaduto (São Sebastião, obstáculo que enfrentam as escolas que concentram no lado do edifício Balança, mas não cai) não dá pra derrubar, o que poderia ser feito é aumentar a altura da Torre de TV, que possibilitaria o crescimento das alegorias. Não é algo que foi discutido ainda, mas é uma pauta viável. Vamos sugerir isso em breve para a Riotur. A torre, este ano, por exemplo, acabou prejudicando a passagem da águia da Portela – disse o dirigente, ressaltando que o bom relacionamento entre as escolas tem ajudado para a melhora da qualidade do espetáculo:
– O entrosamento entre as escolas é fundamental e é uma conquista. Debatemos sempre em conjunto. Por exemplo, essa questão das inovações nas comissões de frente (introdução de elementos cênicos adotada há alguns anos) foi falada e discutida por todos. Só observar quantas comissões lindas tivemos esse ano. Estamos sempre em busca do melhor pro Carnaval.
Castanheira também aposta que o atual nível do espetáculo do Grupo Especial, que define como fabuloso, ainda vai crescer, com as mudanças recentes implantadas nos desfiles da Série A (antigo Grupo de Acesso).
– A junção dos grupos A e B foi uma tacada de mestre do prefeito (Eduardo Paes). As escolas podem se preparar melhor. E, claro, para isso é o meu sonho a construção da Cidade do Samba 2, onde se abrigariam as agremiações do acesso. A estrutura pra eles é defasada e cria uma diferença sensível entre as categorias. Com locais estruturados, as escolas podem fazer ainda melhor. Já fizemos algumas reuniões para viabilizar isso tudo e a ideia é fazer acontecer. Vamos ter respostas em breve e espero que sejam positivas – concluiu Jorge Castanheira.

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