Depois de anos de criações que surpreenderam o público, jurados e especialistas, Paulo Barros conquistou o posto de grande atração do carnaval carioca. Este ano, em pleno temporal que desabava na Sapucaí, não foi rara a imagem das pessoas se desabrigando da chuva e voltando aos seus lugares, arquibancadas, frisas, pista, postos de jornalistas, para acompanhar o desfile da Mocidade. Não por acaso, sua contatação gera grande expectativa em torcedores e baluartes da Portela, sua nova casa. O carnavalesco conversou com o TUDO DE SAMBA e abriu o coração sobre o seu passado. O artista contou que mesmo com toda crença em seu talento, as pessoas debochavam das suas inovações.
- No passado, em 2004 principalmente, quando saí com o carro do DNA (alegoria da Unidos da Tijuca) as pessoas riam da minha cara, até os empurradores tinham vergonha do carro. Dentro do barracão eu era a chacota de todo mundo e nunca duvidei, tinha a certeza do que estava fazendo e acreditei. As pessoas que olhavam na concentração falavam que a escola ia descer. Depois que a Tijuca desfilou, passou a ser a favorita – contou.
Carro do DNA, Unidos da Tijuca, 2004
No mesmo ano, a Unidos da Tijuca terminou em segundo lugar, surpreendendo a todos. A partir daquele momento o artista já mudava de status. Fotos, entrevistas, revistas e jornais, todos queriam ouvir o mais novo ícone do carnaval.
- Eu comecei a perceber o que estava acontecendo comigo quando saí da Avenida. Abri o jornal no dia seguinte e foi aquele sucesso todo. Sabia o que estava fazendo, mas não o que iria “causar”.
Paulo, que conquistou três títulos no Grupo Especial, todos com a agremiação tijucana, tornou-se o artista carnavalesco mais assediado da história. A globalização e a facilitação do acesso a imagens e informação, transformaram Barros na figura mais midiática do samba.
Eu cheguei onde cheguei, ou se cheguei a algum lugar, devido à dedicação, pelo amor e o comprometimento pelo trabalho e ao carinho que tenho de fazer as coisas. Não gosto de me colocar em patamar nenhum, deixo pros outros analisarem – concluiu.
No mesmo ano, a Unidos da Tijuca terminou em segundo lugar, surpreendendo a todos. A partir daquele momento o artista já mudava de status. Fotos, entrevistas, revistas e jornais, todos queriam ouvir o mais novo ícone do carnaval.
- Eu comecei a perceber o que estava acontecendo comigo quando saí da Avenida. Abri o jornal no dia seguinte e foi aquele sucesso todo. Sabia o que estava fazendo, mas não o que iria “causar”.
Paulo, que conquistou três títulos no Grupo Especial, todos com a agremiação tijucana, tornou-se o artista carnavalesco mais assediado da história. A globalização e a facilitação do acesso a imagens e informação, transformaram Barros na figura mais midiática do samba.
Eu cheguei onde cheguei, ou se cheguei a algum lugar, devido à dedicação, pelo amor e o comprometimento pelo trabalho e ao carinho que tenho de fazer as coisas. Não gosto de me colocar em patamar nenhum, deixo pros outros analisarem – concluiu.
Paulo Barros em desfile de 2015. Foto: Marcos André Victorio
O carnavalesco acertou com a Portela e vai assinar o enredo, ainda não definido, pela escola, em 2016. A fama do artista fez criar opiniões espalhadas pelo país sobre sua personalidade. Em relação a isso, ele foi taxativo:
- As pessoas me enxergam de maneira diferente, até porque não me conhecem. Eu me considero uma pessoa que venceu por conta da minha dedicação, sou o Paulo que faz o que gosta e acredita no que faz.
Já em Miami curtindo férias, Paulo vai aproveitar para pensar em seus planos futuros. O artista vai lançar, ainda em 2015, um livro sobre seus dez anos de Grupo Especial. A obra será fotográfica e irá contar a história e inovações criadas pelo carnavalesco. O processo ainda está embrionário e passa pela seleção e coleta de imagens para ilustrar o mais novo projeto do artista.
O carnavalesco acertou com a Portela e vai assinar o enredo, ainda não definido, pela escola, em 2016. A fama do artista fez criar opiniões espalhadas pelo país sobre sua personalidade. Em relação a isso, ele foi taxativo:
- As pessoas me enxergam de maneira diferente, até porque não me conhecem. Eu me considero uma pessoa que venceu por conta da minha dedicação, sou o Paulo que faz o que gosta e acredita no que faz.
Já em Miami curtindo férias, Paulo vai aproveitar para pensar em seus planos futuros. O artista vai lançar, ainda em 2015, um livro sobre seus dez anos de Grupo Especial. A obra será fotográfica e irá contar a história e inovações criadas pelo carnavalesco. O processo ainda está embrionário e passa pela seleção e coleta de imagens para ilustrar o mais novo projeto do artista.
Fonte: www.tudodesamba.com.br
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