A novela continua. Em
reunião plenária na sede da Liesa, na noite desta quarta-feira (26), os
presidentes da Unidos da Tijuca, União da llha do Governador e Paraíso do
Tuiuti decidiram voltar atrás em seus votos a favor da virada de mesa e agora
defendem que a Imperatriz seja rebaixada. A confirmação da queda da verde e
branca, contudo, depende de uma nova assembleia, que será realizada após o
departamento jurídico da liga analisar a situação.
A confusão se dá devido à reunião desta quarta (26) ter sido para
a aprovação da ata da assembleia do dia 3 de junho, que sacramentou a virada de
mesa. A ata foi aprovada pelos dirigentes para ser encaminhada ao Ministério
Público, já que a Liesa precisa pagar R$ 750 mil ao MPRJ pelo descumprimento de
um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que impedia a manobra regulamentar no
resultado da folia carioca pela terceira vez consecutiva.
Durante a plenária, porém,
três presidentes entregaram documentos à entidade pedindo mudança de voto.
Foram eles: Renato Thor, do Tuiuti; Fernando Horta, da Tijuca; e Djalma Falcão,
da Ilha. Somados às escolas contrárias à virada na primeira assembleia –
Beija-Flor, Viradouro, Portela, Mangueira e Vila Isabel -, o grupo agora é
maioria e defende o rebaixamento da Imperatriz e uma ‘desvirada’ de mesa.
A Liesa também recebeu, da Imperatriz, uma notificação
extrajudicial afirmando que a reunião de hoje não poderia ser uma nova votação
a respeito da permanência da escola, já que a pauta era a aprovação da ata.
Com tantos documentos que podem se anular e se sobrepor um ao
outro, o passo que a Liesa dará será encaminhar toda a papelada ao Ministério
Público e ao departamento jurídico da agremiação. Depois de analisar, a
entidade marcará uma nova reunião plenária para decidir, de fato, se a Imperatriz
fica ou não no Grupo Especial.
Fonte: www.srzd.com
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