Por Redação SRzd
Locutor da apuração do
Grupo Especial carioca há quase 30 anos, Jorge Perlingeiro conhece
como poucos o evento que para o Brasil na Quarta-feira de Cinzas. Em entrevista
ao SRzd durante
a live ’12 Horas de Carnaval: As vozes da folia’, o dirigente, antes mesmo
de ser eleito presidente da Liesa, já tinha deixado claro seu descontentamento
com a forma como a apuração é realizada.
+ ‘Não sou um
leitor de notas, eu interpreto as notas’, diz Jorge Perlingeiro
+ Eis as notas!
Presidente da Liesa, Perlingeiro não vai abandonar apuração
“A apuração é
de baixo de um Sol infernal. A Globo até agora não se tocou que o espetáculo
poderia ser feito a noite, em um ambiente refrigerado, com as pessoas com a
camisa das escolas. Eu acho que a apuração é o filé mignon do Carnaval e ela é
tratada como qualquer coisa. As arquibancadas que já foram lotadas, hoje ficam
vazias”, disse Perlingeiro.
A vontade do agora presidente da
Liesa era transferir a apuração para um local fechado, como um
espaço de eventos. Ele chegou a conversar internamente com pessoas da TV Globo,
que transmite a contagem de notas, sobre as mudanças, mas a ideia não foi pra
frente.
“Infelizmente,
o evento não é tratado como deveria. Há muitos anos eu falo com o Boninho
(diretor) na Globo para melhorar essa apuração. Fica todo mundo sentado nas
mesas, um do lado do outro. É muito difícil fazer a apuração. A gente transpira
às vezes do suor pingar em cima do papel”, contou Perlingeiro.
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