Por Alberto João
Vereador Vitor Hugo (MDB), recém eleito e sambista, propôs a
criação da renda mínima emergencial, no valor de um salário mínimo, para os
profissionais do carnaval
Os
profissionais da cadeia produtiva do carnaval sofrem com o avanço da pandemia e
os mais de 365 dias de abandono por parte do poder público. Aderecistas,
costureiras, ferreiros, pintores, carnavalescos, cantores, mestre de bateria,
casais de mestre-sala e porta-bandeira, passistas e demais produtores do Maior
Espetáculo da Terra não conseguiram até hoje um auxílio concreto para suportarem
o cancelamento dos desfiles, eventos e dos trabalhos nos barracões. Agora, a
novidade é que o vereador Vitor Hugo (MDB), recém eleito e sambista, propôs um
Projeto de Lei para criação da renda mínima emergencial, no valor de um salário
mínimo, para os profissionais do carnaval.
Ao site CARNAVALESCO, o
vereador que também é compositor de samba-enredo na Imperatriz Leopoldinense
explicou como funcionaria essa renda mínima.
“A proposta trata-se de um auxílio emergencial para todos os
profissionais que trabalham diretamente com o carnaval, enquanto durarem os
efeitos do estado de calamidade no município. Entendo que o trabalho de
produção do carnaval dura o ano inteiro, assim sendo, com o cancelamento do
evento, como esses profissionais estão suprindo suas necessidades? Foi esse
questionamento que me motivou a criar esse projeto. Ele engloba todos os
trabalhadores que comprovarem o vínculo com as atividades específicas de
produção do carnaval”, disse.
O vereador afirmou que o Projeto de Lei caminhará com todos os
trâmites da casa. “Estou articulando com a casa para encontrar meio de acelerar
o processo”, garantiu. De acordo com o regimento, a proposta passará pelas
comissões de Justiça e Redação, Administração e Assuntos Ligados ao Servidor
Público, Higiene Saúde Pública e Bem-Estar Social, Trabalho e Emprego, Turismo
e Finanças Orçamento e Fiscalização Financeira.
“Sou
compositor da Imperatriz Leopoldinense, conheço de perto a realidade dos
trabalhadores do carnaval. Tenho um grande grupo de colaboradores trabalhando
nesse sentido. E, claro, estamos com o gabinete aberto para o recebimento de
propostas para criação de de eventos com regras sanitárias e que fomentem a
indústria das escolas de samba ainda nesse período de pandemia”.
Segundo o vereador Vitor Hugo, após a pandemia, a ideia é
trabalhar todas demandas do carnaval na Câmara.
“Podemos propor audiências públicas e provocar um debate que
leve o executivo a entender a realidade desse setor, e colaborar para
encontrarmos, juntos, uma solução”.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
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