O Carnaval é contagiante: alegria, cores, brilhos e paetês. Não há quem não se apaixone pelo ziriguidum. Porém, mesmo quem desfila nas escolas de samba sequer imagina o esforço que existe por trás de toda essa festa. O livro Carnaval é Cultura, do carnavalesco Milton Cunha, retrata esse desafio da busca pelo perfeito equilíbrio entre a emoção que contagia o Sambódromo e a precisão que garante décimos com os jurados, ou seja, o equilíbrio entre a poética e a técnica da nota dez.
Para isso, há um exército de amantes do samba, montado por pessoas de formações mais diversas, que trabalham duro nos pequenos detalhes enquanto esperam o grande momento chegar. São carnavalescos, bailarinos, costureiras, marceneiros, diretores de alas e encarregados de empurrar os carros alegóricos pela passarela do samba.
Na publicação da Editora Senac São Paulo, o carnavalesco abriu seu baú e seu diário pessoal para celebrar os mais de 20 anos de carreira. Milton selecionou mais de 500 imagens que revelam o trabalho realizado nos barracões, nas quadras e nos ensaios antes da grande festa da Sapucaí. Do risco do chão dos barracões para marcar o lugar exato de cada carro alegórico, ao quadro com fotos dos componentes da ala e suas posições, os protótipos das fantasias, os testes de maquiagens, a escultura no isopor, o cuidado para descobrir qual impacto o tecido escolhido vai causar visualmente na rodada de saia da baiana.
No livro, Milton Cunha organiza os capítulos que reconstituem sua trajetória como as alas de uma agremiação, em uma sucessão de imagens e textos que compõem um abrangente material de estudo, consulta e referência, inclusive com um glossário que explica os termos do Carnaval para quem quer aprender mais sobre o tema.
O livro será lançado na próxima sexta-feira, dia 06, a partir das 13h, em evento na Tenda Central da Cidade do Samba. A compra de um exemplar do livro, ao custo de R$ 240,00, dá direito a dois convites para a feijoada que será servida durante o evento. A Cidade do Samba fica na Rua Rivadávia Correa, número 60, na Gamboa.
Fonte: www.galeriadosamba.com.br
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