O Rio de Janeiro ganhou na tarde desta quinta-feira, 13 de agosto, o Museu do Samba. Mais do que um novo ponto turístico ou local para guarda e mostra de acervos, o Museu do Samba surge dentro de um novo conceito de museu, um espaço dinâmico de vivência e produção cultural, interação com a comunidade e de memória social.
"Somos os guardiões do samba, aqui mora a história do samba contada por sambistas. E nosso grande desafio é ter um museu de grande porte em uma comunidade como a Mangueira", explica Nilcemar Nogueira, diretora do Centro Cultural Cartola, que agora passa a se chamar Museu do Samba.
Localizado na Avenida Visconde de Niterói, nos pés do Morro da Mangueira, o Museu do Samba teve como marco de seu primeiro dia a inauguração da Sala do Conselho do Samba, que é formado por baluartes e sambistas consagrados como Nelson Sargento, Martinho da Vila, Noca da Portela, Monarco, Tia Surica, Aluísio Machado, Tiãozinho da Mocidade, entre outros. "A importância do Museu do Samba começa pelo nome, é um lugar que vai buscar o passado e também armazenar o presente", acredita Nelson Sargento.
"Ganhamos mais uma porta aberta para os sambistas", comemorou Tia Surica.
Na opinião do produtor cultural Haroldo Costa, o museu preenche uma lacuna na cena cultural.
"Faltava um museu específico sobre nosso maior ritmo, o ritmo nacional do Brasil. O Museu do Samba é um museu que abriga as histórias, as músicas e episódios vividos nesses cem anos do samba. É importante não só para o Rio de Janeiro como para todo o país", avaliou Haroldo Costa.
Fonte: www.galeriadosamba.com.br
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