A Lierj – liga que controla a Série A – decidiu em plenária extraordinária realizada na noite desta quinta-feira, 9, que, ao contrário do que previa o regulamento, a vice-campeã do Grupo B em 2017 também vai subir para a Série A, assim como a campeã. A segunda colocada do principal grupo da Intendente Magalhães foi a Unidos do Cabuçu e que, pela nova regra, estará na Sapucaí em 2018. A vencedora do B foi a Unidos de Bangu.
A decisão foi para manter o número que a Lierj considera ideal de 14 escolas. Representantes de algumas agremiações do Grupo de Acesso confirmam a informação. Apenas a Estácio de Sá, terceira colocada neste ano, votou contra a medida. Unidos de Padre Miguel e Rocinha não enviaram representantes à plenária.
– Foi uma composição para ficar 14 no grupo, já que a Liesa não rebaixou ninguém – explicou um representante de escola, que preferiu não se identificar.
Por conta dos acidentes com alegorias no Sambódromo, a Liesa – liga que comanda o Grupo Especial – decidiu cancelar o rebaixamento regulamentar da última colocada na apuração. A medida excepcional fez a divisão ficar com 13 escolas e desfalcou a Série A.
Para o Carnaval 2018 ficou decidido ainda que duas escolas serão rebaixadas para o Grupo de Acesso B, uma sobe do B e outra – a campeã da Série A – vai para o Especial, além, é claro, das duas que vão cair da elite.
Presidente da escola rebaixada pretende entrar na justiça
O presidente da União do Parque Curicica, escola que ficou em último lugar e caiu para o Grupo B, Erivelton Baptista de Azevedo, lançou uma nota de manifesto contra a decisão. A carta é assinada ainda por Eduardo José da Silva, que é presidente do conselho deliberativo da tricolor. Eles alegam que a agremiação não foi convidada para a plenária. Na opinião deles, o certo seria cancelar o rebaixamento, assim como realizado no Grupo Especial.
Fonte: www.sambarazzo.com.br
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