‘De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá…’ é com este enredo que a Portela tentará o bicampeonato no ano que vem. A agremiação optou por apresentar a sinopse para os compositores fugindo dos moldes tradicionais; o texto foi apresentado em formato de vídeo narrado pelo presidente de honra da escola, Monarco. O texto foi feito em forma de cordel.
– O formato ficou direitinho né? Acho que ficou tão bom que dá pra gente levar pra Feira de São Cristóvão – brincou a carnavalesca Rosa Magalhães.
Rosa optou por fazer formato de cordel para dar um pouco de leveza ao tema. Ela acredita que dessa forma os compositores terão mais inspiração.
– Espero que façam o samba mais lindo do ano, só isso! (risos). Não fiz nenhum pedido especial porque eles tem total liberdade, depois nos encontros para tirar dúvidas a gente vê se tem alguma coisa que precisa mudar. Agora eles precisam ficar livres pra criar – frisou.
A carnavalesca contou que a inspiração veio a partir de uma tese da USP. Após se debruçar sobre o trabalho começou a ler muito sobre o assunto até chegar no enredo final, que mostra como um grupo de judeus fugidos da Europa no século XVII, que seguia para o Nordeste brasileiro, ajudou na formação da cidade de Nova York.
– Acho esse enredo bem atual ainda temos muita gente chegando, partindo… Muitos refugiados… Mas ainda vamos ver se vamos abordar sobre os refugiados no desfile. Estou começando a desenhar agora. Estou muito feliz em estar na Portela. A recepção foi muito boa – contou.
O presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, falous sobre mudanças na disputa de samba-enredo, um desejo que ele trazia mesmo antes de assumir o cargo. A escola tem tido encontros com os compositores e terá mais reuniões para decidirem quais mudanças serão viáveis já para este ano. O objetivo é baratear os custos da disputa, por isso, a agremiação optou por ter apenas sete apresentações.
– O que custa mais caro é o palco. Então, quanto menos rodada de disputa você tiver, mais economia. Vamos dizer que cada palco custe R$ 10 mil, se você deixa de fazer dez pra fazer sete, é R$ 30 mil a menos que as parcerias gastam. Os compositores têm outras reivindicações, mas que estamos vendo ainda, temos que analisar com mais calma. As mudanças que não derem para serem colocadas em prática este ano, porque está muito em cima, ficarão para o ano que vem – pontuou o presidente.
Fonte: www.carnavalesco.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário