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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Porque amar é fundamental


Cônsul-geral adjunto do Japão no Rio visita quadra da Portela

A quadra da Portela recebeu dois visitantes ilustres na noite desta quarta-feira (29): o cônsul-geral adjunto do Japão no Rio, Ken Kondo, e o multi-instrumentista Otomo Yoshihide. Recepcionados pelo presidente Luis Carlos Magalhães, o diplomata e o músico prestigiaram o ensaio de comunidade e conheceram as instalações do Portelão. 

Bastante impressionados com a empolgação dos componentes, eles fizeram questão de descer do camarote para conferir a apresentação dos ritmistas da Tabajara do Samba. Após serem presenteados com chapéus personalizados, os japoneses beijaram o pavilhão da campeã e tiraram muitas fotos. Ken Kondo, que já desfilou pela Portela em 1999, e Yoshihide ainda arriscaram alguns passos de samba ao verem o desempenho da premiada ala de passistas da azul e branco.

A comitiva também visitou o Departamento Cultural, onde está em cartaz a exposição "Vilma Nascimento - O Mito", e recebeu informações sobre a lendária ex-porta-bandeira e a história da agremiação. O diplomata e multi-instrumentista conheceram, ainda, o consultório dentário da escola. O grupo foi acompanhado por Serginho Procópio, ex-presidente da azul e branco e cavaquinista da Velha Guarda, que esteve recentemente no Japão fazendo shows.

"Espero poder voltar outras vezes. É tudo muito impressionante", disse Otomo Yoshihide, que também é um renomado autor de trilhas para cinema, além de ser reconhecido por desenvolver um trabalho social com crianças no Japão. O cônsul-geral adjunto Ken Kondo agradeceu a hospitalidade e fez questão de elogiar a escola: "Obrigado pela calorosa recepção. Já desfilei uma vez na escola e sei como é sentir a emoção do Carnaval. A Portela é especial."

 Comitiva também contou a presença do multi-instrumentista Otomo Yoshihide

Crédito da foto: Raphael Perucci / Divulgação
Legenda: Presidente Luis Carlos Magalhães entre o músico Otomo Yoshihide e o cônsul-geral adjunto Ken Kondo (de óculos). No canto esquerdo, sem chapéu, o tradutor da comitiva  


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Barracões das 13 agremiações do Grupo Especial são liberados na Cidade do Samba

Por Redação SRzd

O sofrimento para os carnavalescos das escolas do Grupo Especial acabou. Depois de mais de um mês sem poder trabalhar, as 13 agremiações já estão com seus barracões liberados e podem retomar os preparativos para o Carnaval 2018. Nesta quarta-feira (29), o Ministério do Trabalho realizou vistoria nas escolas que restavam – Grande Rio, Portela, União da Ilha, São Clemente, Tuiuti, Tijuca e Império Serrano – e autorizou o funcionamento dos locais.

Algumas agremiações já haviam sido liberadas e vêm trabalhando a todo vapor. O Acadêmicos do Salgueiro foi a primeira. Logo depois, Vila Isabel, Mocidade, Beija-Flor, Mangueira e Imperatriz conseguiram o aval do Ministério.

ESCOLAS COMEMORAM VOLTA AOS TRABALHOS

Primeiro barracão a ser liberado, o Acadêmicos do Salgueiro corre contra o tempo para finalizar seu trabalho plástico até o início de fevereiro. A presidente Regina Celi afirmou que o ritmo segue frenético: “Não medimos esforços para atender a todas as exigências, conforme solicitado. Vamos fazer nosso Carnaval da melhor maneira possível, sem pensar no que passou. Temos pouco tempo e daremos nosso melhor, mais uma vez”.
Jorge Silveira, carnavalesco da São Clemente, retoma o trabalho de barracão nesta quarta (29) e promete muito empenho na busca do tempo perdido: “Estamos muito felizes com o retorno e agora é correr atrás do tempo perdido para fazer um grande Carnaval!”.

RELEMBRE A INTERDIÇÃO DA CIDADE DO SAMBA

No dia 19 de outubro, os barracões da Cidade do Samba foram interditados pelo Ministério do Trabalho, através do superintendente Cláudio Secchin. As escolas precisariam resolver pendências de estrutura e organização do serviço para voltarem a ter acesso ao espaço.
O carnavalesco da São Clemente, Jorge Silveira, deu detalhes das mudanças que precisariam ser feitas. O diretor de Carnaval Wagner Araújo, da Imperatriz Leopoldinense, afirmou que a parte burocrática estava toda nas mãos da Liesa. Já Vera Lúcia, presidente do Império Serrano, afirmou que sua escola não havia sido interditada.

Após o desenrolar do processo, a Cidade do Samba está liberada e segue os trabalhos rumo ao Carnaval 2018.

Fonte: www.srzd.com

Carnaval Rio 2018 tem o maior investimento privado da história

Por Fábio Silva

O Projeto Carnaval Rio 2018, promovido pela Riotur, bate recorde orçamentário, garantindo investimento privado total de R$ 35 milhões, oferecidos pela Uber e Dream Factory. Reduzido o investimento da Prefeitura do Rio, destinado prioritariamente para pastas como Saúde e Educação, o papel da Riotur nessa captação de patrocínios corrobora a intenção de tornar esses eventos autofinanciáveis, minimizando o impacto no orçamento público e atraindo capital particular para a realização do maior evento do Rio de Janeiro.

"Este resultado é motivo de muito orgulho para nós, especialmente porque é fruto de um trabalho árduo e conjunto entre as esferas do poder público e a iniciativa privada. Nossa missão de garantir que o espetáculo seja apresentado ao redor do mundo, diminuindo o investimento público e atraindo a atenção de patrocinadores para o potencial mercadológico da festa, está surtindo o efeito esperado. Mas não vamos parar aqui! Até o carnaval estarei buscando ainda mais investimentos para o que será o maior carnaval de todos os tempos", afirma Marcelo Alves, presidente da Riotur.

Este valor cobre os custos operacionais do Carnaval de Rua, desfiles dos Grupos de Acesso na Avenida Intendente Magalhães, Blocos de Embalo e Enredo, Palcos e Bailes Populares. O investimento será destinado a melhorias estruturais e de ordenamento, incluindo segurança, fiscalização, operação de trânsito, comunicação visual, postos médicos e banheiros químicos; além de cinco centros de videomonitoramento, instalados nas áreas de maior circulação.

Parte do valor arrecadado junto à iniciativa privada também comporá a subvenção dada às escolas do Grupo Especial, totalizando um investimento de R$ 19,5 milhões, somadas apenas as parcelas da Prefeitura do Rio e da Riotur. A Liesa, que reúne as 13 agremiações do Grupo Especial, receberá R$ 27,5 milhões no total, incluindo ainda R$ 8 milhões oferecidos pelo Ministério da Cultura, o que apresenta um acréscimo de R$ 3,5 milhões em comparação ao aporte dos anos anteriores.



Presidente da Riotur comemora R$ 35 milhões em investimento privado para o Carnaval 2018 na cidade

Por Redação Carnavalesco

Foi encerrado na segunda-feira o terceiro chamamento público do Carnaval do Rio e a empresa Dream Factory retirou o caderno de encargo, oferecendo R$ 24,8 milhões para o Projeto Carnaval para uma cota de patrocínio. Trata-se de um contrato de três anos, totalizando cerca de R$ 74,4 milhões, para os carnavais de 2018, 2019 e 2020. Com essa terceira proposta, o investimento privado no Projeto Carnaval do Rio 2018 atingiu R$ 35 milhões, resultado muito comemorado pela Riotur.

– Temos que comemorar muito, nunca houve um aporte tão grande ao Carnaval do Rio. Esse foi o caminho que buscamos desde o início, reduzir cada vez mais o investimento do poder publico que precisa agora priorizar a Saúde e a Educação. Essa foi uma mensagem clara para o mercado entender a nova dinâmica, mostrando que em um futuro próximo esses eventos serão auto financiáveis! Vamos em frente! – declarou o presidente da Riotur, Marcelo Alves.

Prefeitura organiza desfile com todas baterias do Especial no início de janeiro em Copacabana

Por Redação Carnavalesco

A prefeitura do Rio de Janeiro, através de uma ação do calendário Rio de Janeiro a Janeiro, organiza para o primeiro sábado de 2018, ou seja, o dia 6 de janeiro, um grande desfile na Orla de Copacabana. O evento terá participação de todas 13 baterias das escolas de samba do Especial. A proposta é que aconteça uma união de ritmistas formando a maior bateria e que gere entrada no Guinness, o Livro dos Recordes.

O desfile será dividido em duas partes. Um grupo de escolas sairá no Posto 6 e o outro grupo sairá do Leme. Quando acontecer a união no palco montado para a festa de Réveillon, as baterias encontrarão a Orquestra Sinfônica Petrobras.

Saiu a verba federal! Ministério da Cultura garante R$ 8 milhões às escolas do Especial

Por Redação

Crise nacional, barracões interditados e corte de verba da prefeitura em 50%. Os fatos que se conjugaram contra o Carnaval poderiam formar um cenário caótico. Mas parece que o jogo está virando. Com R$ 13 milhões a menos de subvenção municipal, já que o prefeito Marcelo Crivella resolveu cortar metade dos incentivos, o Governo Federal resolveu investir na festa e garantiu – o que já havia prometido anteriormente – R$ 8 milhões, nesta terça-feira, 28.

A verba vem de um patrocínio direto de R$ 7 milhões da Caixa Econômica Federal e mais R$ 1 milhão do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet.

Após o sinal verde do ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, o presidente da República Michel Temer garantiu – em reunião com os dirigentes do Carnaval em Brasília ainda em julho – compensar a perda de verba na esfera do município. Cada escola leva R$ 615 mil desse montante.

Agora, caberá à Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro apresentar projetos de acordo com as exigências da Lei Rouanet. O dinheiro será liberado depois que os projetos das escolas forem aprovados. “O dinheiro chegará com boa antecedência”, afirmou o ministro, informa o G1.

Entenda a história:

Em junho deste ano, o prefeito Marcelo Crivella anunciou um corte de 50% da subvenção direcionada às escolas de samba. A decisão gerou desdobramentos: a primeira delas foi executada pela Liesa, que chegou a suspender os desfiles da Sapucaí do Grupo Especial.

Com a fogueira acesa, sambistas chegaram a sair às ruas para se manifestar contra a redução de verba. A partir daí, o prefeito recebeu os dirigentes e não arredou o pé, mantendo o valor de R$ 1 milhão para cada escola do Especial. Poucos dias depois, os presidentes das agremiações finalizaram as negociações e ficou estabelecido que o contrato dos anos anteriores seria mantido, só com a alteração, evidentemente, das datas e dos valores.

Outro acordo era de que o pagamento da subvenção seria feito em cinco parcelas. Quatro delas de R$ 225 mil e uma última de R$ 100 mil, com o primeiro pagamento previsto para o mês de julho. Até agora, dia 16 de setembro, nenhuma das duas primeiras partes foram quitadas.

Uma luz no fim do túnel surgiu com o apoio do Governo Federal, encabeçado pelo ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, que encampou a luta das escolas e prometeu repôr a verba perdida. Os dirigentes foram a Brasília e voltaram pra casa com a promessa dos R$ 13 milhões – R$ 1 milhão pra cada. Ainda não há previsão de quando a grana vai chegar, mas o anúncio dos R$ 8 milhões pela Caixa já deu alento.

Fonte: www.sambarazzo.com.br

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Programação - Edição do Trem do samba de 2017

Segue a programação do Dia Nacional do Samba.
Se organiza aí genteee!!!!!

PALCO ALMIR GUINETO - CENTRAL DO BRASIL
Marquinhos de Oswaldo Cruz 
Velha Guarda Musical da Mangueira 
Velha Guarda Show do Salgueiro 
Velha Guarda Show do Império Serrano 
Velha Guarda da Portela 
Velha Guarda Musical de Vila Isabel 
Baianinho 
Dorina 
Dunga 
Ernesto Pires 
Osmar do Breque 
Tantinho da Mangueira 
Wilson Moreira  
Thania Machado 
Marcia Moura 

PALCO WILSON DAS NEVES - RUA JOÃO VICENTE, OSWALDO CRUZ 
Tiãozinho da Mocidade
Marquinhos Diniz
Noca da Portela 
Fred Camacho 
Sombrinha 
Dominguinho do Estácio 

PALCO MESTRE TRAMBIQUE - RUA ÁTILA DA SILVEIRA 
Sarah Si 
Vera de Jesus 
Nilze Carvalho 
Toninho Nascimento 
Zé Luiz do Império 
Gabrielzinho de Irajá
Mauro Diniz 

PALCO MESTRE PIRULITO - PRAÇA PAULO DA PORTELA
Velha Guarda Musical da Mangueira
Velha Guarda Show do Salgueiro
Velha Guarda Show do Império Serrano
David Correa
Velha Guarda Musical de Vila Isabel
Velha Guarda da Portela


TRENS
PRIMEIRO TREM - CENTRAL DO BRASIL - 18H24
1o VAGÃO 1 - Coletivo Samba na Rua
2o VAGÃO - Democráticos de Guadalupe
3o VAGÃO - Pedeteresa
4o VAGÃO - Kizomba
5o VAGÃO - Clube do Samba
6o VAGÃO - Grupo Moça Prosa
7o VAGÃO - Roda de Samba da Pedra do Sal
8o VAGÃO - Samba na Serrinha

SEGUNDO TREM - CENTRAL DO BRASIL - 18H44
1o VAGÃO - Embaixadores da Folia
2o VAGÃO - Pagode do Nelsinho e Wilma
3o VAGÃO - Quilombo do Grotão
4o VAGÃO - Aos Novos Compositores
5o VAGÃO - Grupo Regente
6o VAGÃO - Balaio Bom
7o VAGÃO - Bateria do Mestre Faísca
8o VAGÃO - Bloco das Cuícas

TERCEIRO TREM - CENTRAL DO BRASIL - 19H04
1o VAGÃO - Bip-Bip
2o VAGÃO - Só Raízes
3o VAGÃO - RJ Samba
4o VAGÃO - Henrique Escurinho
5o VAGÃO - Partideiros Cariocas
6o VAGÃO - Locomotiva do Samba
7o VAGÃO - Junte-se a nós
8o VAGÃO - Criolice

QUARTO TREM - CENTRAL DO BRASIL - 19H24
1o VAGÃO - Operárias do Samba
2o VAGÃO - Samba da Gameleira
3o VAGÃO - Pagode do Biro
4o VAGÃO - Samba na Fonte
5o VAGÃO - Samba DAurora
6o VAGÃO - 100% Samba em Cristo
7o VAGÃO - Galeria Show da Velha Guarda da Portela
8o VAGÃO - Cacique de Ramos

RODAS DE SAMBA EM OSWALDO CRUZ - A PARTIR DAS 20H30
RODA: COLETIVO SAMBA NA RUA
LOCAL: Padaria São Miguel / Rua João Vicente, 589 (em frente à Estação - ao lado dos prédios)

RODA: DEMOCRÁTICOS DE GUADALUPE
LOCAL: Pagode do Gil / Rua José Carvalho Salgado (no Largo - próximo à Ponte - ao lado dos prédios)

RODA: PEDETERESA
LOCAL: Rua José Carvalho Salgado, s/nº (beira do valão - ao lado dos prédios)

RODA: KIZOMBA
LOCAL: Travessa Blandina, 41 (do outro lado da ponte / valão - ao lado dos prédios)

RODA: CLUBE DO SAMBA
LOCAL: Bar do Sobral / Rua Carolina Machado, 1038 A (em frente a estação)

RODA: GRUPO MOÇA PROSA
LOCAL: Bar da Andréia / Rua Carolina Machado, 1094 (calçada depois da Átila da Silveira)

RODA: AUTONOMIA/PEDRA DO SAL
LOCAL: Point da Suely / Rua Átila da Silveira s/n (quase esquina com Carolina Machado)

RODA: KEBAJÊ
LOCAL: Bar do Paulinho / Rua Frei Betoravessa Blandida, 41 (do outro lado da ponte / valão - Ao lado dos prédios)

RODA: EMBAIXADORES DA FOLIA
LOCAL: Associação Atlética Oswaldo Cruz

RODA: PAGODE DO NELSINHO E WILMA
LOCAL: Point 300 Nosso Bar – Bar 300

RODA: BALUARTE DE TURIAÇÚ
LOCAL: Bar do Washington / Rua Fernandes Marinho, 103 (Ao lado do Colégio Sul América)

RODA: AOS NOVOS COMPOSITORES
LOCAL: Bar do Wellington / Rua Adelaide Badajós, 69

RODA: GRUPO REGENTE
LOCAL: Bar do Pedrinho / Rua Adelaide Badajós

RODA: TIA CIÇA
LOCAL: Bar do Wilson / Estrada do Portela,  446 (em frente a Praça Paulo da Portela)

Portela rumo ao carnaval 2018


Grupo Portelamor
www.portelamor.com

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Redução de alegorias na Série A? Presidente da Lierj e carnavalescos rechaçam a ideia

Por Redação SRzd

Após o corte da subvenção da prefeitura destinada aos desfiles da Série A, possíveis mudanças no regulamento para o Carnaval 2018 foram estudadas. Entre elas, a redução do número de alegorias. Contudo, a essa altura do campeonato, segundo o presidente da Lierj, Déo Pessoa, e carnavalescos das agremiações, não há possibilidade de mudança.

Na festa de lançamento do CD, Déo confirmou a manutenção do número máximo de quatro alegorias e o mínimo de duas: “Já fechamos o regulamento na semana passada. Apesar do corte, e a gente sabe que esse corte vai afetar muito a estrutura do nosso Carnaval, as escolas já estavam com todos os projetos bem encaminhados e com carros já na madeira, então, hoje, reduzir uma ou duas alegorias acaba sendo uma perda de dinheiro, um dinheiro jogado fora. A gente vai levar esse carnaval na força e na coragem e vamos fazer de tudo para não deixar o ritmo cair”.

Em entrevista ao SRzd, o carnavalesco da Porto da Pedra, Jaime Cezário, também se opôs à redução, mas alertou para a dificuldade financeira: “Concordo em não reduzir o número de carros. O carnavalesco tem que contar uma história. Na Série A já tem um número pequeno de alegorias e fantasias. Reduzir mais? Acho complicado. Mas também como fazer se não vai ter dinheiro? Então, ficamos naquela coisa: não adianta a gente querer, querer eu quero, mas e o dinheiro?”, indagou Jaime.

Estreante na Série A, o carnavalesco da Cubango, Leonardo Bora, aguarda a publicação do regulamento oficial e concorda que seria problemático reduzir um projeto agora: “Nós ainda estamos aguardando uma posição oficial da Liga. Agora, eu e o Gabriel (carnavalesco) já temos o projeto fechado há meses e entendemos que seria muito complicado alterar um projeto já em andamento. A Cubango, por exemplo, já está com os quatro carros em produção. Nessa altura do campeonato, reduzir um projeto e cortar uma ou duas alegorias causaria um grande problema de leitura do enredo e do visual na avenida”.

TRIPÉS SÃO PROIBIDOS

Apesar da não redução do número de alegorias, a mudança dada como certa pela Lierj é a proibição dos tripés nos desfiles da Série A. Os elementos alegóricos já não foram permitidos em comissões de frente nos carnavais de 2016 e 2015.  Para 2018, a restrição é geral.

“As escolas não vão poder trazer tripé nem na comissão de frente, nem durante o desfile. Isso já estava definido anteriormente e a gente manteve por conta desse corte”, afirmou Déo Pessoa, presidente da Liga.

Fonte: www.srzd.com

sábado, 25 de novembro de 2017

Cidade do Samba sedia acalorado debate sobre arte de casais de mestres-sala e portas-bandeiras

Por Guilherme Ayupp

O dia nacional do mestre-sala e da porta-bandeira, comemorado nesta sexta, foi celebrado em um debate na Cidade do samba neste sábado, com a presença de importantes personalidades do carnaval e artistas do bailado do passado, presente e futuro. O debate fez parte do I Encontro Nacional dos casais de mestre-sala e porta-bandeira. Organizado pela respeitada e consagrada Selminha Sorriso a conversa tomou toda a manhã e início da tarde quente na fábrica de sonhos do carnaval carioca.


Compuseram a mesa oficial, além da própria Selminha, nomes como Elmo José dos Santos, Milton Cunha, Manoel Dionísio, Aydano André Motta, José Carlos Machine, Célia Domingues, Rita Freitas, dentre outras personalidades convidadas. Na plateia nomes importantes do cenário atual, como Marlon Lamar, Lucinha Nobre, Claudinho, Fabrício Pires, Rafaela Theodoro, Amanda Poblete, Roberta Freitas, Phelipe Lemos e Dandara Ventapane.

Com a proposta de debater a arte do bailado a mesa de debates teve momentos acalorados e algumas saias justas entre debatedores e integrantes da plateia. Em sua fala, Manoel Dionísio, presidente da escola de mestres-sala e portas-bandeiras fez duras críticas aos coreógrafos dos casais e às figuras dos mestres de cerimônia.

– O que acho que está se perdendo o brilho do casal. Ali a figura máxima são os dois, seja no desfile ou em apresentações ao longo do ano. Esses coreógrafos que ensaiam casais estão tirando muito da tradição da dança e alguns mestres de cerimônia não podem querer aparecer mais que o casal. Posso falar que tem muito diretor de harmonia que não compreende a maneira correta de se comportar na hora da apresentação do casal. Isso precisa ser revisado – disparou Dionísio.

Com anos de experiência no bailado de mestre-sala Jerônymo da Portela fez um alerta em que comparou a orientação sexual de alguns sambistas com suas funções dentro de alguns segmentos fundamentais nas escolas de samba.

– O mestre-sala e o passista são personagens que o sambista precisa interpretar, seja na avenida ou na quadra e em apresentações. A vida pessoal e a orientação sexual de cada um não diz respeito a quem quer que seja, só que ali no exercício da função deve ser respeitada a liturgia do cargo que é de cortejo e respeito ao pavilhão, com uma dança malandreada e não sensualização feminina. Isso precisa vir de base, mas as escolas de samba hoje não fazem jus ao nome de escolas pois não ensinam nada – opinou.

Para José Carlos Machine, síndico da passarela e responsável pela garantia do espaço para o bailado do casal em ensaios e desfiles, a postura de alguns casais precisa ser seriamente revista em momentos em que ambos representam a escola e seus pavilhões.

– Acredito que falte em muitos dirigentes o real conhecimento do que é de fato um casal de mestre-sala e porta-bandeira e de como portar o pavilhão de uma agremiação, o símbolo maior de uma escola de samba. Vejo muito mestre-sala dançando com uma vestimenta inadequada à liturgia da função. Precisamos conversar cada vez mais sobre isso – destacou.

A organizadora do evento, Selminha Sorriso, falou à reportagem do CARNAVALESCO sobre a ideia e ressalta que a arte do carnaval deve ser sempre debatida e discutida.

– Estava com um certo receio de fazer por medo de uma baixa adesão mas agradeço muito aos meus companheiros de dança e luta que se fazem presentes aqui e denotam que estão preocupados em evoluir e buscar o aprendizado. Devo tudo à essa arte, a dança da porta-bandeira, que mudou à minha vida. Enquanto o carnaval precisar de mim eu estarei lá para prestar o meu apoio – resumiu.

Paulo Barros revela escola do coração, relembra início da carreira e diz que odeia a ‘área de conforto’

Por Redação SRzd



Para encerrar o ano de 2017, a série Depoimentos para a Posteridade do Museu da Imagem do Som (MIS) recebeu como é tradição de final de ano, uma personalidade do Carnaval. O escolhido desta vez foi o carnavalesco Paulo Barros.

O encontro aconteceu na tarde da última quarta-feira (22), na sede do museu, na Praça XV. Entre os seus entrevistadores, Isabel Azevedo (diretora da Casa da Ciência), Luis Carlos Magalhães (presidente da Portela), além dos jornalistas Marcos Uchôa e Alice Fernandes. Comandou a mesa de perguntas, Rachel Valença, ex vice-presidente do MIS, colunista do SRzd e referência pública em carnaval carioca.

Com o auditório quase cheio, a sabatina começou com uma justificativa por Paulo ser tão jovem (55 anos) para estar ali entrando para a posteridade do MIS (que normalmente opta por personalidades acima dos 60 anos).

“Será que eu mereço?”, questionou o carnavalesco logo no primeiro minuto do depoimento. Foi quando o jornalista e um dos entrevistadores Marcos Uchoa respondeu: “isso é pergunta que se faça?

Apesar dos seus 55 anos, Paulo, você sempre foi um carnavalesco precoce, a frente de seu tempo, contemporâneo. ”

No que Paulo completou: “me tornei um engenheiro do Carnaval, graças aos ensinamentos do seu Valdir, meu pai, que era uma espécie de professor Pardal”, disse ele se referindo às influências familiares de infância.


Sobre como Paulo iniciou sua vocação para o samba, ele explicou: “nasci em Nilópolis. Ia para a quadra da Beija-Flor desde garoto. Cresci me interessando por este universo. Sou do tempo que ia toda semana nas lojas de LP para saber se já tinha saído o disco de samba enredo das escolas de samba”. Mas a verdade é que nunca imaginei ser carnavalesco. Só queria estar em um barracão, ir, produzir, vivenciar o dia a dia de uma escola que convivi desde muito pequeno. Só queria ter a felicidade de participar de um projeto”, completou com um olhar saudosista e emocionado.

Aliás, Paulo se mostrou bem emocionado ao longo das cinco horas de depoimento. E, quando questionado sobre o seu divisor de águas na carreira, o carro do DNA humano no desfile de 2004 da Unidos da Tijuca, ele disse: “tive a inspiração enquanto atravessava a ponte Rio-Niterói. Ao chegar no barracão da escola, já pedi ao artesão para reproduzir em ferro aquela imagem que tinha em mente. Desenhei com giz no chão para ele reproduzir e ali nascia o protótipo. Mas o mais importante, é que percebi naquele ano, que teria que me preocupar com os olhos de quem vê, para que os outros, meu público se emocione. Para mim, somente isso importa. Aí sei que cumpri o meu papel.”

Ainda sobre a sensação e o sentimento do momento que antecede cada desfile, ele completou: “Quando chego na concentração é o diretor de arte que tem que trabalhar, deixo de ser carnavalesco apenas. Saio da área de conforto. Aliás, odeio a área de conforto. Quando isso acontece, sei que é hora de um novo desafio.”

Quando perguntado por um dos entrevistadores se há sua interferência na escolha do samba enredo, Paulo Barros foi categórico: “Jamais. Nunca interferi. Não tenho conhecimento para isso. Cada macaco no seu galho.”

Sobre a fama recente, de produzir Carnavais caros, ele esclareceu: “Faço somente tudo que tenho que criar dentro do limite de orçamento disponibilizado por cada escola. Sempre trabalho em cima de orçamentos. E, tenho consciência que dou lucro”.

E, diante da pergunta mais esperada da tarde, sobre qual seria afinal, sua escola de coração, embora o carnavalesco tenha se esquivado ao longo de toda a sabatina, ele deixou a emoção falar mais alto e disse ser Portela. Segundo ele, uma entidade: “A águia é uma entidade. Quando fiz o Carnaval de 2016 pela Portela realizei um sonho”

E, embora neste próximo ano Paulo esteja a frente da Vila Isabel, Luis Carlos Magalhães, presidente da Portela e um dos entrevistadores, lhe interrompeu antes de encerrar a sabatina:

“Sei que você nos deixou por motivos administrativos, somente. Motivos estes, que são totalmente explicáveis. Nós não pudemos mais te dar o que você precisava em determinado momento. Mas nós nos veremos de novo e temos outro encontro já marcado, nós sabemos disso.” E, em tom muito emocionado, ele e Paulo Barros deixaram a plateia com um enigma a ser desvendado. Só o futuro dirá.

Fonte: www.srzd.com

Feijoada da Família Portelense

Vem aí a edição de dezembro da melhor Feijoada do Brasil!

A próxima edição da Feijoada da Família Portelense acontecerá no dia 02 de dezembro e contará com a grande apresentação da tradicional Velha Guarda Show da Portela e show completo do Grupo Quintal do Pagodinho. A abertura ficará por conta do Grupo Tempero Carioca. O encerramento fica por conta do Elenco Show da Portela, com a Bateria da Portela - Tabajara do Samba, intérprete oficial Gilsinho e demais segmentos. Ingressos à venda em www.ingressocerto.com/portela e na bilheteria da quadra, de segunda às sexta, de 10h às 17h.