Escrever uma homenagem nas grades de uma crônica não é tarefa fácil. Se a homenagem for para Paulinho da Viola, ela se torna impossível. A crônica tem suas limitações, seus espaços, suas demandas. Em se tratando deste compositor imenso, essa limitação pode, no entanto, se tornar uma vantagem, pois o que quer que se diga de sua obra, de sua personalidade e sua importância para a Portela, para o mundo do samba e para a música brasileira serve como preâmbulo e imagem de seu trabalho como um todo que é. E embora à obra de Paulinho se tenha dado uma justa medida pelos estudiosos, para onde quer que se olhe, há muito ainda por se dizer sobre seu trabalho. É assim que um artista deixa de ser moderno para ser eterno, como disse outro poeta, Carlos Drummond de Andrade.
Por isso, escolho falar de Paulinho por uma lembrança que me chegou
ontem, de chofre, pelo correio, um CD de 1978, o único de que eu
precisava para completar minha coleção dos álbuns solo de Paulinho,
intitulado simplesmente Paulinho da Viola, assim como são intitulados
alguns outros CDs do compositor e intérprete. Esse álbum chegou às lojas
após duas obras primas, os maravilhosos Memórias cantando e Memórias
chorando (este último pouco ouvido, infelizmente), de 1976.
Continue lendo mais esta matéria do nosso amigo Paulo Oliveira, no site da Portelamor.
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