Por Romulo Tesi
O Carnaval não ganhou muita atenção dos candidatos ao governo do Rio de Janeiro. Pelo menos é o que parece neste início de campanha – e o que diz, ou não diz, os planos divulgados pelos concorrentes ao Palácio Guanabara.
Dos 12 candidatos registrados (o prazo se encerrou as 19h desta quarta-feira, 15), três ainda não tinham suas propostas disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o início da noite desta quinta: Eduardo Paes (DEM – logo ele!), Tarcísio Motta (PSOL) e Luiz Eugênio (PCO).
Entre os outros nove, apenas três citam o Carnaval em seus planos: Romário (PODE), Márcia Tiburi (PT) e André Monteiro (PRTB).
O Baixinho fala em somar outras manifestações culturais ao Carnaval, mas sem propostas para a festa.
Criar um calendário de atividades culturais. Ao Carnaval do Rio de Janeiro somar-se os eventos típicos de outras cidades do estado. O fomento às práticas como Jongo, Folia de Reis, Capoeira, Carnaval, Cavalhadas, artesanatos e outras mais só agregam valores ao Estado, seja com o ganho com turismo, seja com perpetuação de práticas históricas do nosso povo que são passadas muitas vezes de pais para filhos.
Já Márcia Tiburi menciona a “economia do Carnaval” como fator gerador de emprego e renda, e fala em manter a atividade aquecida durante todo o ano. Veja o trecho:
O complexo da cultura é um caminho central da retomada econômica em todas as regiões do estado. A cultura do Rio de Janeiro tem grande potencial de geração de emprego e renda ainda não realizado, incluindo a economia do Carvanal, que poderia perpassar o ano todo. O potencial não é só econômico, também de desenvolvimento social, com a melhoria dos padróes de vida da população, indução de transformações sociais e políticas em direção a um desenvolvimento mais saudável e mais integrado, valorizando identidades regionais e étnicas.
André Monteiro apenas cita o Carnaval entre as manifestações culturais do Estado inserido no contexto do turismo.
3. Vamos focar na indústria do turismo incentivando as festas folclóricas regionais (carnaval, réveillon, festa junina, festa do tomate, festa de rodeios, etc), celebrações culturais (flip, virada cultural carioca, bienal do livro, feiras de artesanatos etc), pontos turísticos estratégicos de praia (Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Búzios, Angra, Parati Cabo-Frio etc) de serrra (Petrópolis, Penedo etc), esportes radicais nas áreas de matas, montanhas e rios;
Outros seis candidatos sequer citam o Carnaval em seus planos: Dayse Oliveira (PSTU), Marcelo Trindade (NOVO), Pedro Fernandes (PDT), Wilson Witzel (PSC), Garotinho (PRP) e Índio (do PSD, que vai para urna sem o “da Costa”).
Quem quiser pode acompanhar pelo site do TSE.
O blog se compromete a publicar as propostas dos candidatos ao Carnaval quando estes publicarem seus planos de governo.
Fonte: www.setor1.band.uol.com.br
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