Nasceu na Bahia, em 12 de outubro de 1928, mas transferiu-se para o Rio de Janeiro, indo residir no subúrbio de Oswaldo Cruz. Conheceu Noca da Portela em São Cristóvão, levando-o para a Ala dos Compositores da Portela, com o qual compôs quatro sambas-enredos vencedores para a escola. Em 1966, fundou o Trio ABC da Portela, juntamente com Noca e Picolino. O trio não chegou a gravar nenhum disco, contudo, seus componentes foram contemplados com vários sambas-enredos vencedores nos carnavais que sucederam.
Em 1967, Elza Soares gravou em um compacto simples pela Odeon as músicas “Portela querida” (com Picolino e Noca da Portela), composição que viria a ser posteriormente o maior sucesso do trio, além de música emblemática para a Portela, e, do outro lado, "Sofri" (Bide e Marçal). No ano seguinte, o trio inscreveu duas composições no "II Concurso de Música de Carnaval", organizado por Ricardo Cravo Albin (na época, Presidente do Conselho Superior de Música Popular Brasileira do Museu da Imagem e do Som): a primeira foi “Portela querida”, defendida por Elza Soares, e a segunda, “É bom assim”, interpretada pelo cantor Gasolina. Ainda em 1968, Martinho da Vila, em seu LP Nem todo crioulo é doido, gravou “Querer é poder”, de autoria de Colombo, Noca da Portela e Picolino.
Em 1976, sua composição “O Homem de Pacoval”, em parceria com Noca da Portela e Edir Gomes, foi gravada por Silvinho do Pandeiro no LP Sambas-enredos das Escolas de Samba do Grupo 1.
Aos 47 anos, prestou vestibular para Comunicação Social, formando-se em Jornalismo. Segundo sua filha Lucia Pinto, “a grande vitória da vida dele foi ter prestado este concurso, porque ele começou a vida profissional como peixeiro, foi vigia portuário, ascensorista de elevador, técnico administrativo, em que, graças à faculdade, passou por concurso. Venceu pelo estudo, apesar da idade”, nos conta uma saudosa Lucia Pinto.
No ano de 1994, o cantor Rixxah interpretou “Gosto que me enrosco” (Colombo, Gelson e Noca da Portela) no disco Sambas-enredo de 1995 do Grupo Especial, pela RCA Victor.
Em 1998, recebeu da Rede Globo o Prêmio Estandarte de Ouro, por “Os olhos da noite”, parceria com J. Rocha, Darcy Maravilha e Noca da Portela. Naquele mesmo ano, classificou este samba em 2º lugar na cotação dos melhores sambas-enredos, de acordo com pesquisa feita pelo jornal O Dia, com os jurados Ricardo Cravo Albin, Moacyr Luz, Roberto Moura, Cláudio Vieira e Mauro Ferreira. Entre seus vários intérpretes está Eliana Pittman, em “A dor que vem do Brás” (Colombo, Noca da Portela e Picolino da Portela).
Faleceu em 18 de novembro de 2004. Nesta ocasião, Colombo Costa Pinto era Auditor Fiscal do INSS.
Obras:
A dor que vem do Brás (com Noca da Portela e Picolino da Portela).
Amazonas, esses desconhecidos delírios e verdades do Eldorado verde (com Noca da Portela, Chico da Silva, Janjão e Gilson Nogueira).
É bom assim (com Noca da Portela e Picolino da Portela).
Gosto que me enrosco (com Noca da Portela e Gelson).
O Homem de Pacoval (com Noca da Portela e Edir Gomes).
Os olhos da noite (com Noca da Portela, J. Rocha e Darcy Maravilha).
Portela querida (com Noca da Portela e Picolino da Portela).
Querer é poder (com Noca da Portela e Picolino da Portela).
Tudo é diferente (com Edir Gomes e Noca da Portela).
Fonte: http://dicionariompb.com.br
www.portelamor.com
Agradecimento especial a Lucia Pinto, filha do nobre majestoso.