O Carnaval 2017 já está marcado como o ano dos cortes. O ponto de partida dessa espiral de diminuições foi em abril do ano passado, quando a Liesa – liga que rege o Grupo Especial do Rio de Janeiro – resolveu mexer no tempo máximo de desfile – reduzindo de 82 para 75 minutos – e no número máximo e mínimo de alegorias permitidas – passou de seis ou sete para cinco ou seis – o que fez algumas escolas excluírem um setor dos desfiles. Por fim, acabou sobrando para os componentes.
Mangueira e Mocidade são as escolas que mais cortaram: aproximadamente, 1000 pessoas a menos em relação ao Carnaval 2016 em cada uma, seguindo os números oficiais divulgados pelas escolas de samba.
Beija-Flor e Vila Isabel tiraram por volta de 500 integrantes cada, reduzindo o corpo total das duas. Portela (-400), Imperatriz (-400), Salgueiro (-300) e São Clemente (-300) também diminuíram de tamanho de modo expressivo.
As que menos mexeram foram Grande Rio e União da Ilha. Oficialmente, a escola de Caxias cortou 200 componentes. A outra tricolor do Carnaval carioca alterou pouco e só retraiu em 100 integrantes. Comparando as duas egressas da Série A em 2016 e 2017, a Tuiuti terá uma centena a menos de gente no desfile ao confrontar com os números da Estácio de Sá no ano anterior.
A Unidos da Tijuca foi na contramão da turma e resolveu não retirar nenhum componente, seguindo com os 3500 do ano passado.
No último Carnaval, foram mais de 44 mil pessoas desfilando nas escolas de samba do Grupo Especial. Em 2017, serão pouco mais de 39 mil, cerca de 11% de redução de componentes.
Confira a tabela:
Clicar na imagem para aumentar
Fonte: www.sambarazzo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário