A terceira sede da administração municipal, o Palácio 450, que fica na Rua Carolina Machado, em Oswaldo Cruz, subúrbio carioca, foi palco no último sábado, 23, de uma roda de samba promovida pelo prefeito Eduardo Paes. O consagrado compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz, portelense considerado um dos ícones culturais da região, comandou o batuque com auxílio dos músicos de sua banda, contagiou os convidados ao entoar clássicos de bambas portelenses, como Candeia e Manacéa, de sambistas históricos do Império Serrano, como Silas de Oliveira, e da Mangueira, como Cartola.
- Foi a terceira roda de samba que fizeram lá. Participei da primeira, como convidado, e nas duas últimas fui chamado com meu grupo pra comandar a mesa. É um grande privilégio pra comunidade ter um prefeito com frequência em Oswaldo Cruz. O bairro já recebeu Walt Disney, na Portela, em 1941. Dias atrás, os dirigentes do Comitê Olímpico Internacional também estiveram aqui – comenta Marquinhos, responsável pela realização do tradicional Trem do Samba e da Feira das Yabás, dois grandes eventos culturais da cidade.
O prefeito Eduardo Paes aproveitou o encontro de sambistas para homenagear duas figuras emblemáticas da localidade, mortas recentemente: Vó Maria, viúva de Donga, autor da canção tida como o primeiro samba gravado, "Pelo telefone", de 1916; e Timbira, percussionista da Velha Guarda Show da Portela.
Da azul e branco, marcaram presença na roda de samba Marcos Falcon, vice-presidente e supervisor de carnaval; Dona Neném, viúva de Manacéa; Tia Surica, pastora da Velha Guarda; Jane Carla, presidente da ala das baianas e também pastora da Velha Guarda; e representantes dos departamentos Social e de Patrimônio da agremiação de Mestre Monarco. A mangueirense Nelcimar Nogueira, neta de Cartola, e o Secretário Chefe da Casa Civíl do Rio, Pedro Paulo, também estiveram no evento.
Fonte: www.gresportela.org.br
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