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terça-feira, 2 de maio de 2017

Envolvidos em acidente com a Tuiuti podem pegar até dois anos de prisão

Por Redação SRzd

Sambistas de diferentes escolas de samba se reuniram na tarde desta segunda-feira (1) para se despedir da radialista Elizabeth Ferreira Joffe, de 55 anos, conhecida como Liza Carioca, que morreu no último sábado (29). O corpo de Liza foi velado e sepultado no cemitério São Francisco Xavier, na Zona Portuária do Rio.

Liza estava internada desde o dia do acidente com a alegoria da Paraíso do Tuiuti, que atropelou 20 pessoas durante o desfile do Carnaval 2017, na Sapucaí. Ela precisou realizar sete cirurgias e, nos últimos dias, teve anemia e infecção generalizada.

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, Liesa, Jorge Castanheira, o diretor de Carnaval da Tuiuti, Leandro Azevedo, e representantes de diversas entidades e agremiações participaram do enterro.

A delegada titular da 6ª DP (Cidade Nova), Maria Aparecida Mallet, informou que os quatro indiciados por causa do acidente com o abre-alas da Paraíso do Tuiuti podem pegar de seis meses a dois anos de prisão e ainda perder a carteira de habilitação.

O diretor de Carnaval, Leandro Azevedo, o motorista Francisco de Assis Lopes, o engenheiro Edson Andrade e o diretor de alegoria, Jaime Benevides, irão responder por lesão corporal por atropelamento.

Para a delegada, Leandro Azevedo não forneceu guias externas, rádio transmissor e nenhum equipamento necessário para o condutor dirigir com segurança.

“Em decorrência da negligência e imperícia houve o acidente. Faltou cuidado, o que causou comoção social e vitimou dezenas de pessoas”, declarou Maria Aparecida ao jornal “O Dia”.

Ainda segundo ela, o motorista deveria ter informado o acoplamento que tirou sua visão ao entrar na Avenida, ou ter parado imediatamente de dirigir. De acordo com a delegada, o diretor de alegoria, Jaime Benevides, teria instigado o condutor a continuar mesmo sem visão.

Já o engenheiro Edson Andrade teria banalizado a segurança, segundo Maria Aparecida.

“Quando o carro foi planejado, foi executado sem considerar a visão do condutor. Ele banalizou a segurança”, afirmou.



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