A cidade de Lille, no Norte da França, viveu no último fim de semana, dias 25 e 26 de setembro, a experiência de ser a capital europeia do samba. Cerca de 400 mil pessoas sambaram atrás de carros alegóricos vindos diretamente do Brasil, movidos a samba e eletrizados por passistas, acrobatas, dinossauros e cantores, tudo junto e misturado, num grande desfile pela principal rua da cidade, emendado diretamente no show do Trem do Samba, o convidado de honra na edição 2015 desse megafestival.
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Foi bonito e - dizem os festivaleiros- nada mais será como antes nessa cidade do norte da França, cinzenta e fria na maior parte do ontem, mas neste fim de semana cheia de sol e enfeitada com doze totens importados de doze escolas de samba brasileiras, homens e mulheres com adereços carnavalescos pelo corpo. Era um Brasil mítico celebrado pelas ruas, palcos da cidade e centros culturais, pontuado pelo o samba de tradição, aquele reverenciado pelo projeto cultural de Marquinhos e seu trem cheio de bons músicos. A banda de cinco percussionistas, um cavaquinho e um violão, acompanhou com graça as estrelas do samba.
O Trem do Samba, que faz sua primeira viagem internacional, já virou parte do patrimônio cultural brasileiro. Há exatamente 20 anos, saiu pela primeira vez da Central do Brasil em direção a Oswaldo Cruz para rememorar com festa a tradicional cena dos sambistas. No último fim de semana, Marquinhos de Oswaldo Cruz, o cara que deu à esta festa francesa os sons do samba e fez do trem o seu cenário, rememorou esta história, no palco da Grand Place de Lille, sábado à noite, e na Gare Saint Sauver, no entardecer de domingo.
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