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sábado, 17 de outubro de 2015

Portelense de coração, Samir Trindade explica motivo de ter migrado para Beija-Flor

Por Angélica Zago, Laryza Nascimento e Luana Freitas

Samir Trindade foi um dos primeiros compositores finalistas da Portela a chegar na quadra da escola, nesta sexta-feira. Portelense de coração, embora tenha uma trajetória de composições para a Beija-Flor, o compositor conversou com o SRZD-Carnaval sobre a grande final.

Ele comentou sobre o carinho que tem recebido na quadra e nas redes sociais em apoio ao seu samba, em parceria com Wanderley Monteiro, Elson Ramires, Lopita 77, Dimenor e Edmar Jr. "Tinha confiança de que estaria aqui", disse, lembrando que sua obra foi a última a ser anunciada na semifinal.


Samir disse que se tornou compositor por influência de seus avôs. Um deles, que disputava na azul e branca, levou "furo" dos intérpretes que defendiam a obra, até que, aos 14 anos, Samir, que sabia a letra na ponta na língua, cantou na quadra pela primeira vez em apoio ao avô. A partir daí, começou a compor com ele. Ele começou a disputar na Portela, mas o modelo da disputa não o agradava, e migrou para a Beija-Flor.

"Na época, a Portela tinha um outro sistema e nosso samba nem chegava na disputa. Tenho certeza que o que mais vale para o compositor é ver seu samba cantado na quadra, e eu queria isso. Por esse motivo fui para a Beija-Flor, até pela proximidade da minha casa. Lá o Laíla implantou um sistema de apresentação dos sambas e depois, o corte. Durante uns 4 anos meu samba era cortado de cara, depois fui avançando", lembrou.

A gratidão ao avô é tamanha que, em caso de vitória, Samir vai dedicar a ele, que preferiu não estar na final por conta do nervosismo e tensão. Além disso, afirmou que a conquista será como a primeira vitória em disputas, já que será em sua escola de coração.


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