Membro
do Departamento Cultural da Portela comenta edição histórica e emocionante do
projeto Portela de Asas Abertas, com tributo a Clara Nunes e a presença dos
grupos Cartola de Noel, Moça Prosa e Tambores de Olokun
Era
um dia muito aguardado por todos. Mais um momento de homenagear a principal
estrela do nosso enredo. Um reencontro aguardado pelos amantes da cultura
brasileira e
principalmente
da cultura do samba. Foi um dia de primeiros encontros. Foi um dia de muitos
reecontros.
Reencontro
com as diversas linguagens e identidades que tecem o tecido maravilhoso da
cultura popular. O reencontro de sentimentos puros e nobres em nosso chão,
nosso terreiro, que através da arte, da música, da dança, da poesia, provocam
abraços, sorrisos, lágrimas e sensação de sublimação.
Momentos
de êxtase e reverência vividos ali, sob as asas da Águia das águias. A
majestade. Curvados, todos nós estávamos a pedir que nossos caminhos se
reencontrem. Que nossas vidas seja mais possíveis através da beleza, da
celebração, do fazer o bem e da arte do encontro.
Nossa
missão é fazer história. Nosso papel é também contar essa história no aqui e
agora, que vem de lá de outro tempo-lugar, de nossa ancestralidade e que nos
mostra o caminho a percorrer. O caminho do encontro.
Viva
os poetas e poetisas do Asas Abertas! Viva o Samba do Voluntário! Viva para
sempre Wilson Moreira! Viva Cartola de Noel, Viva Moça Prosa! Viva Tambores de
Olokun! Viva Clara Nunes! Viva o encontro de todas as raças! Viva a Portela!
Texto
de Tarsilo Delphim Coutinho, professor de inglês e membro do Departamento
Cultural da Portela
Foto:
Elizabeth Rabelo
Legenda:
Integrantes do Tambores de Olokun reverenciam águia da Portela
Fonte: www.gresportela.com.br
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