Parabéns!!
David do
Pandeiro
(David de Araújo)
(David de Araújo)
Carioca de Bento Ribeiro, nasceu
em 28 de dezembro de 1934. O pai, Ataulpho Octavio de Araújo, nascido escravo
em 1856, em Mar de Espanha (MG), era músico e tocava violão. Ouvindo-o tocar,
David tomou gosto pela música. A mãe, Emília da Costa, nasceu na localidade de
Marapicu, no município de Maxambomba, hoje Nova Iguaçu. Na época do casamento,
seu pai tinha 60 anos e a mãe, 14. A mãe era de família de posses, sendo
herdeira de terras que pertenceram a seu avô, situadas no subúrbio de Vieira
Fazenda, no local denominado Terra Nova, próximo a Pilares.
Além de suas atividades artísticas, David do Pandeiro foi policial militar e trabalhou com Sérgio Cabral, secretária municipal de Esporte e Lazer. Casou-se com dona Nilza e teve três filhos.
Pertenceu à Escola de Samba Paz e Amor e depois a Acadêmicos de Bento Ribeiro, conhecida pelo apelido “Pega Dormindo”, porque lá o samba começava muito tarde. Tempos mais tarde, foi para a União de Jacarepaguá e depois para a Mangueira, onde ficou três anos. De 1961 a 1963, pertenceu ao Império Serrano, onde foi coautor dos sambas de enredo “Rio dos Vice-reis” (1961) e “Rio de ontem e de hoje” (1962), o primeiro em parceria com Adno Sá e Mano Décio e o segundo, com Adno Sá e Guaraciaba.
De 1964 a 1966, David integrou o Conjunto Mensageiros do Samba. Na ocasião, a convite de Natal, foi para a Portela, onde desfilou até 1976. Após alguns anos na Imperatriz, lá formou o grupo TB Samba. Depois, tornou-se evangélico, agastou-se do meio musical. Em 1992 retornou à Portela, apresentado por Alberto Lonato que, vítima de um acidente cardiovascular, não pode mais tocar pandeiro.
Embora toque qualquer instrumento de percussão em uma bateria de escola de samba, David destacou-se no pandeiro. Em excursão ao Uruguai, em 1953, com os grupos Tião Copeba e suas Passistas e Jupira e suas Cabrochas, foi chamado de “El demo de la pandereta”, por causa das estripulias que fazia com o instrumento.
David do Pandeiro trabalhou com Carlos Machado e Walter Pinto. Também acompanhou Carmem Costa e Elisete Cardoso, no Meninão, casa noturna paulista.
Além de suas atividades artísticas, David do Pandeiro foi policial militar e trabalhou com Sérgio Cabral, secretária municipal de Esporte e Lazer. Casou-se com dona Nilza e teve três filhos.
Pertenceu à Escola de Samba Paz e Amor e depois a Acadêmicos de Bento Ribeiro, conhecida pelo apelido “Pega Dormindo”, porque lá o samba começava muito tarde. Tempos mais tarde, foi para a União de Jacarepaguá e depois para a Mangueira, onde ficou três anos. De 1961 a 1963, pertenceu ao Império Serrano, onde foi coautor dos sambas de enredo “Rio dos Vice-reis” (1961) e “Rio de ontem e de hoje” (1962), o primeiro em parceria com Adno Sá e Mano Décio e o segundo, com Adno Sá e Guaraciaba.
De 1964 a 1966, David integrou o Conjunto Mensageiros do Samba. Na ocasião, a convite de Natal, foi para a Portela, onde desfilou até 1976. Após alguns anos na Imperatriz, lá formou o grupo TB Samba. Depois, tornou-se evangélico, agastou-se do meio musical. Em 1992 retornou à Portela, apresentado por Alberto Lonato que, vítima de um acidente cardiovascular, não pode mais tocar pandeiro.
Embora toque qualquer instrumento de percussão em uma bateria de escola de samba, David destacou-se no pandeiro. Em excursão ao Uruguai, em 1953, com os grupos Tião Copeba e suas Passistas e Jupira e suas Cabrochas, foi chamado de “El demo de la pandereta”, por causa das estripulias que fazia com o instrumento.
David do Pandeiro trabalhou com Carlos Machado e Walter Pinto. Também acompanhou Carmem Costa e Elisete Cardoso, no Meninão, casa noturna paulista.
Fonte: VARGENS,
João Baptista M; MONTE, Carlos Monte. A
Velha Guarda da Portela. 2. ed. Rio de Janeiro: Manati, 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário