Tradição
de muitos anos, os longos estouros de fogos de artifício no início dos desfiles
das escolas de samba do Rio de Janeiro podem
estar com os dias contados. Isso porque o prefeito Marcelo Crivella proibiu
esta semana a fabricação, comercialização e uso dos artefatos cujo som passe
dos 85 decibéis. O decreto foi publicado no Diário Oficial da última
sexta-feira, 28.
Quem frequenta o Sambódromo conhece bem o
poder sonoro do show pirotécnico que as agremiações promovem quando estão
entrando na Marquês de Sapucaí. Há casos em que o espetáculo chega perto dos 15
minutos, rivalizando, pelo menos em duração, com algumas das maiores festas de
fim de ano de grande cidades.
Quem descumprir o decreto pode ser
notificado, ter os morteiros e afins apreendidos e ser multado em R$ 500 – isso
para cidadãos. Se quem desrespeitar for pessoa jurídica, a multa é de R$ 5 mil,
dobrando em casos de reincidência sucessivas. Mais: a empresa pode ser
interditada – parcial ou totalmente – e ter o alvará de licença cassado se
reincidir da terceira vez em diante.
Para garantir o espetáculo pirotécnico do
Réveillon da próxima segunda-feira, 31, Crivella incluiu no decreto uma
exceção: só poderão superar os 85 decibéis os fogos usados em eventos que
contem com o patrocínio do Poder Público e quando as explosões se derem no mar,
justamente o caso da festa da virada de ano de Copacabana. E esse, como se sabe,
não é o caso da Passarela do Samba.
Fonte: www.setor1.ban.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário