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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Novidade! Apuração do RJ terá sorteio de envelopes na Quarta-Feira de Cinzas

Por Redação


No intuito de virar a página após a criticada virada de mesa do Carnaval 2018, que manteve no grupo Império Serrano e Grande Rio, mesmo após a divulgação das notas acusarem rebaixamento das escolas, a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) criou um esquema que pode trazer mais lisura ao julgamento do desempenho das 14 agremiações do Grupo Especial.

A ideia, que entrará em execução na Quarta-feira de Cinzas, é promover um sorteio de notas válidas entre os jurados de cada um dos nove quesitos avaliados. Desta forma, as avaliações de 54 jurados seriam submetidas ao critério da sorte e apenas 36 delas contariam, de fato, para o resultado da festa de 2019. Quem confirma a notícia ao Sambarazzo é Jorge Castanheira, presidente da Liesa.

A realização da novidade será mais fácil do que parece porque em 2017 a liga passou a destacar seis jurados por quesito, em vez de quatro. A intenção, naquele momento, era providenciar uma equipe titular e outra composta por um júri reserva. Um ano antes, a ausência de um jurado de bateria no primeiro módulo do Sambódromo deu o que falar e despertou a atenção dos dirigentes para a necessidade de pensar num sistema “standby”.

Supresa! Envelopes serão sorteados pouco antes da apuração
Com a nova dinâmica, os seis jurados atribuirão notas (ao todo, serão 756 avaliações) e apenas quatro deles terão os envelopes sorteados antes da leitura feita pelo locutor Jorge Perlingeiro na Praça da Apoteose, no próprio Sambódromo. Ou seja, os julgadores a terem as notas consideradas serão escolhidos somente pouco antes do horário marcado para começar a apuração, dando um ar de suspense ao público e também às escolas de samba.

O mapa de notas deverá ter 504 notas atribuídas pelo júri, sendo que serão contabilizadas apenas as três maiores de cada quesito. Seguindo a tradição, a menor delas é automaticamente descartada.

O corte da subvenção pública (as escolas terão R$ 500 mil da Prefeitura do Rio, em vez de R$ 1 milhão) não acarretou em mudanças no regulamento desta temporada. Castanheira já explicou anteriormente que a notícia da redução de verba após o início dos trabalhos nos barracões da Cidade do Samba, na Zona Portuária da cidade, e que por isso seria inviável tornar o espetáculo mais enxuto a dois meses dos desfiles.

Desta maneira, a liga manteve o número mínimo de alegorias (cinco por escola) e o máximo (seis). Seguindo as regras válidas nos últimos anos, somente um dos carros alegóricos pode ter acoplamento e serão aceitos até três tripés por agremiação.


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