No
intuito de virar a página após a criticada virada de mesa do Carnaval 2018, que
manteve no grupo Império Serrano e Grande Rio, mesmo após a divulgação das
notas acusarem rebaixamento das escolas, a Liga Independente das Escolas de
Samba (Liesa) criou um esquema que pode trazer mais lisura ao julgamento do
desempenho das 14 agremiações do Grupo Especial.
A
ideia, que entrará em execução na Quarta-feira de Cinzas, é promover um sorteio
de notas válidas entre os jurados de cada um dos nove quesitos avaliados. Desta
forma, as avaliações de 54 jurados seriam submetidas ao critério da sorte e
apenas 36 delas contariam, de fato, para o resultado da festa de 2019. Quem
confirma a notícia ao Sambarazzo é
Jorge Castanheira, presidente da Liesa.
A realização da novidade será mais fácil do que
parece porque em 2017 a liga passou a destacar seis jurados por quesito, em vez
de quatro. A intenção, naquele momento, era providenciar uma equipe titular e
outra composta por um júri reserva. Um ano antes, a ausência de um jurado de bateria no primeiro
módulo do Sambódromo deu o que falar e despertou a
atenção dos dirigentes para a necessidade de pensar num sistema “standby”.
Supresa! Envelopes
serão sorteados pouco antes da apuração
Com a nova dinâmica, os seis jurados
atribuirão notas (ao todo, serão 756 avaliações) e apenas quatro deles terão os
envelopes sorteados antes da leitura feita pelo locutor Jorge Perlingeiro na
Praça da Apoteose, no próprio Sambódromo. Ou seja, os julgadores a terem as
notas consideradas serão escolhidos somente pouco antes do horário marcado para
começar a apuração, dando um ar de suspense ao público e também às escolas de
samba.
O mapa de notas deverá ter 504 notas
atribuídas pelo júri, sendo que serão contabilizadas apenas as três maiores de
cada quesito. Seguindo a tradição, a menor delas é automaticamente descartada.
O corte
da subvenção pública (as escolas terão R$ 500 mil da Prefeitura do Rio, em vez
de R$ 1 milhão) não acarretou em mudanças no regulamento desta temporada.
Castanheira já explicou anteriormente que a notícia da redução de verba após o
início dos trabalhos nos barracões da Cidade do Samba, na Zona Portuária da
cidade, e que por isso seria inviável tornar o espetáculo mais enxuto a dois
meses dos desfiles.
Desta
maneira, a liga manteve o número mínimo de alegorias (cinco por escola) e o
máximo (seis). Seguindo as regras válidas nos últimos anos, somente um dos carros
alegóricos pode ter acoplamento e serão aceitos até três tripés por agremiação.
Fonte: www.sambarazzo.com.br
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