Segundo Falcon, o motivo do afastamento da direção portelense é para se dedicar a compromissos pessoais e à sua família. O dirigente nega que o afastamento seja para se dedicar à carreira política. Ele admitiu que foi convidado por partidos. No entanto, até agora, não aceitou nenhuma proposta.
— Não vou concorrer na próxima eleição. Nem apoiar nem indicar ninguém para o meu lugar. Não me aborreci com ninguém na Portela, só quero dedicar mais tempo para minha vida pessoal, dar prioridade a outras coisas — disse Falcon.
A decisão dele já foi comunicada para alguns integrantes da Azul e branco. A notícia caiu como uma bomba na escola, tanto que alguns setores já se mobilizam para fazer a campanha “Fica Falcon”.
Mesmo sabendo do movimento, o dirigente disse que não vai voltar atrás de sua decisão. Falcon contou que só repensaria se percebesse que antigos mandatários estão tentando retomar o controle da escola, como o ex-presidente Nilo Figueiredo.
— Se eu perceber que a Portela vai voltar para as mãos daqueles que a desmoralizaram, a exploraram, eu voltaria atrás. Mas eu vou deixar aqui uma equipe jovem, que ama a Portela. Sei que isso não vai acontecer — acredita Falcon.
Apesar da posição de vice-presidente (o presidente é o compositor Serginho Procópio), é Falcon quem coordena toda a estrutura do carnaval portelense. Foi dele, por exemplo, a ideia de levar o carnavalesco Paulo Barros para a Azul e branco, e, também, lançar um programa de sócio-torcedor na escola.
Foto: Luis Alvarenga
Fonte: Jornal Extra
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