Coordenador
dos passistas da Portela batiza grupo coreografado com nome de turma que fez
história no Carnaval
Criada
na década de 1960 por Waldir 59, Candeia, Wanderley Francisco e outros bambas,
a célebre Ala dos Impossíveis está de volta. A ideia partiu de Valci Pelé, que
batizou o grupo que está coreografando na Portela com o mesmo nome da famosa
ala. Coordenador de passistas da azul e branco, ao lado de Nilce Fran, ele
conta que decidiu resgatar o nome como forma de homenagear os inesquecíveis
sambistas portelenses que fundaram uma das primeiras alas de passo marcado da
história do Carnaval.
"A
ideia de reviver a Ala dos Impossíveis surgiu como uma grande homenagem. Nosso
papel é esse, lembrar sempre daqueles que ajudaram a construir a nossa
história", explica o sambista, que tem se dividido entre o comando da ala
teatralizada e o trabalho com os passistas.
Na
Sapucaí, o grupo, que contará com 90 componentes oriundos da comunidade, vai
representar um momento importantíssimo do enredo "De Repente de Lá Pra Cá
e Dirrepente de Cá Pra Lá...", desenvolvido pela carnavalesca Rosa
Magalhães.
Para
fazer bonito na Avenida, a nova Ala dos Impossíveis tem ensaiado,
reservadamente, uma vez por semana, na quadra. "Fazemos um intenso
trabalho de alongamento e de coordenação motora com o objetivo de alcançarmos
um grande resultado. Estou muito animado e feliz com essa oportunidade. É um
desafio", diz Pelé.
A
Portela será a segunda agremiação a entrar na Avenida, na Segunda-feira de
Carnaval. Ao todo, a escola desfilará com seis carros alegóricos e cerca de
3.300 componentes distribuídos em 27 alas.
Foto:
Divulgação
Fonte: www.gresportela.com.br
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