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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Valci Pelé resgata a célebre Ala dos Impossíveis

Coordenador dos passistas da Portela batiza grupo coreografado com nome de turma que fez história no Carnaval

Criada na década de 1960 por Waldir 59, Candeia, Wanderley Francisco e outros bambas, a célebre Ala dos Impossíveis está de volta. A ideia partiu de Valci Pelé, que batizou o grupo que está coreografando na Portela com o mesmo nome da famosa ala. Coordenador de passistas da azul e branco, ao lado de Nilce Fran, ele conta que decidiu resgatar o nome como forma de homenagear os inesquecíveis sambistas portelenses que fundaram uma das primeiras alas de passo marcado da história do Carnaval.

"A ideia de reviver a Ala dos Impossíveis surgiu como uma grande homenagem. Nosso papel é esse, lembrar sempre daqueles que ajudaram a construir a nossa história", explica o sambista, que tem se dividido entre o comando da ala teatralizada e o trabalho com os passistas.   

Na Sapucaí, o grupo, que contará com 90 componentes oriundos da comunidade, vai representar um momento importantíssimo do enredo "De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá...", desenvolvido pela carnavalesca Rosa Magalhães. 

Para fazer bonito na Avenida, a nova Ala dos Impossíveis tem ensaiado, reservadamente, uma vez por semana, na quadra. "Fazemos um intenso trabalho de alongamento e de coordenação motora com o objetivo de alcançarmos um grande resultado. Estou muito animado e feliz com essa oportunidade. É um desafio", diz Pelé.

A Portela será a segunda agremiação a entrar na Avenida, na Segunda-feira de Carnaval. Ao todo, a escola desfilará com seis carros alegóricos e cerca de 3.300 componentes distribuídos em 27 alas.




Foto: Divulgação

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