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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

AESCRJ nega possibilidade de não haver desfile em 2012

Por Patricia Raposo

Após especulações de que as escolas de samba do Grupo de Acesso C, D e E não desfilariam no Carnaval de 2012 devido aos problemas enfrentados com alguns de seus barracões localizados no Carandiru, o SRZD-Carnaval conversou com Fernando Leopoldino, vice-presidente da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro, para apurar esta possibilidade. Fernando afirmou que não existe a hipótese das agremiações não desfilarem e ressaltou que não há nenhuma ordem de despejo para as escolas que mantêm seus barracões no bairro do Campinho.
"Não existe a menor chance das escolas do Grupo de Acesso C, D e E não desfilarem. Esta possibilidade está descartada, os desfiles acontecerão. O que ocorre é um problema com relação a espaço e estrutura para as agremiações que ficam no Carandiru", explicou.
"A questão é o barracão. Na noite desta terça-feira, as 4 escolas sairão de lá e não têm para onde ir. Estamos apenas lutando por um lugar digno, com estrutura e acessibilidade. Não queremos nos mudar do Carandiru para um lugar, e daqui a algum tempo precisar mudar novamente. Queremos um lugar que seja definitivo", completou.
O vice-presidenre da AESCRJ destacou que o terreno que a Unidos de Lucas, Acadêmicos do Dendê, Boca de Siri e Acadêmicos de Vigário Geral ocupam, é do Governo Federal e a RioTur não tem qualquer influência sobre a decisão.
"O espaço físico ali na Zona Portuária é do Governo Federal, não é a RioTur que está 'nos colocando para fora'. Sabemos que existe uma grande dificuldade para a Prefeitura encontrar um terreno apropriado para a nossa ocupação, mas precisamos de um espaço definitivo", alertou.
Nesta quarta-feira, 26 de outubro, será realizada uma reunião com os presidentes das escolas do Acesso C, D e E, com o objetivo de organizar as próximas atitudes.
"Nada aqui é resolvido por uma única pessoa, tudo é um consenso. Nesta quarta, faremos uma reunião com todos os presidentes para definir o que será feito daqui para frente (...) Caso eles decidam por uma manifestação, quero frizar que não será nada violento, que prejudique a ordem da cidade ou o trânsito. Queremos apenas chamar atenção para nossa causa, com os pés no chão e responsabilidade", garantiu Fernando.
Com a ordem de despejo, a Renascer de Jacarepaguá, e outras 6 agremiações do Grupo de Acesso A e B, se instalarão em um galpão no Caju.

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