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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Feijoada da Família Portelense receberá lançamento de livro que inspirou enredo ‘Guajupiá, terra sem males’

'O Rio Antes do Rio', de Rafael Freitas da Silva, ganhará sessão de autógrafos neste sábado, na quadra da Azul e Branco
A quadra da Portela promoverá, neste sábado (1º), a partir das 13h, o lançamento da quarta edição do livro "O Rio Antes do Rio", de Rafael Freitas da Silva. A obra serviu de inspiração para os carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage conceberem o enredo "Guajupiá, Terra Sem Males", que a agremiação apresentará no domingo de Carnaval, na Marquês de Sapucaí.
A venda de exemplares e a sessão de autógrafos vão acontecer dentro da Feijoada da Família Portelense, que receberá, ainda, shows do grupo Tempero Carioca, da Velha Guarda da Portela e da cantora Leci Brandão, além de uma grande apresentação do elenco da Portela.
Sucesso de crítica, publicado pela primeira vez em dezembro de 2015, no calendário das comemorações dos 450 anos do Rio de Janeiro, "O Rio Antes do Rio" teve três edições em pouco mais de um ano. Agora ganha novo projeto gráfico com conteúdo revisto e ampliado, com lançamento pela Relicário.
Houve um tempo em que todo dia era dia de índio, como diz a música. E como era o Rio de Janeiro nessa época? Era o que, desde pequeno, se perguntava o jornalista Rafael Freitas da Silva. O resultado de tamanha curiosidade está no livro.
Rafael segue em busca de uma história esquecida, de relíquias e pistas antes consideradas maluquices ou lendas, e parte, sobretudo, de uma constatação de que muito pouco se conhece sobre as origens da Cidade Maravilhosa. 
No primeiro capítulo, o autor retrata como era a vida de um homem e de uma mulher no Rio de Janeiro "dos rios de águas transparentes e das florestas que avançavam sobre o mar". No segundo, traça um panorama informativo sobre os nomes das aldeias e os morubixabas (caciques) que governaram a Guanabara desde os tupis que lá chegaram, há cerca de 2 ou 3 mil anos. Assim, foi preciso considerar o Rio não nos limites da cidade de hoje, e sim na sua composição índígena, que transbordava para a Baixada Fluminense, a baía de Sepetiba e os municípios que ficavam no caminho para a Região dos Lagos.
Rafael recompõe a história do Rio de Janeiro no terceiro e quarto capítulos com informações que ajudam a entender as origens da fundação da cidade de maneira mais completa. "Para que a história se tornasse mais saborosa aos leitores, enfatizei as aventuras e sagas que eclodiram na formação e conquista da cidade de São Sebastião", diz.

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