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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Museu do Samba recebe primeiro grupo de turistas do pacote “Vivência do Samba”

By Felipe Araujo

Salve! Salve!

O Museu do Samba, localizado às margens do Morro de Mangueira, no Rio de Janeiro, recebeu na última segunda, dia 2 de maio, o primeiro grupo para visitação dentro do pacote turístico “Vivência do Samba”. Organizado pela agência Terra Brazilis, o grupo era formado por vinte e um turistas da cidade de Campinas, em São Paulo, que visitaram exposições e tiveram aulas com sambistas da Estação Primeira de Mangueira, atual campeã do Carnaval carioca.

O pacote “Vivência do Samba” tem cerca de quatro horas de duração e inclui visita mediada por pesquisadores do Museu do Samba a duas exposições, “Samba, Patrimônio Cultural do Brasil” e “Simplesmente Cartola”. Depois os visitantes podem fotografar vestindo fantasias usadas em desfiles na Marquês de Sapucaí e participam de dois workshops, um de samba no pé e outro de percussão. O workshop de samba foi conduzido pelos professores de dança Matheus Olivério, segundo mestre-sala da Mangueira, e Rafaela Bastos, musa da Verde e Rosa. No encerramento da visita foi servida uma feijoada, prato típico da gastronomia das escolas de samba.

O Museu do Samba criou este produto turístico mirando no público que visitará a cidade do Rio de Janeiro por conta dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O “Vivência do Samba” foi lançado em novembro último e já conta com agendamentos de grupos de turistas nacionais e estrangeiros. Além do pacote especial, a instituição terá uma série de atividades que fazem parte do calendário olímpico da cidade, como rodas de samba e workshops de arte carnavalesca. Informações sobre o pacote podem ser obtidas através do e-mail contato@museudosamba.org.br .

“O samba é um gênero vivo, dinâmico e em constante evolução. Por isso o Museu do Samba criou uma programação em que o visitante conhece a história do samba e também vivencia seu ritmo, sua gastronomia e interage com sambistas que brilham nas grandes escolas do carnaval do Rio de Janeiro”, explica Nilcemar Nogueira, diretora do Museu e neta de Cartola e de Dona Zica da Mangueira.

O Museu do Samba surgiu a partir do Centro Cultural Cartola, fundado em 2001 por Nilcemar Nogueira. Inicialmente debruçado sobre a memória de Cartola e sua obra antológica, o Centro Cultural Cartola foi se tornando referência em pesquisa, preservação de memória, guarda e mostra de acervos, e atividades de música e cultura para sambistas, instituições ligadas ao samba e ao carnaval. Desde agosto de 2015 o espaço passou a chamar-se Museu do Samba.




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