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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Apaixonados, portelenses revelam paixão pela escola e convidam o público: ‘vem conhecer esse amor’

Por Beatriz Chaves

São 21 títulos e diversos desfiles memoráveis. Nomes como Paulinho da Viola, Clara Nunes e Monarco, fazem parte do seleto grupo de estrelas que já exaltaram o amor pela Portela. Mas não somente de famosos amantes vive a Águia. A azul e branco é lembrada por seus torcedores fiéis, e, acima de tudo, apaixonados pela bandeira. Muitos sambas já exaltaram esse amor. Em 2017, a obra de Samir Trindade chama o povo para conhecer o amor portelense.

Componentes da azul a branco de Oswaldo Cruz e Madureira contaram para o site CARNAVALESCO como surgiu o amor com a Portela.

– Eu sou Portela desde os meus 17 anos, quando fui morar na região, em Rocha Miranda. E a partir daí, comecei a frequentar a quadra e não saí mais. Estou com 53 anos. Fiz amigos, muitas amizades que perduraram por muitos e muitos anos. E acabou que a Portela virou parte do meu quintal. Ela conta parte da minha vida e me deu muito conhecimento, por mais que as pessoas não acreditem, dentro desse contexto de carnaval, você aprende muito com os mais velhos, aprende com os enredos, estrutura de carros alegóricos. Por causa da Portela, eu cursei História na faculdade, e hoje, eu dou aula. Ela tem uma função na minha vida até profissional – disse Cristina da Conceição Souza.

Aurea Maria conta que a relação dela com a águia começou de berço: – O amor começou desde que eu nasci, através dos meus pais, o compositor Manaceia, que colaborou muito para a Portela desde sua fundação. Enfim, a minha vida é envolvida com a Portela. É um amor único. Minha segunda família. A Portela pra mim é a água que não pode faltar pra gente beber, o ar pra gente respirar (…) É um amor eterno. Portela é totalmente religião – exaltou a Aurea, da Velha Guarda e moradora da rua que leva o nome do pai.

O amor pela Portela é uma verdadeira imensidão e atravessa fronteiras. Começa despretensiosamente e toma conta de toda uma vida.

– Meu amor pela Portela começou há 40 anos, hoje tenho 50. Desde menino. Eu sou portelense, minha família é carioca, mas moro em Brasília. Esse amor começou ao ligar a televisão e ver um dos desfiles de Viriato Ferreira, águia vinha majestosa e o “Pedrão” começou a chorar. Não entendi muito a leitura, ainda moleque, pensei:”Caramba! Tô chorando apaixonado! E hoje essa paixão se perpetua até hoje. Ela é meu antes e meu depois – disse Pedro quem vem de Brasília somente pela Portela.


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