Translate

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Com a responsabilidade maior, casal portelense diz não temer pressão

Por Guilherme Ayupp


Com a Portela cotada ao título de campeã do carnaval, como há muito tempo não acontece, o casal de mestre-sala e porta-bandeira da azul e branca, Alex Marcelino e Danielle Nascimento, entende que está sob seus ombros um dos quesitos mais importantes do desfile de 2015. Na série de reportagens com os casais do Grupo Especial que o site CARNAVALESCO produz, é a vez da dupla da Portela.

Para Danielle a pressão existe, pois a escola está cotada para ganhar um carnaval depois de três décadas, mas eles saberão lidar com ela. - Eu acredito que o simples fato de envergar o pavilhão mais vencedor do carnaval já se constitui em uma imensa responsabilidade, afirmou Danielle.

Danielle é filha da lendária Vilma Nascimento, o cisne da passarela, uma das maiores porta-bandeiras da história do carnaval. Ela conta que no início de sua carreira a mãe não queria que ela fosse porta-bandeira. - Talvez pelo sofrimento que é, ela não apoiava tanto. Mas agora também não quer que eu deixe de dançar nunca mais. As coisas foram acontecendo, explica Danielle.

Ao contrário da parceira, Alex Marcelino, não possui um histórico familiar com a arte de mestre-sala e aponta Julinho, da Unidos da Tijuca como sua grande referência nesta arte. - A forma com que ele mescla gingado com técnica é o que eu procuro seguir. A minha carreira se iniciou na escolinha do mestre Manoel Dionísio, conta Marcelino, que já dançou com Danille, antes da Portela.

Danielle retornou à Portela na vaga deixada por Lucinha Nobre após o Carnaval 2012 e fez par nos últimos dois carnavais com Diogo Jesus, cria do Império Serrano e que agora está na Mocidade ao lado de Lucinha. Os dois tiraram duas notas 10 e duas 9,9 no desfile deste ano e Danielle foi bastante elogiada pela justificativa dos jurados.

A ida de Diogo para a co-irmã de Padre Miguel abriu caminho para a chegada de Alex Marcelino, que fez um belo desfile pelo Império Serrano, agraciado que foi com quatro notas 10 pelos jurados. Marcelino acredita que defender o pavilhão portelense é o ponto máximo na carreira de um mestre-sala. - É muito gratificante cortejar uma bandeira com tanta história. Ouvir as dicar da Vila o tempo todo. É algo que eu sempre almejei, contou Alex. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário