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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Rainha de bateria da Portela viverá Guerreira Africana

Salve! Salve!

O Carnaval de 2016 marca o quarto ano consecutivo de Patrícia Nery como rainha de bateria da Portela. À frente dos ritmistas da Tabajara do Samba, nome pelo qual é conhecida a bateria da tradicional agremiação carioca, Patrícia desfilará pela Sapucaí fantasiada de guerreira africana e, assim como nos anos anteriores, fará uma performance especialmente criada para interagir com as arquibancadas do setor 1 da Sapucaí.

Dona de belas formas, a morena de longos cabelos negros e 1,65 m de altura tem medidas talhadas à base de muito exercício e controle nutricional. Para adquirir condicionamento, pratica MMA com o lutador (campeão) Dudu Dantas. O pilates também é fundamental em seu preparo e na manutenção de um corpo perfeito. Junto com uma dieta com controle de carboidratos e supressão de glúten, Patrícia perdeu nove quilos nos últimos três meses. O resultado são as medidas invejáveis: peso, 60 kg; quadril, 105 cm; cintura, 70 cm; busto, 99 cm.

Este ano, a preparação da rainha portelense ganhou um cuidado a mais. A beldade está preocupada com a possibilidade de chuva durante a passagem da escola, já que o verão carioca tem registrado níveis recordes de precipitações para este período do ano. “Eu e meu estilista, o Edmilson Lima, preparamos dois calçados, mudando o solado: se chover, usaremos um com anti derrapante. Estou treinando com os dois”, explica a majestade.

Patrícia Nery é profundamente envolvida com o samba e o carnaval. “Não sei se é influência dos meus ancestrais, mas o batuque mexe muito comigo e me deixa enlouquecida para sambar”, costuma dizer. “Ser rainha da Portela é uma realização pessoal e a concretização do amor que sinto pela minha escola”, revela.

De fato, o amor da rainha pelo samba e, principalmente, pela Portela é genuíno. Nascida e criada no bairro de Madureira, Patrícia Nery desfila na Azul e Branco desde criança e, antes de ser coroada rainha, foi musa da escola durante oito carnavais. Ela adora frequentar os ensaios e o barracão na Cidade do Samba, onde são desenvolvidas alegorias e fantasias. Respirar o ar do mundo do samba lhe faz bem: além de frequentar eventos carnavalescos, Patrícia também participa de shows com a bateria da Portela ao longo de todo o ano.

A rainha da Tabajara do Samba fala ainda do mais marcante dos momentos por ela vivido na Sapucaí. Foi no desfile de 2013, quando Patrícia fez uma performance no setor 1, junto com o mestre Nilo Sérgio. Foi uma homenagem, logo no início do desfile, a Zé Pelintra e Maria Padilha, entidades de cultos afro brasileiros homenageados pela Portela no enredo que contava a história do bairro de Madureira.

A bateria estava vestida como Zé Pelintra e a rainha dos ritmistas como Maria Padilha, com fantasias que faziam referência ao Mercadão de Madureira e suas inúmeras lojas de artigos religiosos ligados ao candomblé e à umbanda. “Foi meu momento mais marcante e um dos grandes momentos da história dos desfiles, até hoje comentado pela imprensa e por todos os que viveram aquele carnaval”, relembra Patrícia Nery.


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