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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Sete Perguntas para o Poseidon da Portela

Por Hélio Ricardo Rainho

Este ano a Águia da Portela teve o que se pode chamar de um concorrente à altura. Para ilustrar o poema Odisséia, da Ilíada de Homero, o abre-alas apostou numa teatralização com a figura do deus grego Poseidon. O personagem foi encarnado pelo jovem empresário Cláudio Matos, 23 anos, adepto de esportes radicais e sócio da empresa 360 Sports, especializada em promover a prática de slackline, jet ski, wakeboard, asa delta, parapente...e flyboard. Este último foi utilizado para o efeito flutuante do Poseidon portelense sobre as águas, que encantou a avenida. Claudio revela para o SRZD como foi a experiência de atravessar a Sapucaí ovacionado pela multidão.

 1 - Foi a primeira vez que você desfila numa escola de samba compondo um personagem numa teatralização do enredo?

"Foi a primeira vez que eu desfilei por uma escola de samba na vida. Achei muito interessante defender uma prática desportiva em um desfile de escola de samba"

2 - Você pratica esportes radicais e tem afinidade com o flyboard. Qual a diferença entre praticá-lo na avenida e num ambiente natural?

"Eu pratico diversos esportes radicais e um deles é o Flyboard. A diferença de praticá-lo na avenida é que eu fico muito limitado pelo tamanho da piscina e pelo fato do carro estar em movimento. Já no ambiente natural eu estou livre para executar minhas manobras sem ter que me preocupar com espaço, profundidade, fantasia, carro em movimento, pontos de jurados, entre outros fatores"

3 - Como surgiu o convite para viver o deus Poseidon que abriu o desfile da Portela na avenida?

"O convite surgiu através do Paulo Barros, que teve essa ideia brilhante. Ele chegou em minha empresa de esportes radicais, a 360sports, e nos fez esse convite para participar dessa ideia. Aceitei o desafio!"

4 - Havia algum risco ou perigo de acidente na apresentação da comissão de frente com um Poseidon suspenso no ar em grande altura?

"Havia bastante risco, sim. Mas nós treinamos muitos meses para que nada desse errado"

5 - Que tipo de direção artística você teve para interpretar o personagem mitológico?

"Houve um trabalho conjunto. Tive uma preparação artística da galera responsável pela coreografia e também do próprio Paulo Barros"

6 - Abrir o desfile de uma grande escola sob aclamação e gritos de "é campeã" mexe muito com a adrenalina de um atleta?

"Com certeza mexe muito, ver aquele mar de gente gritando e aplaudindo... minha adrenalina foi a mil"

7 - Poseidon foi soberano na avenida em 2016. A plateia pode aguardar um novo personagem seu para 2017?

"Opa! Se depender de mim, certamente sim!"


 

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