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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Sem confirmação da verba e solução para os barracões, Lierj não decide regulamento e rebaixamento

Por Guilherme Ayupp
Na pior crise de sua história, sem garantia de subvenção da Prefeitura do Rio de Janeiro, e solução para os barracões das escolas da Série A, o carnaval do principal Grupo de Acesso do Rio de Janeiro, gerido desde 2013 pela Lierj, vive dias se total insegurança. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, o presidente Renato Thor garante que as duas prioridades são resolver a questão dos barracões das escolas da Série A e assinatura do contrato da Lierj com a Riotur para a liberação de verbas para o desfile da Série A no ano que vem.
“Eu vou ser muito sincero. É maravilhosa a ideia do presidente Jorge Castanheira, que seria de uma escola da Série A sempre abrindo a noite. Mas, neste momento, não é uma prioridade para a Lierj, devido a esses problemas nos barracões. Obviamente que todos queremos os ensaios, mas existem coisas na frente”, afirma Thor.
Thor reitera que só estará tranquilo sobre a subvenção dada pela Prefeitura do Rio quando estiver com o contrato assinado.
“Não tem como ter tranquilidade. Esse vai assinar é teoria. Estamos incansáveis em busca de assinar esse contrato. Hoje eu posso dizer que não sou uma pessoa tranquila em relação a essa questão”, desabafa.
Com incertezas pairando sobre o grupo, o presidente da Lierj não garante se haverá ou não rebaixamento em 2019 e também demais eventuais mudanças no regulamento para o ano que vem. Thor confirma que algumas agremiações terão de deixar seus barracões assim que terminar o carnaval.
“O regulamento ainda não foi discutido. Somente depois das 13 escolas discutirem é que mudanças ou não serão definidas. Algumas escolas tiveram de assinar termos de responsabilidade e deixarão sim seus barracões atuais, mas nós já estamos em conversas para viabilizar novos locais para que possam ocupar depois dos desfiles. Não iremos deixar ao relento as escolas da Série A”, promete.
Nossa reportagem repercutiu com o presidente da Lierj o seu futuro na entidade e o crescimento do carnaval de São Paulo, com desfiles que ocorrem no mesmo dia que os da Série A.
“Eu não me preocupo. São desfiles totalmente diferentes. Eu sou um grande admirador do carnaval de São Paulo. O sol nasceu para todos e todo mundo consegue sua visibilidade mediante um trabalho bem feito. Sobre o futuro na Lierj eu só respondo após o carnaval”, desconversa.

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