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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

De volta à Portela, Galisteu diz que rainha não precisa saber sambar

Ex-rainha de bateria, a apresentadora Adriane Galisteu está de volta à festa com lugar cativo na Portela. Novamente acolhida debaixo das asas da “Águia de Madureira”, depois de 12 anos ausente da escola, a modelo de 42 anos está empolgada com seu reencontro com o público da Marquês de Sapucaí, marcado para a Segunda-feira de Carnaval, quando a azul e branco pisa na Avenida em busca do 22° título da galeria portelense.


Embora a vaga de realeza principal dos ritmistas de mestre Nilo Sérgio esteja assegurada à Patrícia Nery (que dia desses declarou ao Sambarazzo que, se o posto valesse ponto, ajudaria a Portela a tirar nota 10), Adriane, que ainda não tem função definida na maior campeã do Carnaval, tem total propriedade pra falar sobre o tema, afinal de contas, em seu vasto currículo na pista de desfiles, a loura conta com reinados em três escolas diferentes: Unidos da Tijuca, Rocinha e Portela, em 18 anos de Passarela do Samba. Veterana, Galisteu afirma que, entre as características de uma boa rainha de bateria, saber sambar não é fundamental. 

– O samba no pé é o menos importante pra uma rainha de bateria. O principal mesmo é contagiar o público da Avenida, chamar a galera pra cantar, pra vibrar junto com a bateria, que é uma atração das mais aguardadas pelo povão – opina Adriane, que estava afastada do Carnaval carioca desde 2011, quando foi rainha de bateria da Tijuca.

Para poder cuidar de seu primeiro herdeiro, Vittorio, nascido em agosto de 2010 e hoje com 5 anos, Adriane decidiu dar um tempo no Carnaval. Em seu retorno, a apresentadora, que ainda não sabe se deseja voltar ao cobiçado posto de rainha, pontua as dificuldades de conciliar a agenda concorrida de modelo e apresentadora com as responsabilidades de um reinado à frente de uma bateria. 

– As pessoas não imaginam como é difícil ser rainha de bateria. O Carnaval começa em julho. São vários eventos que a rainha precisa estar e participar junto da comunidade e da escola. É duro. E decidi me afastar na época porque meu filho estava muito pequeno, eu não podia estar dentro de uma escola de samba, ainda mais que moro em São Paulo. Hoje, meu filho está com 5 anos, então já está um pouco mais tranquilo pra mim, até por isso voltei – conclui.

Com Adriane Galisteu de volta, a Portela vai em busca de mais um título para sua bem-sucedida história, que já conta com 21 canecos. A única representante de Madureira no Grupo Especial será a quarta a desfilar, na Segunda-feira de Carnaval, com o enredo “No voo da águia, uma viagem sem fim…” desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros.

Fonte: Sambarazzo

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