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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Luis Carlos Magalhães: 'É preciso um pouco do Falcon em cada portelense daqui pra frente'

Por Guilherme Ayupp e Vinicius Vasconcelos

As homenagens ao presidente Marcos Falcon, assassinado na semana passada, foram prestadas na quadra da Portela, durante a missa de sétimo dia do líder que deixou a escola órfã. O presidente Luis Carlos Magalhães conversou com a reportagem do CARNAVALESCO sobre a profunda tristeza que ainda abate e continuará por um longo período com o portelense, mas que ele aposta na receita da união de todos os componentes da agremiação para reverterem a dificuldade.

- No dia 06 de outubro completam-se dez dias do luto. Sabemos que a tristeza não vai passar assim. Repito, não é um portelense e um dirigente comum que se vai. A Portela demorou mais de 40 anos para formar um líder depois do Natal. Eu tenho consiência que não sou o Falcon, não tenho suas características de gestão. Cada portelense vai precisar ser um pedacinho dele para recuperarmos essa força e quem sabe dar a ele o presente que ele tanto tentou nos dar - ressaltou.

Luis Carlos Magalhães tem ciência do tamanho do desafio que está encarando, mas confidenciou que a menor das dificuldades está relacionada à estrutura da agremiação, uma vez que Falcon deixou a Portela pronta para vencer.

- O que me apavorou quando recebi a notícia foi como manter a reestruturação. Essa parte tem sido mais fácil. Todo mundo sabe o que tem de fazer aqui dentro. Os desafios virão e nós aproveitaremos toda a estrutura que ele deixou aqui - prometeu.

Ainda saudoso do grande amigo e parceiro de Portela, Luis Carlos lembrou os momentos de dificuldade e também o ato do convite de Marcos Falcon para que ele integrasse sua nova diretoria a partir de 2016.

- Minha passagem mais difícil com ele foi quando ele teve o problema da prisão. Foi absolvido e me mostrou o processo, como se não bastasse a absolvição, queria me mostrar que estava realmente livre daquilo. O momento mais curioso foi quando eu soube que não haveria chapa concorrente nas eleições desse ano. Decidi comunicar que não seria diretor cultural a ele. Para minha surpresa aceitou e me propôs que eu fosse o seu vice-presidente - recorda o novo presidente da Portela.


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